Com grande atuação nos dois lados da quadra, Corinthians não dá chances para o São Paulo, vence o clássico e ultrapassa o rival na tabela de classificação do NBB CAIXA
O Corinthians foi o dono do Majestoso. Nesta terça-feira (04/02), no ginásio do MorumBis, o Alvinegro não deu qualquer chance ao São Paulo no clássico pelo NBB CAIXA e, com uma atuação bastante eficiente dos dois lados da quadra, venceu por 90 a 66. A equipe do técnico Jece Leite devolveu o resultado do primeiro turno no Wlamir Marques e ultrapassou o rival na tabela de classificação. O Tricolor amargou sua sétima derrota consecutiva na temporada.
Victão e Melvin Johnson foram os responsáveis por comandar o ataque do Corinthians no clássico, combinando para 42 pontos (21 + 21). O armador Elinho Corazza também teve uma atuação sólida, terminando o Majestoso com nove pontos, 12 assistências e seis rebotes para 19 de eficiência. “Vencer um clássico como esse para nós vale muito porque, além de conquistar mais uma vitória no segundo turno, nos coloca na frente deles com vantagem de saldo. O mais importante para mim é a maneira como estamos evoluindo como time e jogando de uma maneira muito consistente dos dois lados da qudra, queremos estar cada dia evoluindo um pouco mais pra conquistar essas vitorias importantes e subir na tabela”, afirmou Victão.
Pelo São Paulo, André Góes foi o maior pontuador com 15 pontos, e Vitor Faverani registrou um duplo-duplo (12 pontos e 12 rebotes), em uma partida em que o Tricolor teve apenas poucos momentos de lucidez. “A diferença foi naquele momento em que eles tiveram muito sucesso. Acertaram praticamente todos os arremessos, construíram uma vantagem e tomaram o controle do jogo. Mesmo jogando aqui no MorumBis, eles conseguiram ter o controle das ações, dificultaram muito para nós no ataque, não produzimos ofensivamente e não conseguimos ficar perto do placar para dar aquele bote final. É continuar trabalhando para sair o quanto antes dessa sequência de derrotas”, analisou André Góes.

Victão foi o cestinha do Corinthians no clássico ao lado de Melvin Johnson. Foto: Rubens Chiri/Saopaulofc.net
O Corinthians começou melhor, explorando o comportamento instável da defesa do São Paulo. A equipe alvinegra encontrava cestas fáceis ao entrar no garrafão e também arremessava do perímetro sem contestação. A diferença inicial no placar forçou o primeiro pedido de tempo de Guerrinha. Deu certo. O Tricolor voltou um pouco mais efetivo, dificultou o trabalho ofensivo do rival e anotou uma corrida de 7 a 0. As duas equipes fecharam o primeiro período com uma trocação nas bolas de 3 pontos: Johnson, Victão e Munford pelo lado corintiano, com resposta imediata de Henrique Coelho e Paulo Lourenço.
O segundo período se iniciou da mesma maneira que terminou o primeiro. Bennett converteu um arremesso do perímetro pelo São Paulo e Johnson respondeu de imediato para o Corinthians. O que também se repetiu foram os vacilos do Tricolor, só que desta vez no ataque, perdendo cestas próximas ao aro. A equipe alvinegra não quis nem saber e anotou uma corrida de 15 a 0 para abrir 18 de diferença (40 a 22), na maior vantagem no clássico naquela altura. André Góes até comandou uma reação na parte final do quarto, mas Elinho e Kauan Raymundo, garoto que saiu muito bem do banco, garantiram uma folga de 21 pontos (53 a 32) antes do intervalo.
O São Paulo tinha uma árdua missão. Correr na ladeira, como se costuma dizer quando se está em desvantagem, é sempre mais complicado. E é ainda mais difícil quando se está em uma jornada pouco inspirada. O Tricolor teve apenas lampejos ao longo do terceiro período, enquanto o Corinthians retomava o ritmo mais forte sempre que o adversário ensaiava uma reação. Com igualdade na parcial (18 a 18), o Alvinegro foi para o derradeiro quarto ainda com 21 pontos de frente: 71 a 50.
Johnson abriu os trabalhos para o Corinthians no último período com mais uma bola certeira do perímetro. Faverani e André Góes responderam na sequência e Victão devolveu com mais dois pontos. Essa troca de cestas era muito mais benéfica para o Alvinegro, que tinha o controle do placar. O São Paulo necessitava de uma reviravolta gigantesca e já estava pressionado pelo cronômetro. Cenário que não sofreu qualquer modificação até o fim do clássico.
O NBB CAIXA é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete com patrocínio máster da Caixa Econômica Federal, parceria do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) e patrocínios oficiais Penalty e UMP e apoio oficial Infraero, IMG Arena, Genius Sports, EY e NBA.