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Time dos sonhos

08-06-2015 | 11:37
Por Liga Nacional de Basquete

Armador Ricardo Fischer, alas Alex Garcia e Marquinhos, e pivôs Guilherme Giovannoni e Rafael Hettsheimeir são escolhidos para o Quinteto Ideal do NBB 7

Nesta segunda-feira, em São Paulo (SP), foi realizada a Festa de Encerramento da temporada 2014/2015 do NBB e nela foram anunciados os Melhores do Ano em diversas categorias, dentre elas os integrantes do Quinteto Ideal do campeonato (Melhor Armador, Melhores Alas e Melhores Pivôs).

O armador Ricardo Fischer, do Paschoalotto/Bauru, o ala Alex Garcia, também do Paschoalotto/Bauru, o ala Marquinhos, do Flamengo, o ala/pivô Guilherme Giovannoni, do UniCEUB/BRB/Brasília, e o pivô Rafael Hettsheimeir, outro do Paschoalotto/Bauru, foram eleitos e premiados como melhores em suas respectivas posições.

A votação que definiu os ganhadores dos troféus contou com a participação de técnicos, assistentes e capitão das 16 equipes que disputaram a sétima edição do NBB, além de imprensa especializada, personalidades do basquete brasileiro, comissários e árbitros.

Além do Quinteto Ideal, a eleição dos Melhores do Ano do NBB também premiou o Destaque Jovem, Melhor Defensor, Sexto Homem, Melhor Atleta Estrangeiro, Jogador que Mais Evoluiu, Melhor Técnico (Troféu Ary Vidal) e MVP (Jogador Mais Valioso) da temporada.

Ricardo Fischer, Alex Garcia, Marquinhos, Guilherme Giovannoni e Rafael Hettsheimeir formam o Quinteto Ideal do NBB 7 (João Pires/LNB)

Ricardo Fischer, Alex Garcia, Marquinhos, Guilherme Giovannoni e Rafael Hettsheimeir formam o Quinteto Ideal do NBB 7 (João Pires/LNB)

Armador – Ricardo Fischer (Paschoalotto/Bauru)

Que temporada fez o armador Ricardo Fischer. Principal articulador do vice-campeão do NBB 7, Paschoalotto/Bauru, o jogador foi eleito como Melhor Armador do Quinteto Ideal da temporada 2014/2015 do maior campeonato do basquete brasileiro ao superar seus concorrentes Jamaal Smith, do Macaé Basquete, e o experiente Nezinho, da Winner/Limeira.

Com 24 anos completados há pouco menos de três semanas, Ricardo é o mais jovem atleta a faturar o prêmio da categoria. Este é o segundo prêmio individual que o camisa 5 do Bauru ganha no NBB, já que ganhou o troféu de Destaque Jovem da quinta edição da competição. Além disso, o armador ganhou também o prêmio de MVP do Jogo das Estrelas 2015, em Franca (SP).

Atleta do Bauru desde a temporada 2012/2013, o armador, nascido em São Paulo (SP), foi campeão da Liga de Desenvolvimento de Basquete (LDB) 2013 pela equipe bauruense e a partir daí assumiu o posto de titular do elenco comandado pelo técnico Guerrinha. Neste ano, conquistou os títulos dos Jogos Abertos do Interior, do Campeonato Paulista, da Liga Sul-Americana e da Liga das Américas.

No NBB 7, Fischer ficou em quadra aproximadamente 30 minutos por jogo e obteve médias de 11,3 pontos e 6,3 assistências por partida, a maior de todo o campeonato, o que o faz ser o atleta mais jovem a liderar o quesito assistências na história do NBB. Sua grande temporada o rendeu uma convocação para servir a Seleção Brasileira nos Jogos Pan Americanos de Toronto 2015.

Ala – Alex Garcia (Paschoalotto/Bauru)

Talvez a transferência mais bombástica da última temporada, Alex Garcia fez uma temporada de gala pelo Bauru e mostrou que mesmo aos 35 anos tem combustível de sobra no tanque. O jogador faturou um dos troféus de Melhor Ala, ao lado de Marquinhos (Flamengo), ao levar a melhor sobre os norte-americanos David Jackson (Winner/Limeira), Shamell (Mogi das Cruzes/Helbor) e Robby Collum (Minas Tênis Clube), além do jovem brasileiro Léo Meindl (Franca Basquete).

Maior vencedor da noite, Alex ganhou também os prêmios de MVP (Jogador Mais Valioso) e o de Melhor Defensor do NBB 7, troféu este que só ele ganhou em toda a história do NBB. Falando em história, o camisa 10 foi nomeado o melhor lateral do campeonato pela quinta vez em sua trajetória no maior campeonato do país e segue como maior vencedor de todos os tempos na categoria ao lado do também pentacampeão Marquinhos.

Ainda nesta temporada, o ala, nascido em Orlândia (SP), teve participação extremamente importante nos dois títulos internacionais da equipe bauruense – Liga Sul-Americana e da Liga das Américas – e de quebra levou pra casa os prêmios de MVP das duas competições. Com médias de 14,3 pontos, 5,5 rebotes e 4,1 assistências, o “Brabo” foi o atleta mais eficiente da campanha do vice-campeonato do Bauru na sétima edição do NBB, com 17,9 de valorização.

Ala – Marquinhos (Flamengo)

Tricampeão do NBB com o Flamengo, Marquinhos não sabe o que é ficar de fora do Quinteto Ideal há quatro temporadas e faturou o troféu de Melhor Ala pela quinta vez em seis temporadas que disputou no maior campeonato do país (NBB’s 3, 4, 5, 6 e 7). Com isso, o camisa 11 rubro-negro permanece como maior vencedor do prêmio na história, ao lado do também vencedor deste ano Alex Garcia, do Paschoalotto/Bauru.

Junto de seus cinco troféus de melhor lateral da competição nacional, Marcus Vinícius Vieira de Souza também possui em sua estante um prêmio de MVP (Jogador Mais Valioso) da temporada 2012/2013 do NBB. O atleta, de 31 anos, também foi um dos quatro indicados ao troféu de MVP da atual temporada, vencido também por Alex Garcia.

Considerado por muitos um jogador letal, Marquinhos chegou ao Flamengo no NBB 5 e desde então não sabe o que é perder um NBB. Desde então, foram três títulos em três edições do nacional. Além do tri do brasileiro, o clube rubro-negro também foi campeão da Liga das Américas 2014 e também da Copa Intercontinental 2014, o popular Mundial de Clubes da FIBA.

Dono das médias de 15,8 pontos, 4,5 rebotes e 2,6 assistências por partida, o ala de 2,07m de altura foi, além de cestinha, o atleta mais eficiente do Flamengo na sétima edição do NBB, com média de 16,47 de valorização por confronto. Ainda por cima, Marquinhos mostrou mão quente na competição e apresentou aproveitamento de 44,6% nas bolas de 3 pontos em 2,3 tiros certos por jogo.

Marquinhos e Alex faturaram os prêmios de Melhor Ala do NBB pela quarta vez em suas carreiras (João Pires/LNB)

Maiores vencedores do prêmio, Marquinhos e Alex faturaram foram eleitos os Melhores Alas do NBB pela 5ª vez em suas carreiras (João Pires/LNB)

Pivô – Guilherme Giovannoni (UniCEUB/BRB/Brasília)

Guilherme Giovannoni é outra figura bastante constante nos Quintetos Ideais na história do NBB. Desde que chegou ao campeonato, na temporada 2009/2010, o ala/pivô do UniCEUB/BRB/Brasília, foi eleito o Melhor Pivô pela quarta vez em seis temporadas (NBB’s 2,3,4 e 7) e com isso se igualou ao pivô Murilo Becker, hoje do Paschoalotto/Bauru, no posto de maior vencedor do prêmio, com quatro conquistas.

Três vezes campeão do NBB com o Brasília, Giovannoni possui em sua galeria de troféus um prêmio de MVP (Jogador Mais Valioso) da temporada 2010/2011, cujo foi campeão e ainda foi eleito o MVP da Final. No ano seguinte, o time candango conquistou mais um título e o paulista de Piracicaba repetiu o feito ao ser escolhido o craque da decisão pelo segundo ano seguido, único atleta a atingir tal feito.

Dono também do troféu de MVP da Liga Sul-Americana 2013, o ala/pivô, de 35 anos, teve uma temporada 2014/2015 de encher os olhos. Principal líder do Brasília no NBB, o jogador foi o segundo cestinha do NBB 7, com média de 18,1 pontos por jogo, além de ter sido o reboteiro do Brasília no campeonato, com 6,1 rebotes por partida. Ainda por cima, Giovannoni teve maior média de eficiência do campeonato – 19,1 de valorização por partida.

Pivô – Rafael Hettsheimeir (Paschoalotto/Bauru)

Esse, de fato, chegou chegando. Logo em seu primeiro ano no NBB, o pivô Rafael Hettsheimeir, do Paschoalotto/Bauru, mostrou toda sua qualidade mesmo sendo um estreante no maior campeonato do país e faturou um dos dois troféus de Melhor Pivô da sétima edição da competição nacional.

O jogador, que também concorreu ao prêmio de MVP, vencido por seu companheiro de equipe Alex Garcia, chegou ao Brasil com experiência de nove anos na Espanha e diversas competições pra lá de importantes com a Seleção Brasileira, como Jogos Olímpicos e Copa do Mundo.

Hettsheimeir foi o cestinha e reboteiro do Bauru no NBB 7, com média de 16,5 pontos e 6,1 rebotes por partida. No alto de seus 2,08m de altura, o atleta, nascido em Araçatuba (SP), mostrou um recurso atípico na esfera dos pivôs: a bola de 3 pontos.

Atuando como um pivô aberto no esquema do técnico Guerrinha, Rafael teve média superior a dois tiros de longa distância por partida e foi uma das maiores armas no setor ofensivo da equipe bauruense na temporada.

Presentes na última Copa do Mundo, Hettsheimeir e Giovannoni formam o garrafão do Time dos Sonhos do NBB 7 (João Pires/LNB)

Presentes na última Copa do Mundo, Hettsheimeir e Giovannoni formam o garrafão do Time dos Sonhos do NBB 7 (João Pires/LNB)

Confira todos os integrantes dos Quintetos Ideais da história do NBB:

2008/2009 – Larry Taylor (Bauru), Alex Garcia (Brasília), Marcelinho Machado (Flamengo), Murilo Becker (Minas) e Bábby (Flamengo)

2009/2010 – Fúlvio (São José), Alex Garcia (Brasília), Marcelinho Machado (Flamengo), Guilherme Giovannoni (Brasília) e Murilo Becker (Minas)

2010/2011 – Larry Taylor (Bauru), Alex Garcia (Brasília), Marquinhos (Pinheiros), Guilherme Giovannoni (Brasília) e Murilo Becker (São José)

2011/2012 – Fúlvio (São José), Alex Garcia (Brasília), Marquinhos (Pinheiros), Guilherme Giovannoni (Brasília) e Murilo Becker (São José)

2012/2013 – Fúlvio (São José), Robert Day (Uberlândia), Marquinhos (Flamengo), Rafael Mineiro (Pinheiros) e Caio Torres (Flamengo)

2013/2014 – Laprovittola (Flamengo), David Jackson (Limeira), Marquinhos (Flamengo), Jefferson William (São José) e Paulão Prestes (Franca Basquete)

2014/2015 – Ricardo Fischer (Bauru), Alex Garcia (Bauru), Marquinhos (Flamengo), Guilherme Giovannoni (Brasília) e Rafael Hettsheimeir (Bauru)