#JOGAJUNTO

NBB Caixa

LNB define calendário e regras dos playoffs para o próximo NBB

08-08-2009 | 03:34
Por Liga Nacional de Basquete

Clubes antecipam prazo para inscrição, marcam data do início da competição e aperfeiçoam regulamento da segunda edição do NBB

São Paulo – A Liga Nacional de Basquete (LNB) definiu novo prazo para a inscrição das equipes para a segunda edição do Novo Basquete Brasil (NBB). Em reunião técnica realizada em São Paulo, a LNB antecipou para o dia 14 de agosto o limite para que os times apresentem suas candidaturas – uma avaliação técnico-financeira será feita antes da confirmação dos times que disputarão o NBB.

O início do campeonato será na primeira semana de novembro, evitando coincidência com o calendário da Liga Sul-Americana, da qual participarão Flamengo, Pitágoras/Minas e Universo/BRB/Financeira Brasília. O NBB é organizado pela LNB, em parceria com a Rede Globo, com patrocínio da Eletrobrás e Spalding.

“Estamos atentos para ajustar detalhes às necessidades. Tivemos um sucesso surpreendente na primeira edição e continuamos aperfeiçoando a LNB de maneira cada vez mais profissional”, diz Kouros Monadjemi, presidente da Liga. Pela nova programação, o torneio termina, no máximo, dia 31 de maio. Antes do início da Copa do Mundo de futebol da África, em 2010.

Representantes de 15 clubes participaram da reunião, que também definiu mudanças no regulamento do NBB. Foi confirmado um novo sistema classificatório para os playoffs – sempre em séries melhor-de-cinco. A partir desta edição, apenas os quatro primeiros colocados da fase de classificação asseguram vaga direta na fase dos mata-mata. As equipes que ficarem entre a 5ª e 12ª colocações disputarão uma série melhor-de-cinco jogos pelas quatro vagas remanescentes, com os seguintes cruzamentos: 5º x 12º, 6º x 11º, 7º x 10º e 8º x 9º.

O cruzamento das quartas-de-final será definido após a reclassificação dos times. O pior colocado da fase de classificação que vencer nesse playoff enfrentará o primeiro colocado (da fase de classificação).

Para as equipes, o novo sistema de playoffs beneficiará os participantes. “É uma chance a mais para os times e complementa a competição. O formato de disputa da edição anterior foi muito bom, mas esta alteração ajuda a apurar melhor os classificados”, avalia o técnico Hélio Rubens, do Vivo/Franca, sétimo colocado na primeira edição do NBB.

Marco Antonio Aga, cujo Amigão/Andorinha/Assis foi 11º colocado, concorda. “Isto dá oportunidade de os times participarem mais dos playoffs. Serve para motivar e incentivar os clubes”, completa.

Durante a reunião, as equipes optaram por manter o revezamento de sedes dos jogos na fase dos mata-mata – primeiro confronto na casa da equipe com a pior campanha e os dois seguintes na quadra do melhor classificado. Se necessário, o quarto jogo volta para o ginásio do pior colocado na tabela e o quinto no de melhor campanha.

A novidade é que no playoff final, as partidas decisivas terão mando da LNB. Assim, se o terceiro jogo da série, por exemplo, puder definir o campeão o mando será da LNB e a capacidade mínima do ginásio deve ser de 4 mil torcedores.

Na primeira edição, o NBB teve 237 jogos disputados com público total de 593.847 torcedores. As finais atraíram 63.847 pessoas, com média de 12.769 por partida. O recorde de público foi 16 mil pessoas, no confronto entre Universo e Flamengo, dia 1 de maio, em Brasília.

Local da Comunicação