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NBB Caixa

Uma estreia diferente

09-11-2013 | 12:57
Por Liga Nacional de Basquete

Pela primeira vez na história do NBB, Brasília não começa vencendo, um desafio a mais para a experiente equipe da capital federal

Nezinho, do Brasília, e Shilton, do Flamengo

Nezinho e Guilherme Giovannoni comandaram a reação do Brasília no jogo (Ricardo Ramos/LNB)

Com certeza, essa não foi a melhor estreia da história do Uniceub/BRB/Brasília no NBB. Primeiro porque a equipe perdeu, algo que nas cinco edições anteriores nunca havia acontecido. Outro motivo é que o time de Brasília não conseguiu impor seu jogo característico e correu atrás do Flamengo durante os 40 minutos do jogo.

Esse será um novo começo de temporada para essa experiente equipe de Brasília, que já passou por uma série de desafios e, certamente, irá encarar mais essa.

“Independente da vitória ou da derrota, sabíamos que hoje seria um jogo difícil fora de casa e que tudo poderia acontecer. Queríamos ganhar, mas, infelizmente, não foi um bom dia”, lamentou o ala do Brasília, Arthur. “Nossa equipe é experiente e já passou por diversas situações. Temos o campeonato inteiro pela frente e vamos nos recuperar”, encerrou o atleta.

O primeiro tempo da partida contra o Flamengo foi difícil para a equipe de Brasília, que não teve um bom aproveitamento ofensivo, com somente 25% de efetividade na etapa inicial e 35% no segundo. Na volta do intervalo, quando se esperava uma reação do time visitante, os cariocas abriram sua maior vantagem no jogo, 19 pontos (49 a 30).

O técnico Sergio Hernandez colocou o jovem ala Isaac, que entrou bem e deu mais consistência ao sistema ofensivo. Além disso, o treinador argentino deixou um quinteto mais baixo em quadra, com Nezinho, Osimani, Isaac, Guilherme Giovannoni e Alex (no pivô), para mexer na partida.

Foi aí que os experientes atletas do Brasília, Nezinho e Guilherme Giovannoni, chamaram a responsabilidade e o time da capital federal mudou de postura. Vibrando mais a cada cesta e cobrando na defesa, os dois lideraram a equipe visitante, que baixou a diferença para apenas um ponto (66 a 65), com um pouco mais de quatro minutos para o final da partida.

“Quando as coisas não dão certo, você tenta de tudo para poder virar o jogo. Tivemos que chamar a atenção um do outro, cobrar um pouco mais em quadra, o que acabou dando certo no segundo tempo”, afirmou o ala/pivô do Brasília, Guilherme Giovannoni.

Apesar da pressão sobre o oponente em busca da virada, não houve tempo suficiente para a virada. De toda maneira, o Brasília saiu de quadra com a sensação de que o time pode e deve render o que jogou no último período da estreia para tentar alcançar o tetracampeonato do NBB. Mas, antes, o time volta todas as atenções para as três partidas do quadrangular semifinal da Liga Sul-Americana, que começa nesta terça-feira.

“Temos que esquecer o que aconteceu hoje aqui e focar na Liga Sul-Americana porque teremos três finais seguidas esta semana”, completou Giovannoni.

Sergio Hernandez, do Brasília

Essa foi a estreia também do técnico argentino Sergio Hernandez no NBB (Ricardo Ramos/LNB)