#JOGAJUNTO

Liga Ouro / LNB / NBB Caixa

Classe unida

10-06-2015 | 07:08
Por Liga Nacional de Basquete

Participantes do Congresso Técnico pela 1ª vez, fisioterapeutas mostram união em busca de melhorias e contam com dicas do conterrâneo Ale Oliveira, do Brooklyn Nets

Neste ano, o Congresso técnico anual da LNB (Liga Nacional de Basquete) teve uma série de novidades. A principal delas foi a participação de três profissionais da NBA, mas não foi só isso. De maneira inédita, fisioterapeutas e preparadores físicos das equipes do NBB e da Liga Ouro participaram do encontro, realizado nos dias 09 e 10/06 (terça e quarta-feira), em São Paulo (SP).

Uma das classes de profissionais que estiveram pela primeira vez na reunião mostrou muita união. Responsáveis por cuidar da saúde dos atletas e também da prevenção de lesões, os fisioterapeutas já haviam feito um encontro informal durante o último Jogo das Estrelas do NBB, em Franca, e agora puderam aumentar a troca de conhecimentos entre si.

“Estar aqui no congresso foi muito legal e produtivo para nós da fisioterapia. Nós buscamos muito essa troca de experiência e esses dois dias foram fantásticos para nós. Na fisioterapia vários caminhos levam ao mesmo resultado, então quanto mais conhecimento melhor. Estamos sempre em contato, mas com certeza esse debate com cada um falando um pouco sobre seu trabalho foi algo que enriquecerá muito nosso dia-a-dia”, disse Rogério Lourenço, fisioterapeuta do Paschoalotto/Bauru.

Em prol de melhorias, fisioterapeutas do NBB e da Liga Ouro mostram muita união e coleguismo (Divulgação/LNB)

Em prol de melhorias, fisioterapeutas do NBB e da Liga Ouro mostram muita união e coleguismo (Divulgação/LNB)

Firmada no final de 2014, a histórica parceria entre LNB (Liga Nacional de Basquete) e NBA também rendeu frutos para o congresso. Sendo assim, os fisioterapeutas do NBB e da Liga Ouro tiveram um convidado especial para o encontro. Trata-se do brasileiro Alessandro Oliveira, que está há cinco anos trabalhando como fisioterapeuta na liga norte-americana de basquete.

“Foi uma experiência única ter a oportunidade de trocar conhecimento com um profissional da NBA. Nossa classe é unida há cerca de dois anos. Tudo começou através de um grupo de whatsapp, então sempre tentamos fazer catálogos de lesões em todas as temporadas, até pra ter um estudo maior sobre elas e sobre os atletas”, declarou Ótono Filho, responsável pela fisioterapia do Basquete Cearense.

O profissional escolhido pela NBA para agregar conhecimento aos fisioterapeutas do NBB  e da Liga Ouro foi alguém que conhece bem o país. Nascido no Brasil, o fisioterapeuta Alessandro Oliveira, do Brooklyn Nets, é um dos poucos brasileiros que trabalham no staff de equipes da liga norte-americana de basquete.

“Foi uma honra muito grande poder participar deste evento. Só tenho a agradecer à LNB e à NBA pelo convite. Esse tipo de intercâmbio é importantíssimo para todos os profissionais envolvidos no NBB e também para o desenvolvimento de todo o basquete nacional, não só pela minha presença mas como também as participações do Lee e do coach O’Brien”, disse Oliveira, que fez faculdade e mestrado nos Estados Unidos.

Durante o encontro, Alessandro Oliveira mostrou na prática como é seu trabalho na NBA (Divulgação/LNB)

Durante o encontro, Alessandro Oliveira mostrou na prática como é seu trabalho na NBA (Divulgação/LNB)

Com o contato com o profissional da NBA, os fisioterapeutas brasileiros puderam ter a noção de qual a distância do trabalho feito por aqui do que acontece na principal liga de basquete do planeta. E o saldo não poderia ter sido melhor.

“Nosso trabalho não muda muito em relação ao da NBA, é claro que com uma grande diferente na estrutura, mas os fisioterapeutas do Brasil estão em um nível bem alto de trabalho. Pelo que o Alexandre disse, o fisioterapeuta brasileiro se destaca perante aos outros justamente por não ter uma aparelhagem de tão alto nível e por isso acaba se sobressaindo no trabalho manual”, afirmou o cearense Ótono.

“O pessoal daqui é bastante qualificado pelo que pude conversar com eles. Então passei um pouco mais da minha experiência de lá (NBA) que é um pouco diferente. Pudemos bater um papo bem legal e misturar as ideias. O Brasil está cada vez mais se tornando uma referência no basquete mundial e vejo que as coisas estão evoluindo muito bem fora da quadra também”, concordou Alessandro Oliveira, que antes do Nets trabalhou por quatro anos no Atlanta Hawks.