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NBB Caixa

Sangue frio!

10-05-2016 | 12:42
Por Liga Nacional de Basquete

Imune à pressão da torcida do Flamengo, Mogi “repete” feito conquistado nas quartas de final e conquista outra expressiva vitória como visitante nos playoffs do NBB CAIXA

Mogi, do ala/pivô Lucas Mariano, mostrou tranquilidade diante de "caldeirão rubro-negro" e venceu Jogo 3 da série semifinal (Gilvan de Souza/Flamengo)

Mogi, do ala/pivô Lucas Mariano, mostrou tranquilidade diante de “caldeirão rubro-negro” e venceu Jogo 3 da série semifinal (Gilvan de Souza/Flamengo)

Sangue frio. Esta é a expressão que melhor pode definir a participação do Mogi das Cruzes/Helbor nos playoffs do NBB CAIXA 2015/2016 até este momento. Nesta segunda-feira (09/05), a equipe paulista conquistou mais uma grande vitória como visitante e deu um importante passo rumo à Final do maior campeonato de basquete do país.

Completamente tomado pela torcida do Flamengo, o Ginásio do Tijuca Tênis Clube teve atmosfera de decisão e os fãs rubro-negros tentaram de toda a maneira levar sua equipe à vitória. Só que do outro lado, Mogi mostrou estar acostumado a este tipo de partida e levou a melhor, em jogo decidido apenas nos segundos finais, por 83 a 77.

+ Confira estatísticas, fotos e a matéria completa do Jogo 3 da série entre Flamengo e Mogi

Nas quartas de final, o esquadrão do Alto Tietê conquistou um feito parecido com o da noite desta segunda. Diante do maior público da temporada, a equipe dirigida pelo técnico Danilo Padovani venceu o Jogo 3 diante do Solar Cearense, de maneira dramática, abriu 2 a 1 de frente na série e depois confirmou a classificação às semifinais em casa.

Tyrone, do Mogi

Tyrone foi um dos grandes personagens da vitória do Mogi no RJ (Gilvan de Souza/Flamengo)

“Tivemos sangue frio mais uma vez. Contra o Solar Cearense eram mais de nove mil pessoas e uma atmosfera incrível, só que fomos guerreiros e vencemos aquela partida. Hoje (segunda-feira) foi uma situação parecida e novamente conseguimos nos sobressair. Mantivemos a cabeça no lugar o tempo todo e isso fez a diferença”, disse Padovani.

Assim como o que aconteceu na fase anterior, a equipe paulista terá a chance de fechar a série semifinal no Ginásio do Hugo Ramos depois de vencer o Jogo 3 fora de casa. Ao lado de seu torcedor, o esquadrão mogiano disputou 20 partidas e venceu expressivas 18. No entanto, uma das duas derrotas foi justamente para o Flamengo, na fase de classificação – a outra foi para o Paulistano/Corpore.

Além de ter um ótimo retrospecto como mandante, o Mogi conta uma marca histórica a seu favor. Nas 14 séries semifinais disputadas ao longo da sete temporadas do NBB CAIXA, o time que venceu o Jogo 3 acabou levando a melhor 12 vezes no confronto disputado em uma melhor de cinco.

“É um retrospecto interessante, mas esses números não ganham o jogo. Temos que manter o pé no chão, seguir trabalhando com humildade e saber que não fechamos a série. Demos um grande passo com essa vitória importantíssima no Rio de Janeiro, mas agora temos que ter cabeça no lugar para jogar em casa”, afirmou o comandante mogiano Danilo Padovani.

O NBB CAIXA é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB), em parceria com a NBA, e conta com o patrocínio master da CAIXA, o patrocínio da SKY e o apoio do Ministério do Esporte, Avianca e Spalding.

Ginásio Hugo Ramos

Agora, Mogi contará com a força de sua torcida no Ginásio Hugo Ramos para tentar fechar série contra o Flamengo (Luiz Pires/LNB)