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NBB Caixa

Novo capítulo

13-02-2017 | 07:07
Por Liga Nacional de Basquete

Com transmissão ao vivo no SporTV, Flamengo e Mogi reeditam clássico de rivalidade aflorada nesta terça-feira; mogianos tentam vingar derrota histórica no 1º turno

Flamengo e Mogi das Cruzes/Helbor têm escrito uma linda história nas páginas do basquete brasileiro e do NBB CAIXA. E nesta terça-feira (14/02), as duas equipes registrarão mais um capítulo deste grande confronto. O duelo será no Tijuca Tênis Clube, no Rio de Janeiro (RJ), às 19h30 (de Brasília), com transmissão ao vivo dos canais SporTV.

Em quatro temporadas do NBB CAIXA, rubro-negros e mogianos já estiveram frente a frente em 18 oportunidades. Apesar de todo equilíbrio e emoção na história recente, o domínio é quase todo carioca, com 14 vitórias. Dentre elas estão duas séries semifinais – em 2013/2014, por 3 a 1, e em 2015/2016, por 3 a 2.

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Mais do que a rivalidade gerada pelos grandes jogos, Flamengo e Mogi é um duelo para lá de atrativo também por conta dos respectivos elencos, ambos recheados de estrelas. De um lado o clube da Gávea tem Marquinhos, Marcelinho, Olivinha, JP Batista. Do outro, nomes como dos gringos Shamell e Tyrone e do naturalizado brasileiro Larry Taylor.

Marcelinho, do Flamengo, e Jimmy, do Mogi

Flamengo e Mogi fizeram duas semifinais de NBB CAIXA, a última na temporada passada, vencida pelo Flamengo, por 3 a 2 (João Pires/LNB)

Na tabela de classificação, os dois times justificam a qualidade de seus plantéis e estão fixados no topo. Os atuais tetracampeões são os vice-líderes do NBB CAIXA, com campanha de 13 vitórias em 18 jogos. Com um triunfo a menos e literalmente colados no Mengão, os mogianos aparecem logo atrás dividindo o terceiro lugar com o Gocil/Bauru, que também tem 12 êxitos em 18 partidas.

“É um jogo como Caxias, Vasco, igual qualquer outro time. É mais um jogo na tabela contra um time bom e precisamos fazer o nosso trabalho para ganhar esta partida. Todo dia estamos melhorando e treinando forte. Essa semana foi dura e estamos crescendo cada dia mais”, comentou o norte-americano Tyrone, que retorna após dois jogos de suspensão do STJD.

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“Agora vou voltar com a minha força contra o Flamengo e espero que tudo dê certo para a gente ganhar. Sem o Caio, haverá mais pressão no Gerson, no Fabricio e em mim, mas é disso que eu gosto. Por isso eu jogo basquete. Vamos com tudo”, completou o camisa 0 do Mogi.

Como já avisou Tyrone, a noite será de retornos no clássico desta terça-feira. Depois de quatro partidas fora devido a uma lesão no tornozelo sofrida justamente contra o Mogi no Hugo Ramos, o experiente rubro-negro Marcelinho Machado fará seu retorno às quadras após quase um mês fora.

Tyrone, do Mogi, e Rafa Luz, do Flamengo

De volta após 2 jogos de suspensão, Tyrone ignora pressão do clássico: “é um jogo como contra qualquer outro time” (João Pires/LNB)

Quem também está de volta no Mengão é o armador Ricardo Fischer, que está recuperado de uma lesão muscular na coxa e fará seu primeiro jogo em 2017. Pelo lado do Mogi, o retorno fica por conta do ala/pivô norte-americano Tyrone, que estava dois jogos suspenso pelo STJD devido a um incidente com Marcelinho no clássico da ida. Já Caio Torres será desfalque mogiano nos próximos quatro jogos.

“Perdemos o Caio (Torres), mas ganhamos o Tyrone. Além, é claro, da evolução do Gerson, do Fabricio, Vithinho, Elinho, então o time vai agregando valores e a gente sabe que precisa, principalmente porque faltam 10 jogos para terminar a fase de classificação. Depois, com a volta do Caio, vamos ver se a gente chega no playoff com todo mundo”, analisou o técnico Guerrinha.

JP Batista, do Flamengo

No 1º turno, Flamengo venceu por 26 pts de diferença e impôs pior derrota ao Mogi desde 2012/2013 (Antonio Penedo/Mogi-Helbor)

Disputa intensa, clima quente e placar atípico. Esses foram alguns dos ingredientes do duelo do primeiro turno entre Flamengo e Mogi, realizado há aproximadamente um mês. Em pleno Hugo Ramos, o time do técnico José Neto não tomou conhecimento dos mogianos e levou a melhor por largos 83 a 57. Os 26 pontos de diferença representaram a maior derrota da equipe do Alto Tietê no NBB CAIXA desde 2012/2013.

“Temos que levar para esta partida é como não se deve entrar contra o Flamengo. Aquele jogo foi atípico. Não lembro desta equipe ter levado mais de 20 pontos de um time. Jogamos mal, estávamos desconcentrados. Tudo o que aconteceu naquele jogo é o que não se deve fazer”, disse o capitão do Mogi, Guilherme Filipin.

“Uma vitória contra o Flamengo nos colocaria juntos no bolo de cima da tabela. Todos ainda terão jogos pela frente, esta partida vale muito e nós sabemos disso”, completou Filipin, que tem média de 7,8 pontos na atual temporada do NBB CAIXA.

O NBB CAIXA é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB), em parceria com a NBA, e conta com o patrocínio master da CAIXA, os patrocínios da SKY, Nike e Avianca e o apoio do Ministério do Esporte.