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Mundial de Clubes

Prazer, Pinheiros!

05-10-2013 | 12:21
Por Liga Nacional de Basquete

Antes sem muitas informações sobre o Pinheiros, Olympiacos reconhece bom nível da equipe brasileira após equilíbrio na primeira partida do Mundial

Shamell tenta arremesso para cima de Spanoulis no 1º jogo do Mundial: ala pinheirense foi o cestinha da partida (Samuel Vélez/FIBA Américas)

Antes de chegar ao Brasil, o Olympiacos pouco sabia sobre o que teria pela frente na disputa da Copa Intercontinental de Clubes 2013. Mas após a primeira partida, os atuais bicampeões da Euroliga não só realmente conheceram o Pinheiros/SKY como também viram que se trata de um time qualificado.

O duelo desta sexta-feira no Ginásio Poliesportivo José Corrêa, em Barueri, foi equilibrado e jogado de igual para igual. O clube da capital paulista chegou a assumir a liderança do placar durante o segundo quarto e os gregos tiveram que suar a camisa para levar a melhor na primeira partida da decisão do título mundial de basquete, pelo placar de 81 a 70.

“É o primeiro passo que a gente precisava e foi muito importante a vitória porque não tivemos muito tempo para nos adaptar com a viagem e fuso horário. Não tínhamos informações sobre o time do Pinheiros e vimos que se trata de um bom time. Falta mais um jogo e espero que consigamos render mais em quadra”, reconheceu o ala Stratos Perperoglou, um dos destaques do Olympiacos no jogo, ao anotar 15 pontos.

Durante o jogo, o time pinheirense mostrou aos gregos uma de suas principais armas: os tiros de três pontos. Ao todo, a equipe brasileira converteu dez tiros de longa distância – quatro de Tavernari, quatro de Shamell e dois de Smith – e o Olympiacos reconheceu o poder de fogo dos atuais campeões da Liga das Américas.

“A gente realmente não esperava que eles fossem tentar tantos arremessos de três pontos. É um estilo de jogo que se eles estiverem num bom a dia vai ser difícil de pará-los. E se isso é uma mostra do jogo na América Latina, o Pinheiros demonstra jogar muito bem assim”, completou Perperoglou.

Para sair vencedor e largar na frente na busca pelo título mundial, o time grego precisou mostrar um bom nível de atuação. Para isso, a equipe de Atenas explorou o seu forte jogo de garrafão. Se os brasileiros apostaram nos tiros longos, o Olympiacos teve no jogo interno sua principal força e marcou expressivos 46 pontos na zona pintada, contra apenas 16 tentos dos brasileiros no garrafão

Após 1º jogo, técnico grego Georgios Bartzokas fez muitos elogios ao time do Pinheiros (Samuel Vélez/FIBA Américas)

“O Pinheiros é um time que tem como preferência o jogo nos alas, nos arremessos e eles jogam muito bem assim. Na realidade, para vencer, nosso time se sobressaiu na altura em relação ao Pinheiros. E exploramos bem isso no jogo”, reconheceu o técnico grego Georgios Bartzokas.

Conhecido por ser um dos times com um dos melhores trabalhos defensivos de todo o planeta, o Olympiacos teve muitas dificuldades para marcar o Pinheiros, principalmente o ala Shamell. O norte-americano teve um alto aproveitamento nos arremessos e deixou a quadra como o principal cestinha da partida, com 26 pontos.

“Shamell é realmente um bom pontuador e me causou uma boa impressão. Mas sempre vejo o time adversário como um todo. Vi que é um time bastante preparado e trabalhou muito bem o ritmo de jogo deles na partida”, exaltou o comandante grego.

Pinheiros e Olympiacos voltam à quadra do Ginásio Poliesportivo José Corrêa neste domingo, às 11h30 (de Brasília), novamente com transmissão ao vivo do canal Fox Sports. Para ficar com o título mundial, o time brasileiro terá que vencer o duelo por 12 ou mais pontos. Enquanto isso, os gregos podem perder por até pontos de diferença que ainda assim ficam com o troféu de campeão.