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25-06-2014 | 05:24
Por Liga Nacional de Basquete

Pedro, do Paulistano, foi homenageado como atleta exemplo na instituição onde começou a jogar basquete em Marília

Pedro, jogador do Paulistano, recebeu uma homenagem no lugar onde deu seus primeiros passos no basquete, o SESI de Marília; à direito, o seu primeiro técnico, Edney Souza

Pedro, jogador do Paulistano, recebeu uma homenagem no lugar onde deu seus primeiros passos no basquete, o SESI de Marília; à direito, o seu primeiro técnico, Edney Souza

Ser vice-campeão de um campeonato de qualquer modalidade, o segundo lugar entre tantos outro times, traz muitos bons frutos além de uma medalha e um troféu. Pedro, ala/armador do Paulistano, sabe bem disso. Depois de ter o seu contrato renovado com o clube pelo qual ganhou a prata do NBB, o jogador foi homenageado em sua cidade.

Natural de Marília, o atleta deu seus primeiros passos no SESI local. “Eu comecei quando tinha de 10 para 11 anos. O Michael Jordan foi meio que a minha inspiração para jogar basquete. Era por volta de 1997 e 1998, quando a carreira dele estava no fim. Foi aí que comecei a acompanhar e quis treinar”, conta Pedro.

O jogador ainda conta que não era lá tão habilidoso. “Fiquei no SESI dos 11 aos 14 anos. Eu não era muito bom, sabe? Era o 12º jogador do time. Ninguém me via como aquele jogador que ia “virar”, fazer sucesso. No último ano fiz um teste em Bauru e passei”, lembra.

Nesta semana, foi convidado por seu antigo técnico, Edney Souza, a voltar ao SESI de Marília. O motivo? Ser homenageado e receber um troféu e uma medalha como atleta exemplo. A emoção foi forte. “Foi espetacular. Fiquei muito emocionado e me senti muito honrado em receber esse prêmio. Eu queria falar para as crianças de lá que eu já havia sido uma delas e que eu não era o melhor jogador, mas sempre acreditei no sonho de querer jogar”, afirmou Pedro.

Pedro com as crianças do projeto de basquete do SESI de Marília

Pedro com as crianças do projeto de basquete do SESI de Marília

O jogador do Paulistano estava em um ambiente bem conhecido. Em sua cidade natal, estava acompanhado da esposa, da família e do seu antigo técnico, que foi quem preparou a homenagem.

Sobre a vida em Marília depois de se tornar campeão do NBB, Pedro afirma que a final fez com que ele fosse muito mais conhecido na cidade. “Depois que fomos vice parece que as pessoas me conhecem mais. O jogo passa na Globo, né? Todo mundo viu. No ano passado mais o pessoal do basquete me reconheceu quando vim para cá de férias, mas agora parece que mais gente sabe”, concluiu o atleta.