#JOGAJUNTO

NBB Caixa

Duelo de titãs

25-04-2014 | 10:20
Por Liga Nacional de Basquete

Série entre Flamengo e Bauru coloca frente a frente os dois maiores cestinhas da história das Finais do NBB: Marcelinho e Murilo: confira tudo sobre o duelo das quartas

Marcelinho, do Flamengo, e Renato, do Bauru

O Flamengo, do ala Marcelinho, venceu o Bauru nas quartas de final do NBB 2010/2011 (Alexandre Vidal/Fla Imagem)

Repeteco
Flamengo e Bauru já estiveram frente a frente pelas quartas de final do NBB. Na temporada 2010/2011, o time do interior paulista perdeu o primeiro jogo da série, mas venceu os três duelos seguintes e avançou às semifinais.

Vem varrida por aí?
Em todas as cinco edições anteriores do NBB, o líder da fase de classificação nunca perdeu um jogo sequer nas quartas de final e sempre levou a melhor nas séries contra os oitavos colocados na etapa inicial 3 a 0, as famosas “varridas”:

NBB1: Flamengo (1º) 3 x 0 Pinheiros (8º)
NBB2: Brasília (1º) 3 x 0 Bauru (8º)
NBB3: Franca (1º) 3 x 0 São José (8º)
NBB4: São José (1º) 3 x 0 Franca (8º)
NBB5: Flamengo (1º) 3 x 0 Paulistano (8º)

E aí? Será que o Flamengo faz 3 a 0 no Bauru?

Soberano
Por falar em varridas, o Flamengo venceu todas as cinco séries quartas de final que disputou na história do NBB, sendo três delas por 3 a 0, número que faz do time da Gávea o que mais aplicou varridas em todo o campeonato.

NBB1: Flamengo 3 x 0 Pinheiros
NBB2: Flamengo 3 x 0 São José
NBB3: Flamengo 3 x 1 Bauru
NBB4: Flamengo 3 x2 Uberlândia
NBB5: Flamengo 3 x 0 Paulistano

Bem diferente
O desempenho do Bauru nas quartas, por outro lado, não é dos melhores. A equipe do técnico Guerrinha já disputou cinco séries quartas de final na história do NBB, e só venceu uma delas. Foi na temporada passada, sobre o rival Franca, por 3 a 2. Nas anteriores, os bauruenses sofreram uma derrota para o próprio Flamengo, por 3 a 1, e levou três varridas nas outras três:

NBB1: Minas 3 x 0 Bauru
NBB2: Brasília 3 x 0 Bauru
NBB3: Flamengo 3 x 1 Bauru
NBB4: Brasília 3 x 0 Bauru
NBB5: Bauru 3 x 2 Franca

Laprovittola, do Flamengo, e Ricardo Fischer, do Bauru

De 16 partidas entre Flamengo e Bauru na história do NBB, os cariocas venceram 13 (Marco Aurélio/Fla Imagem)

Bem na frente
As duas equipes já se enfrentaram 16 vezes na história do NBB, com 13 vitórias do Flamengo e apenas três por parte do Bauru.

Fase de classificação
Quando os dois times estiveram frente a frente pela fase de classificação do NBB6, os rubro-negros mantiveram a superioridade e venceram as duas partidas. No primeiro turno, atuando em Bauru (SP), a equipe do técnico José Neto levou um sufoco, mas levou a melhor, por 96 a 94. Já no returno, os cariocas mostraram autoridade e ganharam, em casa, por 85 a 66.

Mandaram ver
A última vitória do Bauru sobre o Flamengo no NBB foi no segundo turno da temporada passada, no dia 09 de março de 2013, em que o paulistas não se importaram em estar jogando fora de casa e levaram a melhor, por 89 a 74. Os destaques ficaram por conta dos jovens Gui Deodato e Ricardo Fischer, que anotaram 21 e 20 pontos, respectivamente.

Marcelinho, do Flamengo

Flamengo é o maior cestinha da história do confronto entre Flamengo e Bauru no NBB (João Pires/LNB)

Só dá ele
O ala rubro-negro Marcelinho Machado é o cestinha do duelo entre Flamengo e Bauru no NBB. Dos 16 duelos já realizados entre as equipes, ele esteve em quadra em 14, totalizando 315 pontos, média de 22,5 pontos por partida contra a equipe bauruense.

Olho no alienígena
Pelo lado paulista, o jogador que se destaca nos confrontos entre Flamengo e Bauru no NBB é Larry Taylor, que esteve em quadra em todos os 16 jogos já realizados e anotou 254 pontos, média de 15,8 tentos diante dos flamenguistas.

Duelo de titãs
O confronto quartas de final entre Flamengo e Bauru colocará frente a frente os dois maiores cestinhas da história dos playoffs do NBB. De um lado, Marcelinho Machado, com 974 tentos anotados, média de 24,35 pontos por jogo, número superior a sua média geral no campeonato. Quem vem logo atrás do camisa 4 rubro-negro é o pivô Murilo Becker, vice-líder na lista dos cestinhas das Finais, totalizando 934 pontos, média de 19,06 pontos por jogo de playoff.

Ele domina
Além de ser o segundo cestinha, Murilo é o maior reboteiro da história dos playoffs do NBB, com 420 sobras apanhadas, média de 8,57 por partida, número superior a sua média geral na competição nacional, que é de 8,47.

Aqui não!
Ainda falando de Murilo, o pivô do Bauru ainda é o jogador que mais deu tocos nas Finais do NBB, com 45 no total de suas 49 partidas de playoffs.

Mitou
Nas quartas de final do NBB4, quando ainda defendia o Pinheiros, o ala Marquinhos, hoje no Flamengo, fez história no Jogo 3 da série contra o Joinville. Apesar da derrota na partida, por 105 a 103, o camisa 11 anotou incríveis 43 pontos e estabeleceu o recorde de pontos em um jogo só na história dos playoffs do NBB.

Vice-cestinha
Por falar em Marquinhos, o ala do Flamengo é dono da segunda maior média de pontos nas Finais do NBB, que é de 20,26 pontos por jogo, número superior a sua média geral no campeonato, 19,81 pontos por partida.

 

Murilo, do Bauru

Murilo Becker é o segundo maior cestinha e reboteiro da história das Finais do NBB (Caio Casagrande/Bauru Basket)