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NBB Caixa

Sem tirar o pé

08-04-2014 | 09:07
Por Liga Nacional de Basquete

Após encerrar fase de classificação em alta, Bauru inicia disputa das oitavas de final do NBB contra o Basquete Cearense, nesta quarta, no Ginásio Panela de Pressão

Larry Taylor, do Bauru, e Jimmy, do Basquete Cearense

O Bauru, do “alienígena” Larry Taylor, terá o mando de quadra na série oitavas de final contra o Basquete Cearense (Sergio Domingues/HDR Photo)

O Paschoalotto/Bauru encerrou a fase de classificação com cinco vitórias nas últimas seis partidas, garantiu o mando de quadra nas oitavas de final. Mas agora, chegou a hora da verdade. Nesta quarta-feira (09/04), a equipe do técnico Guerrinha inicia sua jornada nas Finais do NBB 2013/2013 diante do SKY/Basquete Cearense, no Ginásio Panela de Pressão, às 20 horas (de Brasília).

Atual campeão paulista e vice-campeão da Liga Sul-Americana, o Bauru encerrou sua participação na fase de classificação na oitava posição, com campanha de 18 triunfos em 32 partidas (56,3% de aproveitamento). Logo atrás dos bauruenses ficou o Basquete Cearense, que detém o desempenho final de 15 vitórias em 32 oportunidades na primeira fase (46,9% de aproveitamento).

Por ter terminado a primeira fase com o oitavo melhor posto da tabela, os bauruenses terão a vantagem do mando de quadra no confronto oitavas de final contra o time de Fortaleza. O que significa que, os Jogos 1, 2 e um possível 5 da série melhor de cinco serão realizados no Ginásio Panela de Pressão, enquanto o segundo e o terceiro duelo do confronto ocorrerão em solo nordestino.

“O Basquete Cearense é uma equipe muito competitiva e muito bem treinada pelo Bial. São jogadores talentosos e que podem realizar grandes partidas. Sabemos que vamos ter uma série duríssima e temos que fazer valer o fator casa. Tivemos uma campanha melhor, temos o direito de jogar em casa e temos que nos aproveitar disso”, disse o técnico do Bauru, Guerrinha.

DeVon Hardin, do Basquete Cearense, e Lucas Tischer, do Bauru

Duelo de mandantes: nas quatro vezes que se enfrentaram na história do NBB, o time que jogou em casa venceu(LC Moreira/Divulgação)

Se o confronto entre Bauru e Basquete Cearense seguir o roteiro de seu histórico no NBB, o fator casa pode ser fundamental para o time paulista. Até hoje, as equipes já se enfrentaram quatro vezes pelo campeonato nacional, com duas vitórias para cada lado, todas do time mandante, ou seja, o visitante nunca levou a melhor em território adversário no confronto.

Nas partidas da atual temporada, os representantes da Região Nordeste levaram a melhor no primeiro turno, atuando em casa, no Ginásio Paulo Sarasate, por apertados 84 a 80. Já na segunda parte do campeonato, os bauruenses deram o troco e superaram os cearenses no Panela de Pressão, pelo placar de 83 a 77.

“Temos que fazer desse playoff o momento de nossas vidas. Vamos para a vitória, com o espírito que tivemos no jogo contra o Flamengo (na última rodada) e buscando um resultado jamais conquistado antes. É o que a gente vai fazer”, afirmou o técnico do Basquete Cearense, Alberto Bial.

“Se jogarmos com motivação, temos condições de passar pela equipe de Bauru. Vamos focar no nosso principal objetivo. É o nosso segundo ano no NBB e mais uma vez estamos nas Finais. Vamos com tudo para tentarmos passar para a próxima fase. Teremos duas partidas fora de casa e buscaremos uma vitória, para tentarmos fechar aqui em Fortaleza. Mas o playoff é longo. Confio muito na nossa equipe”, avisou o experiente ala/armador da equipe nordestina Matheus.

Andrezão, do Bauru, e Nick Williams, do Basquete Cearense

Em sua sexta temporada, o Bauru jamais perdeu um jogo de oitavas de final na história do NBB (Sergio Domingues/HDR Photo)

Outro elemento que pode jogar a favor do Bauru nesta série é o retrospecto bauruense em oitavas de final na história do NBB. Nas três temporadas que se classificou às oitavas, a equipe do interior de São Paulo nunca perdeu um jogo sequer e avançou às quartas de final sempre aplicando as famosas “varridas”, ou seja, vitórias na série por 3 a 0 (NBB2 contra Assis, NBB3 contra o Paulistano, e NBB4 contra Liga Sorocabana).

Na temporada passada, o Bauru conseguiu a classificação direta às quartas de final por ter terminado a primeira fase dentro do G-4. Já no NBB1, o sistema de disputa do campeonato era diferente e apenas os oito primeiros colocados avançavam às Finais, portanto, as oitavas de final não existiam e os playoffs começavam direto nas quartas de final. Na ocasião, o time do técnico Guerrinha foi “varrido” pelo Minas por 3 a 0 e não foi às semifinais.

“São números importantes, mas de outras temporadas. O NBB é mais equilibrado a cada ano e isso só aumenta o nível da competição. Este é um novo ano e todas as séries são imprevisíveis”, concluiu Guerrinha.