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Seleção Brasileira

Santa benção

28-11-2017 | 05:08
Por Liga Nacional de Basquete

Presença ilustre na Arena Carioca 1, Oscar Schmidt elogia atuação da Seleção Brasileira, enaltece jovens e convoca torcida para próximos jogos

A Arena Carioca 1 recebeu um ótimo público para o duelo jogo do Brasil contra a Venezuela, que marcou a estreia da nossa Seleção diante de sua torcida nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2019. Mas no meio de tanto torcedores, um em especial iluminou as arquibancadas como ninguém e deu ao espetáculo um toque de mestre, ou então, de santo. Trata-se do lendário Oscar Schmidt, o “Mão Santa”.

Um dos maiores nomes da história do basquete brasileiro, Oscar compareceu à partida e gostou bastante do que viu. Em curta declaração à LNB, o ex-atleta destacou o excelente primeiro tempo da equipe do técnico Petrovic, que foi para o intervalo com 19 pontos de vantagem (39 a 20) e acabou vencendo por 72 a 60. Além disso, aproveitou para enaltecer os garotos que entraram e deram conta do recado com a camisa verde-amarela.

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“Gostei muito da Seleção Brasileira. Aproveitamos todas as falhas da Venezuela, que no primeiro tempo veio mandando todas de 3 pontos e só acertaram uma. Abrimos 20 pontos. Gostei muito dos meninos, que entraram e jogaram bem. Vinte pontos na frente não é tão simples de recuperar, tem que meter muita bola e marcar. Então nós administramos bem isso no segundo tempo e ganhamos de 12 pontos que é uma diferença aceitável”, disse Oscar, que completou chamando o público para os próximos jogos da Seleção em fevereiro. “Gostaria que todos que vieram aqui assistir hoje venham também nos jogos em fevereiro”, concluiu o Mão Santa.

Durante a partida entre Brasil e Venezuela, Oscar Schmidt teve seu nome anunciado no ginásio e foi calorosamente ovacionado pelo público presente. Ao final do duelo, a lenda do basquete brasileiro atendeu aos fãs, tirou fotos e deu autógrafos a quem conseguiu. De quebra, se encontrou com o ídolo rubro-negro Zico, ex-jogador do Flamengo e da Seleção Brasileira de Futebol, em momento para lá de estrelado.

Com a camisa da Seleção Brasileira, Oscar disputou três Copas do Mundo e é o 2o jogador que mais vezes vestiu a camisa verde-amarela em Mundiais. Além disso, foi um dos grandes ícones da épica conquista dos Jogos Pan-Americanos de Indianápolis em 1987, título que marcou a geração capitaneada por ele, Marcel de Souza e Cia.

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Pelos clubes, passou por tradicionais equipes como Sírio, Palmeiras, Corinthians e Flamengo, com destaque para o título do Mundial de 1979 pelo Sírio. Além deste, foram três nacionais (Palmeiras em 1977, Sírio em 1979 e  Corinthians em 1996). Ao todo, Oscar é tido como o maior cestinha da história não só do basquete brasileiro, mas do basquete mundial, tendo ultrapassado ninguém menos que o astro da NBA, Kareem Abdul-Jabbar, com 49.703 pontos em 1 613 jogos – média de 30,8 pontos por partida.