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Liga Ouro

A sériedos gringos

20-05-2019 | 09:46
Por Liga Nacional de Basquete

Duelo entre trios de norte-americanos em alta agita decisão da Liga Ouro entre São Paulo e Unifacisa; saiba quem são

As Finais da Liga Ouro 2019 irão começar. Valendo o título da competição, São Paulo e Unifacisa realizam o Jogo 1 da finalíssima já nesta terça-feira (21/05), às 20 horas, no Ginásio do Morumbi.

E no confronto que vale a conquista do campeonato, ambas equipes têm uma coisa em comum: um trio de gringos decisivos. Quer saber quem são? Confere aí:

São Paulo – Jones, Stocks e Benjamin

Segundo colocado na fase de classificação, o São Paulo passou pelo Campo Mourão nas semifinais e chegou à decisão da Liga Ouro, principalmente, com as grandes atuações do trio de gringos formado pelos norte-americanos Jalen Jones, Deonta Stocks e Kyle Benjamin.

Ofensivamente, a importância do trio para o tricolor paulista tem sido tamanha que juntos eles contribuem, em média, com 57,8% dos pontos da equipe até aqui no mata-mata – média de 52,4 pontos do trio de 90,6 do São Paulo por partida nesses playoffs.

Com apenas 23 anos, o ala/armador Jalen Jones, que atuava pela Universidade Texas-Arlington (EUA), é o principal cestinha do São Paulo na competição – média de 18,5 pontos por jogo (2º no ranking geral).

Além disso, o jogador também está com tudo nesses playoffs e foi essencial na série semifinal contra o Campo Mourão – médias de 24,6 pontos, 7,0 rebotes, 4,8 assistências e 26,6 de eficiência nos cinco jogos.

Decisivo demais o gringo do São Paulo, não é mesmo?

Jones é o principal cestinha do São Paulo nos playoffs (Rubens Chiri/SPFC)

+Estatísticas completas do São Paulo na Liga Ouro

Já o armador Deonta Stocks, que jogou o NBB CAIXA 2018/2019 pelo Vasco e chegou no inicio do segundo turno, demonstra a cada dia toda a sua versatilidade dentro de quadra com a camisa do São Paulo. O armador é o segundo maior cestinha do tricolor, com média de 16,5 pontos por jogo, e o primeiro no quesito assistência, com média de 4,4 por partida.

No mata-mata, os números do norte-americano impressionam ainda mais: médias de 20,2 pontos, 6,0 rebotes, 5,6 assistências e 20,2 de eficiência em cinco jogos de mata-mata.

Assim como na foto, o gringo chegou voando no tricolor, hein…

Stocks tem sido uma grande arma do São Paulo na competição (Miguel Schincariol/SPFC)

Por último, o pivô Kyle Benjamin, que veio do Liepaja, da Letônia, é outro que tem dado conta do recado. Com médias de 7,6 pontos, 7,5 rebotes e 12,3 de eficiência na temporada, o jogador é uma peça essencial na engrenagem do elenco tricolor e, sempre que acionado, contribui bem nos dois lados da quadra.

Para Cláudio Mortari, treinador do São Paulo, os gringos já estão bem adaptados com a equipe.

“Eles chegaram em cima da hora, praticamente “dentro da hora”, enquanto a competição rolava. Agora, eles já estão mais adaptados e mais ligados do que estavam. Estão bem e têm nos ajudado bastante”, disse o comandante.

Unifacisa – Okorie, Reggie e Barnes

Na Unifacisa, o trio de gringos formado pelos norte-americanos Okorie, Reggie e Barnes é quem tem definido os jogos para equipe de Campina Grande até aqui na competição.

Em média, o trio contribui com 62,3% dos pontos da equipe nesses playoffs –  média de 49,7 pontos anotados por jogo do trio de 79,7 pontos da Unifacisa por partida.

O ala Nick Okorie, que veio do Vasco no início do segundo turno da competição, se tornou uma das peças fundamentais do time de Campina Grande.

Com médias de 17,3 pontos, 3,5 rebotes, 2,2 assistências e 13,3 de eficiência em seis jogos nesse mata-mata, o norte-americano foi essencial na campanha até as Finais.

Assim como diria Rômulo Mendonça, Okorie está sendo um “doutrinador selvagem” com a camisa da Unifacisa…

Okorie foi essencial para a classificação da Unifacisa sobre o Londrina (Daniel Ney/Unifacisa)

+Estatísticas completas da Unifacisa na Liga Ouro

Já o ala/pivô Reggie, campeão da última Liga Ouro com o Corinthians, tem mostrado também todo o seu potencial com a camisa da Unifacisa, especialmente nesses playoffs – médias de 14,8 pontos, 9,7 rebotes e 15,0 de eficiência.

Por último, o armador Nate Barnes, que atuou na última Liga Ouro pelo Macaé, é outro que assumiu o protagonismo na equipe e cresceu nos playoffs: médias de 17,6 pontos, 2,8 rebotes, 2,4 assistências e 11,8 de eficiência.

Tá jogando o fino o maestro de Campina Grande, não é, torcida paraibana?

O norte-americano Barnes é outro que cresceu nos playoffs (Daniel Nery/Unifacisa)

Eduardo Schafer, treinador da Unifacisa, enalteceu as boas atuações do trio, mas reforça o bom jogo coletivo da equipe.

“Realmente eles têm puxado os pontos ofensivos do nosso time. Eles têm feito grandes jogos e já conhecíamos o potencial dos três. Inclusive, mesmo com a chegada do Okorie e do Reggie no segundo turno, fizemos algumas mudanças e eles têm somado bastante. Quero frisar não só as atuações dos três, mas a do grupo de forma geral”, disse o comandante, que completou.

“O time tem jogado coletivamente, mesmo com a pontuação maior dos três americanos. O restante da equipe tem se dedicado bastante e joga para o time. Às vezes não só com uma boa pontuação, mas com uma boa defesa e outros fundamentos essenciais, como rebote, roubo de bola e assistência”, finalizou.

+ Técnicos analisam a série entre São Paulo e Unifacisa

O calendário das Finais

Jogo 1 – 21/05 (Terça-feira), às 20 horas, no Ginásio do Morumbi, em São Paulo

Jogo 2 – 23/05 (Quinta-feira), às 20 horas, no Ginásio do Morumbi, em São Paulo’

Jogo 3 – 26/05 (Domingo) – às 19h30, na Arena Unifacisa, em Campina Grande

Jogo 4* – 28/05 (Terça-feira), às 19h30, na Arena Unifacisa, em Campina Grande

Jogo 5* – 31/05 (Sexta-feira), às 20 horas, no Ginásio do Morumbi, em São Paulo

*Se necessário