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Mundial de Clubes

Bateu de frente

27-09-2015 | 03:34
Por Liga Nacional de Basquete

Jogando de igual para igual contra Real Madrid (ESP), Bauru conquista troféu de vice-campeão Mundial e termina torneio com sentimento de dever cumprido

Com derrota na segunda partida da Copa Intercontinental, o Bauru ficou com o vice-campeonato Mundial de Clubes (José Jiménez Tirado/FIBA Americas)

Com derrota na segunda partida da Copa Intercontinental, o Bauru ficou com o vice-campeonato Mundial de Clubes (José Jiménez Tirado/FIBA Americas)

Por muito pouco o basquete brasileiro não conquistou o terceiro título mundial de basquete da história. O Paschoalotto/Bauru venceu o primeiro jogo da Copa Intercontinental contra a equipe do Real Madrid (ESP), lutou até o último minuto do segundo duelo mas não conseguiu fechar o Mundial de Clubes no lugar mais alto do pódio.

“Não perdemos para qualquer time. Perdemos para o Real Madrid, que é uma verdadeira seleção. Colocamos o Bauru no radar do mundo, representamos muito bem o basquete brasileiro, cumprimos nosso trabalho e é isso que a gente tem que levar de bom da Copa Intercontinental”, disse Ricardo Fischer, destaque do Bauru com com 31 pontos de eficiência.

Atrás do placar durante toda a partida deste domingo, não faltaram chances para o Bauru conseguir a reação completa e passar à frente do placar. Em mais de três oportunidades a equipe do técnico Guerrinha conseguiu se recuperar no marcador e empatar o duelo. Porém a equipe do Real Madrid segurou com eficácia a vantagem e fechou a segunda partida da Copa Intercontinental com a vitória e seu quinto título mundial.

“Não podemos tirar nosso mérito na competição. Fizemos duas partidas de igual para igual contra o time que mais venceu títulos europeus e mundiais. É claro que a gente ficou atrás do placar durante todo o segundo jogo, mas sempre estivemos muito próximo de ter a liderança do placar”, comentou Guerrinha, técnico do Bauru.

“É claro que não dá pra ficar feliz com a derrota, mas saímos do Ginásio do Ibirapuera com o sentimento que representamos muito bem a cidade de Bauru e também o basquete brasileiro”, completou o treinador vice-campeão mundial.

Alex Garcia levantou o troféu de vice-campeão Mundial da equipe bauruense (José Jiménez Tirado/FIBA Americas)

Alex Garcia levantou o troféu de vice-campeão Mundial da equipe bauruense (José Jiménez Tirado/FIBA Americas)

Mesmo sem o título mundial, não tem como tirar o mérito do Bauru nesta Copa Intercontinental. Depois de vencer seus dois primeiros títulos internacionais na última temporada (Liga Sul-Americana e Liga das Américas), a equipe bauruense novamente representou muito bem o basquete brasileiro em uma competição internacional.

Após a disputa da Copa Intercontinental, a equipe do técnico Guerrinha se concentra para disputar mais duas partidas históricas para a equipe. Nas próximas semanas, o Dragão da Cidade Sem Limites viaja para os Estados Unidos para enfrentar as equipes do New York Knicks, no Madison Square Garden, no dia 07 de outubro, e o Washington Wizards, na Verizon Arena, no dia 11.

“Foi por muito pouco. Conseguimos jogar de igual para igual contra o Real, mas algumas falhas, principalmente nos rebotes ofensivos, mataram nosso time. Creio que nosso time poderia ter sido um pouco melhor hoje. Vencemos o primeiro, falhamos no começo do segundo jogo, conseguimos arrumar isso no decorrer da partida mas infelizmente não conseguimos o título mundial”, declarou o ala Alex Garcia, do Bauru.