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25-01-2018 | 02:31
Por Liga Nacional de Basquete

Campeão da Sul-Americana em 2016, "experiente" Mogi volta ao cenário internacional na busca pelo inédito título da Liga das Américas

Com praticamente o mesmo elenco, Mogi ganhou a Liga Sul-Americana em 2016 (FIBA/Divulgação)

Não é de hoje que o Mogi das Cruzes/Helbor se firmou como uma das principais potências não só do basquete brasileiro, mas como de todo o continente. Campeão da Liga Sul-Americana em 2016, a equipe iniciará a caminhada atrás de outro e mais importante troféu: o da Liga das Américas.

Convidado pela FIBA Américas para o torneio, Mogi está no Grupo B, que será disputado a partir da próxima sexta-feira, na cidade de Talca, no Chile. Na briga por um lugar na próxima fase, os mogianos terão a companhia do Paulistano/Corpore e também do San Lorenzo (ARG) e do anfitrião Español de Talca (CHI) – os dois melhores colocados se classificam.

A estreia dos mogianos será diante do San Lorenzo, na sexta (26/01), às 20 horas (de Brasília). Depois, no sábado, a equipe fará o duelo brasileiro com o Paulistano, também às 20 horas. Na rodada final, no domingo, o rival será o Español de Talca, às 22h30. Os três jogos terão transmissão ao vivo do canal SporTV 3.

“O San Lorenzo, o Paulistano e o Mogi são três equipes que disputam ligas fortes e campeonatos internacionais, têm plantel experiente. Já a equipe do Chile não disputa uma liga forte, mas joga em casa, conta com a base dos estrangeiros e alguns jogadores chilenos com qualidade, que jogam fora e dentro, e vão fazer de tudo para surpreender”, disse o técnico Guerrinha.

“Acredito que as três equipes devem brigar palmo a palmo, de igual para igual. Vai depender muito do dia, do momento, do jogo. Com certeza, é um grupo muito forte”, completou o comandante mogiano.

Mogi chegou até o Final Four da LDA 2016, mas acabou superado pelo Guaros (FIBA/Divulgação)

Um dos grandes trunfos do Mogi para uma boa campanha no principal torneio interclubes do continente está na experiência do elenco em jogos internacionais. Esta será a segunda participação da equipe na Liga das Américas – a outra foi em 2016.

Com praticamente a mesma base do atual elenco, a equipe foi até o Final Four daquela Liga das Américas, após cinco vitórias e apenas uma derrotas nas duas primeiras fase do torneio. O resultado final foi o terceiro lugar após perder para o Guaros de Lara em uma das semifinais e vencer o Flamengo na disputa pelo bronze.

Já na Liga Sul-Americana, segunda competição mais importante das Américas, o currículo mogiano é ainda mais valioso. Antes de ser campeão do torneio em 2016 e garantir um inédito título para sua galeria, a equipe chegou duas vezes seguidas ao Final Four da competição (2014 e 2015).

“A nossa equipe tem experiência internacional e sabe que a Liga das Américas é um torneio diferente, com maneira de jogar diferente daqui do Brasil e, com certeza, a experiência e a leitura de jogo vão nos ajudar bastante”, completa o ala Guilherme Filipin.