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NBB Caixa

Enchendo a bagagem

28-05-2014 | 10:32
Por Liga Nacional de Basquete

Enquanto Flamengo iguala recorde de decisões, Paulistano disputa sua primeira Final de NBB; veja informações e curiosidades do confronto entre as duas equipes

O NBB terá mais uma Final inédita em sua história. De um lado, o Flamengo, que disputa sua quarta decisão em seis temporadas, do outro, o calouro Paulistano/Unimed, finalista do maior campeonato do país pela primeira vez.

O duelo entre cariocas e paulistas que definirá o campeão do NBB6 acontecerá no sábado (31/05), na HSBC Arena, no Rio de Janeiro, às 10 horas (de Brasília), em partida transmitida ao vivo para todo o Brasil através da TV Globo e dos canais SporTV.

Em toda história do NBB, as equipes já se enfrentaram 15 vezes, e o esquadrão do Rio de Janeiro leva absoluta vantagem, com 14 vitórias. O placar geral do confronto pode até parecer desigual, mas agora, a Final envolve o primeiro contra o segundo colocado na primeira fase, e o que vale mesmo é o jogo jogado dentro da quadra, cinco contra cinco, portanto, que vença o melhor!

Confira informações, recordes e curiosidades do confronto entre Flamengo e Paulistano no NBB:

Flamengo venceu 14 dos 15 jogos que fez contra o Paulistano na história do NBB (Alexandre Vidal/Fla Imagem)

Flamengo venceu 14 dos 15 jogos que fez contra o Paulistano na história do NBB (Alexandre Vidal/Fla Imagem)

Total soberania
O Flamengo tem absoluta vantagem dos duelos contra o Paulistano no NBB. Em toda história do campeonato, as equipes já se enfrentaram 15 vezes, com 14 vitórias dos rubro-negros.

Faz tempo
A única vitória do Paulistano sobre o Flamengo no NBB foi no segundo turno da fase de classificação da quarta edição do campeonato, no dia em que os comandados de Gustavo De Conti levaram a melhor, em casa, por 90 a 86. Desde então, foram realizadas sete partidas entre os dois times, todas vencidas pelos cariocas.

Precisa ser perfeito
Quando venceu o Flamengo no NBB, o Paulistano teve que fazer um jogo praticamente perfeito. Para sair de quadra com a vitória, a equipe do técnico Gustavo De Conti teve que dominar as bolas de 3 pontos (8 contra 5), igualar os rebotes (25 a 25), dar mais assistências (14 a 8), roubar mais bolas (8 contra 7), e acumular um maior índice de eficiência (99 contra 89). Além disso, os paulistas contaram com atuações inspiradas do ala Betinho, hoje jogador do Minas, com 29 pontos, do ala/pivô Felipe Ribeiro, hoje no Basquete Cearense, autor de 20 pontos, e do ala/pivô Renato Carbonari, que permaneceu no Paulistano, responsável por 17 pontos.

Única vitória do Paulistano sobre o Flamengo na história aconteceu no NBB4 (Ale da Costa/Portrait)

Única vitória do Paulistano sobre o Flamengo na história do NBB aconteceu na temporada 2011/2012 (Ale da Costa/Portrait)

Com folgas
As três últimas partidas entre Flamengo e Paulistano no NBB terminaram com diferença de 20 ou mais pontos no placar:

NBB5 – Quartas de final: Flamengo 84 x 64 Paulistano
NBB6 – Fase de classificação: Flamengo 80 x 58 Paulistano
NBB6 – Fase de classificação: Paulistano 67 x 98 Flamengo

Já foram maiores
As diferenças citadas acima são grandes, porém, não são as maiores da história do confronto entre Flamengo e Paulistano no NBB. A equipe rubro-negra já superou os alvirrubros de São Paulo por 34, 35 e até por 40 pontos de diferença, todos eles jogando em solo carioca:

NBB1 – Segundo turno – Flamengo 105 x 71 Paulistano
NBB2 – Primeiro turno – Flamengo 105 x 70 Paulistano
NBB3 – Primeiro turno – Flamengo 116 x 76 Paulistano

Faltam 3
O ala Marcelinho Machado precisa roubar três bolas para completar 300 desarmes em sua trajetória no NBB. Se isso se concretizar, o camisa 4 do Flamengo será o quinto jogador na história a conseguir tal feito.

Marcelinho faz em média 22,2 pontos contra o Paulistano no NBB (Alexandre Vidal/Fla Imagem)

Marcelinho faz em média 22,2 pontos contra o Paulistano no NBB (Alexandre Vidal/Fla Imagem)

Cestinha
Por falar em Marcelinho, o atleta de 39 anos já disputou dez partidas válidas por decisões da competição – cinco no NBB1 e cinco do NBB2 –, e coleciona média de 22,8 pontos em jogos da disputa pelo título, a maior entre todos os jogadores.

E recordista
Além disso, o camisa 4 rubro-negro é o recordista de pontos e de bolas de 3 em uma partida válida pela Final do NBB. No Jogo 2 da decisão do título do NBB2 contra o Brasília, fora de casa, no Ginásio Nilson Nelson, na capital federal, Marcelinho anotou incríveis 41 pontos, outro recorde, com incríveis dez bolas de 3 pontos.

Afiado
Além de ser o detentor do recorde de pontos e de bolas de 3 pontos, Marcelinho também é o jogador que mais acertou lances livres em uma partida de Final de NBB. No Jogo 3 da decisão da primeira edição do NBB, o capitão rubro-negro acertou 17 de 18 lances livres tentados (94,4% de aproveitamento), na vitória carioca sobre o Brasília, por 99 a 78.

Mais recordes
Ainda falando de Marcelinho, o jogador de 2,00m de altura é o maior cestinha da história do confronto entre Flamengo e Paulistano no NBB, com um total de 200 pontos nos nove duelos que participou, média de 22,2 pontos por jogo contra o clube da capital paulista.

Também vai bem
Quem também costuma ir bem nos duelos entre Flamengo e Paulistano no NBB é o ala Marquinhos, da equipe carioca. Em seis confrontos que disputou, o camisa 11 registrou 128 pontos, número que culmina na média de 21,33 pontos por partida.

E parabéns pra ele!
No dia 31 de maio, data da grande decisão do NBB6, Marquinhos completa 30 anos de vida. E aí? Será que o jogador será presenteado com um título do NBB?

Em grande fase
Depois de perder praticamente todo o primeiro turno, Marquinhos vive grande fase e cresceu bastante de produção na fase de playoffs. O jogador foi o cestinha das semifinais, com média de 19,3 pontos por jogo.

Aniversariante no dia da Final do NBB6, Marquinhos faz em média 21,3 pontos nos duelos entre Flamengo e Paulistano (Ale da Costa/Portrait)

Aniversariante no dia da Final do NBB6, Marquinhos faz em média 21,3 pontos nos duelos entre Flamengo e Paulistano (Ale da Costa/Portrait)

Mais disputas
Com a ida para a decisão da atual temporada, o Flamengo empatou com o Brasília como os times que mais disputaram Finais de NBB na história. Agora são quatro disputas para os cariocas, mesmo número de decisões do time candango.

Honrando a capital
Com a inédita ida do Paulistano à Final do NBB, a cidade de São Paulo será representada pela primeira vez na decisão do maior campeonato de basquete do país, algo que nunca aconteceu antes.

O maior dos reencontros
Um dos ingredientes da inédita Final do NBB será o duelo entre os técnicos José Neto, do Flamengo, e Gustavo de Conti, do Paulistano, amigos de longa data e donos de grande história juntos. Gustavinho já foi atleta de Neto nas categorias de base do próprio Paulistano. Anos depois, deixou a carreira de jogar para ser assistente do atual treinador rubro-negro. Hoje, os ambos com mais bagagem e experiência, inclusive com passagem pela Seleção Brasileira, os dois são adversários na briga pelo título do maior campeonato do país. Que vença o melhor!

Gustavo de Conti (à esq.) e José Neto comandam treino da Seleção Brasileira de Novos (Gaspar Nóbrega/Inovafoto)

Amigos amigos, NBB à parte: técnicos Gustavinho, do Paulistano, e José Neto, do Flamengo, tentarão levar suas equipes ao título nacional (Gaspar Nóbrega/Inovafoto)

No primeiro turno
Jogando em casa, o Flamengo venceu o Paulistano por 80 a 58, em partida que marcou o retorno do ala Marcelinho Machado ao NBB. Depois de perder a temporada passada inteira por conta de uma grave lesão e ainda ficar de fora dos cinco primeiros jogos do time de José Neto no NBB6 por estar suspenso pelo STJD, o capitão rubro-negro voltou a atuar no maior campeonato do país em grande estilo e foi o cestinha do duelo, com 19 pontos.

Ao lado dele, outros destaques foram o pivô norte-americano Meyinsse, com 19 pontos e nove rebotes, e o armador Gegê, que saiu do banco e anotou 14 pontos. Pelo lado do Paulistano, que poupou Holloway, Dawkins, Pilar e Renato Carbonari para a Final do Campeonato Paulista, teve como principal jogador o jovem armador Arthur Pecos, de 19 anos, autor de 14 pontos.

No segundo turno
Já no returno, na capital paulista, o jogo foi bem parecido com o primeiro, só que desta vez, a diferença em favor dos cariocas foi de 31 pontos, placar de 98-67. O ala/pivô rubro-negro Olivinha foi o principal destaque em quadra, com um expressivo duplo-duplo de 25 pontos e 14 rebotes.

Quem também se sobressaiu pelo time do Rio de Janeiro foram o ala Marquinhos e o armador argentino Laprovittola, responsáveis por 16 e 14 pontos, respectivamente. O maior pontuador do Paulistano foi o experiente armador Manteguinha, atuor de 19 pontos.

O Flamengo, de Laprovittola, não encontrou maiores dificuldades para bater o Paulistano na fase de classificação do NBB (Ale da Costa/Portrait)

O Flamengo, de Laprovittola, não encontrou maiores dificuldades para bater o Paulistano na fase de classificação do NBB (Ale da Costa/Portrait)

Arsenais semelhantes
A grande decisão colocará frente a frente o segundo e o terceiro melhor ataque da atual temporada do NBB: Flamengo (2º), com média de 83,9 pontos por jogo, e Paulistano (3º), que faz em média 82,9 pontos por partida no campeonato.

Defesas também
Enquanto o Flamengo tem a terceira melhor defesa do NBB6, com média de 75,75 pontos sofridos por jogo, o Paulistano permite em média 78,48 pontos a seus adversários por jogo e é dono da sexta defesa menos vazada da competição.

Sempre presentes
Ao entrarem em quadra na Final do NBB6, o ala/pivô Olivinha, do Flamengo, e o ala Pedro, do Paulistano, serão os únicos jogadores a atuarem em todas as partidas das respectivas equipes no campeonato.

Holloway, do Paulistano

Cestinha do Paulistano, com 18,1 pontos por jogo, Holloway é o dono da maior média de lances livres por partida no NBB6 (Newton Nogueira/Divulgação)

Ho“LL”oway
Cestinha do Paulistano e sexto no ranking geral do NBB6, com média de 18,1 pontos por jogo, o ala norte-americano Holloway é o jogador que mais acerta lances livres no campeonato, com média de 5,37 arremessos livres convertidos por jogo.

Mãos certeiras
No embalo de Holloway, o Paulistano é dono do melhor aproveitamento nos lances livres, 80,7%, entre todas as equipes do NBB. O Flamengo é apenas o sétimo da lista, com 77,0% de aproveitamento.

Caminho difícil
Em contrapartida, o Flamengo é o segundo time que menos toma pontos de lances livres no campeonato, com média de apenas 13,38 tentos vindos tiros livres sofridos por partida.

Passa a bola pra cá!
Falando em Holloway, o ala norte-americano do Paulistano chega para a Final com o posto de jogador com mais roubos de bola nos playoffs do NBB6, são 20 roubos em 10 jogos.

31-3
O Flamengo já disputou 34 partidas na HSBC Arena, palco da decisão, na história do NBB. O aproveitamento rubro-negro é quase perfeito, com 31 vitórias e apenas três derrotas.

50%
A equipe rubro-negra usará esse bom aproveitamento atuando na HSBC Arena para melhorar seu desempenho como mandante nos playoffs da atual temporada, já que, apesar do bom aproveitamento jogando em casa da fase de classificação, o time carioca perdeu dois dos quatro jogos em que fez em casa nas Finais do NBB. Já o Paulistano possuiu o mesmo retrospecto (quatro jogos, duas vitórias) atuando fora de casa nas Finais do NBB6.

Tabu
Além desse alto aproveitamento, o Flamengo entrará em quadra no sábado para defender um tabu. O time rubro-negro não perde na HSBC Arena há 13 jogos. A última derrota foi no dia 06 de maio de 2011, no Jogo 3 da série semifinal do NBB3 contra o Franca, por 73 a 69.

Boas lembranças
A última vez em que o Flamengo atuou na HSBC Arena foi na primeira partida da atual temporada, no clássico dos campeões contra o seu rival Brasília. Na partida, os rubro-negros levaram a melhor, pelo placar de 84 a 82, em atuação fantástica do armador argentino Laprovittola, que em sua primeira partida no NBB, tomou conta do jogo e anotou 22 pontos e cinco assistências.

Olivinha, do Flamengo

HSBC Arena mais uma vez pode ser palco de importantes marcas na carreira de Olivinha (Ricardo Ramos/LNB)

Foi histórico…
Na mesma partida, o ala/pivô Olivinha, do Flamengo, anotou 19 pontos e 12 rebotes, um duplo-duplo, e se tornou o sexto jogador na história do NBB a ultrapassar a marca de 3.000 pontos.

…e pode ser de novo!
Se na primeira partida do campeonato Olivinha completou 3.000 pontos, na última, curiosamente na mesma HSBC Arena, o camisa 16 pode atingir a marca dos 3.500 pontos no NBB. Para isso acontecer, o ala/pivô rubro-negro precisa anotar 11 pontos.

Não para por aí
Além da marca de pontos, Olivinha pode entrar para a história do NBB por outro motivo. Ao entrar em quadra, o jogador, de 31 anos, fará sua partida de número 219 no NBB, ultrapassará Arthur (Brasília) e se tornará o recordista de participações em toda história do campeonato.