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NBB Caixa

Obstáculo à frente

01-12-2015 | 08:15
Por Liga Nacional de Basquete

Vindo de vitória fora de casa, Minas recebe o embalado Mogi, dono de quatro vitórias seguidas, nesta quarta-feira, com transmissão ao vivo via WEB;

Buscando manter a sequência de vitórias no NBB 2015/2016, Decisão Engenharia/Minas e Mogi das Cruzes/Helbor se enfrentarão nesta quarta-feira (02/11), pela edição 2015/2016, em Belo Horizonte (MG), às 19h30 (horário de Brasília). Enquanto o time paulista vem embalado por quatro resultados positivos seguidos, o Minas reencontrou o caminho dos triunfos no último jogo e luta para vencer duas seguidas pela primeira vez na temporadas;

Após dois duelos sem sucesso, contra Universo/Vitória, em Salvador, e para o Paschoalotto/Bauru, em casa, o Minas foi à Fortaleza enfrentar o Solar Cearense e saiu com o triunfo, por 69 a 64. O ala porto-riquenho Isaac Sosa, do Minas, foi crucial para a vitória mineira. Com 30 tentos (em 39 tentados), em um aproveitamento superior a 76%, o jogador alcançou 28 pontos de eficiência e superou seu recorde de maior pontuação no NBB.

Com a vitória na capital cearense, o Minas chegou ao segundo triunfo na competição em seis jogos realizados e, caso vença Mogi, dará um grande salto na tabela de classificação.

“É um jogo muito difícil. Na verdade, desses jogos do campeonato, pode ser o mais difícil. Para nós, realmente, vai ser uma boa prova de fogo. É uma equipe que, por dois anos seguidos, foi semifinalista do NBB, que continuou com a base, que está junta há dois, três anos”, disse o experiente pivô Shilton, do Minas.

Esta partida pode ser a primeira com resultado positivo para equipe do técnico Cristiano Gama dentro de casa. As duas vitórias do clube na atual temporada do NBB foram contra o Banrisul/Caxias Basquete, no Sul do país, e diante do Basquete Cearense, em Fortaleza.

“Eles (Mogi) tem um bom entrosamento. O maior desafio vai ser parar uma equipe que é muito bem entrosada, que tem muita qualidade ofensiva. Vai ser uma prova de fogo, vamos ver se vamos firmar o nosso bom momento defensivo”, completou Shilton.

Danilo Siqueira, do Minas

Minas venceu os nordestinos na última partida e chegou à duas vitórias na competição (LC Moreira/Divulgação)

A situação do Mogi é bem diferente. Com apenas uma derrota no campeonato diante do Basquete Cearense no primeiro jogo do NBB 2015/2016, a equipe mogiana mudou sua postura e não perdeu mais nenhuma partida no campeonato desde então.

Ao todo, foram quatro vitórias seguidas, primeiro. Em pleno Ginásio de Cajazeiras, o Mogi derrotou o Vitória e, depois, em casa, venceu o Banrisul/Caxias do Sul, EC Pinheiros e Rio Claro Basquete. Esta próxima partida, em Belo Horizonte, marca uma série de três jogos fora de casa pelo maior campeonato brasileiro de basquete.

“A gente treina todos os dias buscando sempre uma melhor performance. A gente nunca pode estar satisfeito. Apesar das nossas vitórias, sempre podemos detectar falhas para corrigirmos. E a gente sabe que teremos jogos muito mais difíceis pela frente”, revelou o treinador do Mogi.

Shamell pode atingir marca história na partida desta quarta (Antonio Penedo-Mogi/Helbor)

Shamell pode atingir marca história na partida desta quarta (Antonio Penedo-Mogi/Helbor)

E muito desse retrospecto positivo é devido a presença dos norte-americanos Shamell e Tyrone. Juntos, os alas combinam para 30,8 pontos por jogo, 14,2 rebotes de média e 5,2 assistências em cada partida. A proteção do garrafão e a própria pontuação mogiana se dão muito pelo desempenho destes dois jogadores.

“O Minas é uma equipe jovem, que vai correr muito e jogar forte. Conheço alguns jogadores, mas não é um time de muitos nomes e sim de muita qualidade. Mas nosso foco é em nós mesmos. Não vai ser um jogo fácil, mas nós precisamos da vitória e ter respeito ao adversário. Nós ainda estamos nos encaixando como grupo e também com o técnico novo. Mas devemos enfatizar o jogo coletivo e ter postura, atitude e foco durante os 40 minutos. Quem estiver na quadra precisa dar o seu máximo”, disse o cestinha mogiano Shamell.

Ainda sobre Shamell, o norte-americano pode atingir uma marca histórica no duelo. Faltam apenas três tiros longos para o jogador chegar a marca de 600 bolas de 3 pontos no NBB e se tornar apenas o segundo atleta a alcançar a marca – até o momento apenas o ala/armador Marcelinho Machado, do Flamengo, conseguiu o feito.