#JOGAJUNTO

NBB Caixa

MVP da eficiência

02-06-2018 | 06:28
Por Liga Nacional de Basquete

Eficiente e produtivo: "válvula de escape" do Paulistano, pivô Guilherme Hubner é eleito MVP das Finais do NBB CAIXA

Que honra: Hubner recebeu o troféu de MVP das Finais das mãos do lendário Amaury Pasos, bicampeão mundial pela Seleção (Fotojump/LNB)

Em meio ao grande jogo coletivo do Paulistano/Corpore, a escolha do MVP das Finais do NBB CAIXA ficou ainda mais difícil. Muitos candidatos estavam aptos para a escolha, mas apenas um poderia levar o troféu para casa. A definição veio pelo ranking de eficiência e o pivô Guilherme Hubner ficou com o posto de jogador mais valioso da série decisiva.

Depois de um Jogo 1 discreto – com apenas dois pontos -, Hubner teve grandes atuações nos três jogos seguintes e fechou a série com médias de 11,7 pontos e 6,2 rebotes. Nas três últimas partidas, os números do camisa 77 foram de 15,0 pontos e 7,6 rebotes.

+Veja como foi a vitória do título do Paulistano sobre o Mogi

“Eu estava focado em jogar basquete. Não queria ser o MVP, mas sim ajudar meu time e fazer meu trabalho em quadra. O Gustavo determinou algumas funções específicas para mim na série e estava focado em executar tudo o que ele pediu”, disse Hubner.

“Claro que estou muito feliz com esse troféu. Mas quero parabenizar toda a equipe por esse trabalho. Somos como uma família e agora entramos para a história. Não posso deixar de agradecer ao Gustavo, que é um dos melhores técnicos que eu já tive”, completou o MVP das Finais.

No alto de seus 2,09m de altura, Hubner tem nas bolas de 3 um dos principais trunfos de seu jogo. Nos quatro jogos das Finais, o pivô converteu 10 arremessos em 19 tentativas (53% aproveitamento) e funcionou como uma válvula de escape para a equipe da capital paulista.

Na temporada toda, o aproveitamento foi de 40,7% – o melhor de sua carreira –, com 35 acertos em 86 tentativas. As 35 bolas convertidas também são o recorde de sua carreira e representam mais do que o atleta converteu nas duas temporadas anteriores juntas – 14 e 17, respectivamente, e 31 no total.

“O Gustavo é um cara que conversa muito com os jogadores e sempre tenta corrigir nossos defeitos. Agradeço muito a ele por esse estilo de jogo que tenho hoje. Não sou um cara de olhar muito os números e sempre me preocupo em ajudar o time, seja pegando rebotes, seja na defesa ou metendo bolas de 3”, explicou o pivô.

Aos 31 anos, Hubner disputou todas as edições do NBB CAIXA e o Paulistano é sua quarta equipe diferente. Antes atuou por Minas (quatro temporadas), Limeira (uma) e Liga Sorocabana (duas). Mas a carreira quase foi interrompida precocemente.

Ainda garoto, o agora campeão do NBB CAIXA perdeu sei pai, um de seus maiores incentivadores. Pouco tempo depois, outra perda significativa. Uma espécie de braço direito de Guilherme, o irmão mais velho também faleceu.

“Foram duas perdas irreparáveis na minha vida. Perdi meu pai muito cedo e depois foi a vez do meu irmão, que era meu braço direito. Naquele momento eu realmente pensei em abandonar o basquete, mas muitas pessoas que gostam de mim, principalmente a minha mãe, me deram forças para continuar e agora estar aqui para ser campeão do NBB”, concluiu Hubner.

+Guerreiro Jhonatan: das dificuldades ao título do NBB CAIXA
+Futuro antecipado: “irmãos” Lucas e Yago comandam vitória do título do CAP

O NBB CAIXA é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB), em parceria com a NBA, e conta com o patrocínio master da CAIXA, os patrocínios da SKY, INFRAERO, Avianca, Nike, LG, Penalty e Wewi e os apoios do Açúcar Guarani e do Ministério do Esporte.