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Top 9 – Alas/armadores

24-10-2016 | 07:46
Por Liga Nacional de Basquete

MVP’s, cestinhas e “multifuncionais”: confira quem são os nove principais ala/armadores em mais uma da série Top 9 do NBB CAIXA 2016/2017

Depois da série Top 9 ser aberta com os armadores, chegou a vez dos nove principais alas/armadores serem exibidos aos amantes do basquete brasileiro. Na lista (em ordem alfabética), estão atletas que já foram MVP’s e cestinhas da competição e também jogadores que exercem diversas funções dentro da quadra.

+Saiba mais: confira o Top 9 de armadores da temporada 2016/2017 do NBB CAIXA

O NBB CAIXA é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB), em parceria com a NBA, e conta com o patrocínio master da CAIXA, o patrocínio da SKY e os apoios do Ministério do Esporte e da Avianca.

Alex Garcia, do Bauru

Alex, “o Brabo”, é Top 10 em praticamente todos os fundamentos do NBB CAIXA (Caio Casagrande/Bauru Basket)

– Alex Garcia (Gocil/Bauru Basket)

Um dos maiores jogadores da história do NBB CAIXA, Alex Garcia jamais poderia ficar fora de qualquer lista desse tipo. O ‘Brabo’ carrega em sua bagagem na competição nada menos que seis Finais, três títulos, seis troféus de Melhor Ala, um de MVP e oito de Melhor Defensor.

Mas não é só o currículo que faz de Alex uma peça fundamental em sua equipe. Inteligência, experiência e dedicação fazem do camisa 10 um verdadeiro líder no elenco, um papel de total valia no grupo que quer brigar por seu primeiro título do NBB CAIXA. Diferente da maioria dos alas/armadores, ele pode desempenhar também as posições 2 e 3, mesmo tendo apenas 1,92m de altura – compensados com sua assustadora e interminável força física.

Alguns números mostram o quão completo e monstruoso é Alex Garcia, que está no Top 10 de todos os fundamentos do basquete: Pontos (3º), Rebotes (7º), Assistências (5º), Bolas de 3 pontos (9º), Bolas de 2 pontos (7º), Lance Livre (1º), Roubos de bola (3º) e Tocos (6º). Será que vem mais uma grande temporada do Brabo por aí?

– Betinho (Campo Mourão Basquete)

O Campo Mourão entrará em sua temporada de estreia com um reforço de extrema qualidade: o ala/armador Betinho. Com 1,95m de altura, o jogador pode exercer diversas funções dentro de quadra e tem muitos atributos que o colocam nesta posição: controle de bola, leitura de jogo, boa visão e ótima capacidade de pontuar.

Há algumas temporadas Betinho teve seu lado armador desencadeado pelo São José, onde desempenhou a função com tamanha eficiência quando precisou. Agora no Campo Mourão, o jogador, que disputou todas as edições do NBB CAIXA e tem passagens por Limeira, Paulistano, Minas, São José e Caxias, pode acrescentar muita qualidade ao elenco e dar mais opções ao técnico Emerson de Souza.

Além de armar e finalizar, Betinho pode também exercer a função de ala 3 – fazendo parte, talvez, de uma composição pouco mais baixa dentro da quadra. Portanto, se contratou um atleta da posição 2, o representante do Estado do Paraná ganhou um armador (1), um ala/armador (2) e um ala (3) em um só atleta.

David Jackson, do Vasco, e Marquinhos, do Flamengo

De volta ao NBB CAIXA, o MVP de 13/14, “DJ”, tem tudo para ser um dos grandes nomes desta edição (Paulo Fernandes/Vasco.com.br)

– David Jackson (Vasco da Gama)

Em sua terceira passagem pelo Brasil, o norte-americano David Jackson retornou ao NBB CAIXA tendo no currículo nada menos que um troféu de MVP da edição 2013/2014 e dois troféus de Melhor Estrangeiro (2013/2014 e 2014/2015).

Agora com a camisa do Vasco da Gama, o ala/armador, que tem passagem por Flamengo e Limeira, mostrou na pré-temporada 2016/2017 que tem tudo para ser um dos grandes nomes do maior campeonato do basquete brasileiro novamente.

Sempre decisivo e dono de um arremesso mortal, Jackson encantou a todos com seu estilo de jogo nas três temporadas que atuou por aqui e teve médias de 17,6 pontos por jogo. Ainda por cima, é dono do melhor aproveitamento de 3 pontos da história – 46,5%. O que podemos esperar de DJ na nona edição do NBB CAIXA?

Deryk, do Brasília

Deryk foi o líder em bolas de 3 pontos e o Jogador Que Mais Evoluiu do último NBB CAIXA (Divulgação/FIBA Américas)

– Deryk Ramos (UniCEUB/Cartão BRB/Brasília)

Ele teve uma evolução meteórica na temporada passada e promete ser um dos grandes nomes do Brasília no NBB CAIXA 2016/2017. Mais jovem desta lista, Deryk Ramos, de 22 anos, está em constante ascensão e não para de crescer.

Depois de ganhar o prêmio de Destaque Jovem em 2013/2014 com a camisa do Limeira, o atleta se transferiu para o esquadrão da capital federal e foi uma das maiores surpresas do último NBB CAIXA, em que passou a ser mais finalizador do que armador e ficou com o troféu de Jogador Que Mais Evoluiu.

Com tamanha confiança e mão fervendo nos arremessos, Deryk deixou de ser um garoto e se tornou “o cara” de uma das maiores potências do NBB CAIXA. No título da Liga Sul-Americana, foi o grande destaque e ficou com o troféu de MVP. Já no NBB CAIXA, foi o líder em bolas de 3 do campeonato (2,95 por jogo) e ainda ganhou o prêmio de maior evolução. Será que vem mais prêmio por aí?

– Duda Machado (Solar Cearense)

Bicampeão do NBB CAIXA com o Flamengo, Duda Machado chegou ao Solar Cearense na temporada passada e mostrou que se sentiu à vontade em solo nordestino. Com ótimo arremesso e capacidade de improviso também na armação, o experiente atleta de 34 anos foi um dos grandes nomes da equipe na temporada passada e provou que pode fazer história mais uma vez com a camisa do Carcará.

Com média de 13,2 pontos por partida, Duda foi o cestinha do esquadrão do técnico Alberto Bial, que fez a melhor campanha de sua história no NBB CAIXA ao terminar a primeira fase no G-4 e ir às quartas de final pela primeira vez. Além disso, o camisa 10 foi dono da terceira melhor média de bolas de 3 do campeonato (2,56 por jogo) e ainda faturou o inédito título do Torneio dos 3 pontos do Jogo das Estrelas 2016.

Premiação de Duda Machado

Cestinha do Solar Cearense na última temporada, Duda é o atual campeões do Torneio dos 3 pontos do NBB CAIXA (Fotojump/LNB)

Com vasto currículo de Seleção Brasileira e grandes clubes, Duda Machado chega para sua nona temporada do NBB CAIXA sendo o sexto atleta com mais bolas de 3 pontos na história da competição, com 1493 – sete para 1.500. Além disso, o jogador está a 25 pontos da marca de 3.000 no campeonato – 17º maior cestinha de todos os tempos do NBB CAIXA.

– Gui Deodato (Rio Claro Basquete)

Há tempos que Gui Deodato deixou de ser um garoto para se tornar um dos grandes alas do NBB CAIXA. Nascido e criado em Bauru, o atleta deixou a equipe de sua cidade natal depois de sete temporadas por lá para exercer um papel de protagonista no Rio Claro. E correspondeu muito bem.

Gui Deodato, do do Rio Claro

Gui Deodato foi o cestinha do Rio Claro na temporada passada (Luiz Pires/LNB)

Aos 25 anos, Gui obteve as maiores médias de pontos (15,0), rebotes (2,9), assistências (2,58), eficiência (11,9) e minutos (34,1) de suas oito temporadas no NBB CAIXA: 15,0 pontos por jogo. Suas grandes atuações chamaram a atenção do técnico Gustavo De Conti, que o convocou para a Seleção Brasileira que disputou o Campeonato Sul-Americano da Venezuela 2016.

Apesar de se sobressair pelo bom arremesso de fora, Gui também exerce a posição de ala (3), devido à sua força física e envergadura. Desta forma, o camisa 9 pode desempenhar diversas funções dentro de quadra, inclusive com extrema qualidade defensiva, seja marcando um armador, um chutador ou um ala grande.

– Holloway (EC Pinheiros)

A cada ano que passa Desmond Holloway consolida mais seu nome no NBB CAIXA. Desde 2012/2013 no Brasil, o norte-americano disputou quatro temporadas por aqui e neste período conquistou feitos expressivos, como o prêmio de Cestinha da edição 12/13, uma Final em 13/14 e nada menos que quatro Jogos das Estrelas pelo NBB Mundo.

Depois de duas vitoriosas temporadas pelo Paulistano, Holloway “pulou o muro” e foi para o rival Pinheiros, onde atuará pelo segundo ano consecutivo. No primeiro, manteve o posto de “top scorer” e foi o cestinha da equipe, com média de 17,03 pontos, a terceira melhor do campeonato.

Muito ágil e cheio de recursos no ataque, o norte-americano se sobressai com sua velocidade e facilidade de infiltração, além de possuir um arremesso de 2 pontos letal, que poucas vezes ele erra. Ao lado de seu compatriota Corderro Bennett, Holloway formou uma das duplas mais efetivas do NBB CAIXA.

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Cestinha e Cestinha: Neto e Holloway agora atuam juntos no Pinheiros (Ricardo Bufolin/ECP)

– Neto (EC Pinheiros)

Com vasto currículo no NBB CAIXA, Neto vai para sua nona participação na competição por seu quinto clube diferente, agora em uma situação um tanto quanto inusitada. Depois de ser cestinha da última edição pela Liga Sorocabana (19,1 pontos por jogo), o ala/armador disputou boa parte do Campeonato Paulista 2016 como reserva de sua nova equipe.

Mas é aí que aparece a versatilidade e a eficiência do jogador, que mesmo saindo do banco acrescenta tamanha qualidade e intensidade ao clube pinheirense, que algumas vezes chega a atuar com a ousada formação com Bennett, Neto e Holloway dentro de quadra.

Apesar de ter como forte a finalização, o novo camisa 3 também pode jogar como armador no ataque. Já na defesa, inferniza a vida de qualquer um que estiver em sua frente. Por essas e outras que Neto tem tudo para fazer outro grande NBB CAIXA.

– Ronald Ramon (Flamengo)

Depois de cinco longas temporadas com a camisa do Limeira, Ronald Ramon chegou ao Flamengo na última edição do NBB CAIXA e caiu como uma luva no elenco comandado pelo técnico José Neto. Dono de um arremesso mortal e boa capacidade de armação, o dominicano teve papel essencial no quinto título rubro-negro na competição e pode ser uma das grandes armas da equipe nesta temporada.

Com 1,86m de altura, o jogador chegou a atuar como armador em diversas oportunidades em sua trajetória no NBB CAIXA, mas seu letal arremesso de fora o fez exercer a função de ala/armador (2), posição em que atuou em boa parte dos jogos pelo Flamengo. Seus tiros longos fizeram a diferença para o clube da Gávea, que contou com atuações marcantes de Ramon nas semifinais contra Mogi e também nas Finais contra o Bauru.

Na pré-temporada de 2016/2017, o armador Ricardo Fischer se lesionou e por isso Ramon passou a atuar na posição 1 no Estadual e no torneio Super Four Rio-Nordeste. Mas mesmo com este cenário, a efetividade do dominicano é nítida e é exatamente isso que faz do dele um jogador bastante completo, que pode ser um dos grandes nomes do rubro-negro carioca no NBB CAIXA 2016/2017.

Ronald Ramon, do Flamengo, e Tatu, do Rio Claro

Ronald Ramon caiu como uma luva no Flamengo e foi um dos grandes nomes do pentacampeonato do NBB CAIXA (João Pires/LNB)