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NBB Caixa

Evolução constante

13-02-2012 | 06:20
Por Liga Nacional de Basquete

Com mais tempo de quadra e chance de mostrar seu potencial, jogadores apresentam evolução e ganham importância dentro de suas equipes no NBB

Evoluir é sempre um dos objetivos de um jogador de basquete profissional. Não importa a idade ou o time, o que todos querem é ter a chance de mostrar que podem contribuir e ajudar suas equipes em um campeonato de alto nível como o NBB.

Jogadores com potencial que, muitas vezes, estava “adormecido”, pouco a pouco começam a mostrar o seu valor dentro da Liga. Não há uma receita pronta para a transformação de um jogador, mas analisando os números a mudança está sempre associada a dois fatores: o tempo de quadra e a sequência de jogos.

Evolução

Como é o caso do ala/pivô Renato Carbonari, 24 anos, do Paulistano/Unimed. Vindo de uma temporada discreta em Bauru, ele iniciou o campeonato com ótimas exibições e viu sua média de minutos subir de 7,6 por partida para 25,2 de um NBB para o outro.

E o camisa 24 retribuiu mais do que triplicando seus números. De 3,1 pontos e 0,7 rebotes por partida, agora anota 11,3 pontos e pega 4,4 rebotes a cada confronto.

“Para mim não é surpresa porque eu trabalho bastante, treino muito e sei do meu potencial. Sabia que precisava de tempo de quara para mostrar o meu trabalho e aqui eu venho tendo. Me adaptei de maneira fácil na equipe do Paulistano, que tem um estilo de jogo compatível comigo. Está sendo excelente”, comentou o ala/pivô.

Cristiano Felício, do MinasTambém do Paulistano, outro que viu seus números aumentarem significativamente foi o armador Elinho, de 22 anos. Em seu primeiro ano com a equipe da capital paulista, permaneceu em quadra uma média de 13,7 minutos e anotou 2,5 pontos e 0,6 assistências por jogo. Agora, em sua segunda temporada, alcança 6,4 pontos e 3,6 assistências em pouco mais de 25 minutos.

Ainda mais jovem é o pivô Cristiano, do Minas Tênis Clube, de apenas 19 anos. O jogador, que compunha o grupo profissional na última temporada mas pouco pode atuar, agora participa mais efetivamente da rotação do técnico Raul Togni e permanece em quadra 19,1 minutos, contra apenas 8,0 da temporada anterior. Em pontos, saltou de 2,1 por partida para 9,6 e em rebotes de 2,2 para 4,0.

“Ele tem evoluído muito, não só da temporada passada para essa, mas no decorrer dos últimos anos. Agora ele tem oportunidade de entrar mais e contribuir mais.”, comentou Togni. “Ele tem treinado com muito afinco e é um menino que escuta muito o que a gente fala. É um jogador que tem espaço para evoluir ainda muito mais”, completou.

Mas a idade não é uma barreira para a evolução. Um exemplo é o ala/armador Paulo Nery, da Liga Sorocabana. Aos 30 anos, ele optou por deixar a equipe de São José, aceitou o desafio de ser um dos líderes da equipe estreante no NBB e rapidamente caiu nas graças da torcida. Com o posto de capitão, viu sua média de minutos saltar para 26,5 por partida, 10,6 a mais que na última temporada. Paulo Nery, da Liga SorocabanaEm pontos, passou de 6,5 para 9,3, em rebotes de 1,8 para 3,1 e em assistências de 0,8 para 1,6.

“Vejo essa como mais uma oportunidade para mim. A coisa que mais gosto é jogar basquete e aqui estou tendo mais oportunidade de jogar, com o respaldo do técnico, para fazer o que eu fazia quando comecei a jogar. E tudo isso a ajuda nesse crescimento”, que não economizou elogios ao projeto da equipe sorocabana.

Outro caso semelhante é de Ricardo Azevedo. Com 28 anos, encontrou em Araraquara a chance de mostrar o seu melhor basquete. Hoje, Azevedo é o segundo jogador mais eficiente da equipe e acumula médias de 12,6 pontos e 3,3 rebotes em 29,7 minutos por partida, bem acima da última temporada, quando defendia o Bauru e atuou uma média de 8,2 minutos e alcançou 2,2 pontos e 0,9 rebotes.