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Muitos atrativos

15-11-2014 | 03:38
Por Liga Nacional de Basquete

Embalado pela classificação ao Final Four da Sul-Americana, Mogi recebe Pinheiros neste domingo em partida marcada por reencontros de ambas as partes

Na noite deste domingo (16/11), Mogi das Cruzes/Helbor e Pinheiros/SKY medirão forças, no Ginásio Professor Hugo Ramos, no Alto Tietê, às 19 horas (de Brasília), em partida válida pela quarta rodada do NBB 7 e adiada por conta da participação do esquadrão mogiano na Liga Sul-Americana 2014.

E se o assunto é Sul-Americana, a equipe do técnico Paco García tem muitos motivos para comemorar. Com duas vitórias em três jogos no Grupo F da fase semifinal, o Mogi se classificou para o Final Four da competição e se garantiu entre os quatro melhores times da América do Sul ao lado do Paschoalotto/Bauru, líder da chave com 100% de aproveitamento.

+Saiba mais: Mogi e Bauru conhecem seus adversários no Final Four da Liga Sul-Americana

“Precisamos mudar nosso foco. O passado já está feito. Uma bonita história foi feita, é verdade, mas é história. Agora temos que esquecer a Liga Sul-Americana por duas semanas e focalizar tudo no NBB. Preisamos começar a somar mais vitórias. Sofremos uma derrota inesperada para o Minas, e agora temos que conseguir vitórias na nossa casa”, disse o técnico do Mogi, o espanhol Paco García.

Mogi e Pinheiros se enfrentarão pela primeira vez desde a histórica série oitavas de final do NBB 6 (Cleomar Macedo/Helbor)

Mogi e Pinheiros se enfrentarão pela primeira vez desde a histórica série oitavas de final do NBB 6 (Cleomar Macedo/Helbor)

Já no NBB, o time da cidade de Mogi das Cruzes possui campanha de 50% de aproveitamento até aqui, com uma vitória (sobre o Unitri/Pilhas Energizer) e uma derrota (para o Minas Tênis Clube), mesmo desempenho do rival Pinheiros, que superou o Rio Claro na segunda rodada e perdeu para o São José no duelo seguinte, ambos fora de casa.

“Nós teremos uma partida muito difícil pela frente. O Mogi tem mostrado muita força e um bom padrão de jogo. Já foi assim no último NBB. Temos que entrar jogar concentrados e com muita força na defesa se quisermos vencer”, comentou o ala/armador norte-americano Joe Smith, cestinha da equipe pinheirense, com média de 14,0 pontos.

“O Pinheiros é um time forte, com muita capacidade indivudual e facilidade para acertar bolas de 3 pontos.  Eles fizeram dois jogos disintos até agora, mas acredito que ainda estejam em processo de formação, com muitos jogadores novos, técnico novo. É um time muito perigoso, pois um time que consegue bolas de 3 com tanta facilidade como eles já é considerado muito perigoso”, salientou Paco García.

Reencontros

Hoje no Pinheiros, Jefferson Campos, Marcus Toledo, Ted Simões e Jason Smith reencontrarão o Mogi pela primeira vez (João Pires/LNB)

Hoje no Pinheiros, Jefferson Campos, Marcus Toledo, Ted Simões e Jason Smith reencontrarão o Mogi pela primeira vez (João Pires/LNB)

Um dos principais atrativos da partida ficará por conta dos reencontros de atletas ambas as equipes.  Ao todo, 12 jogadores de Mogi e Pinheiros já atuaram pela equipe adversária e, neste domingo, alguns deles faráo seu primeiro reencontro com seus ex-times, caso dos armadores Jefferson Campos e Jason Smith, o ala Ted Simões e o ala/pivô Marcus Toledo, que jogaram em Mogi na última temporada e hoje defendem o Pinheiros.

“Eles (quarto ex-mogianos) já conhecem nossa filosofia de jogo, nossa jogadas, nossa teoria e nossa prática. Eles saíram buscando outros horizontes e tenho máximo respeito por eles, pois se estamos aqui hoje é graças ao trabalho deles também e precisamos reconhecer isso” , agradeceu Paco.

Enquanto isso, do lado mogiano está o ala norte-americano Shamell, que atuou pelo Pinheiros nas últimas cinco temporadas e conquistou o título do Campeonato Paulista 2011, a Liga das Américas 2013, no qual faturou o prêmio de MVP da competição, o vice-campeonato da Copa Intercontinental 2013, além do troféu Ary Vidal de cestinha do NBB 6.

Mas os reencontros não param por aí. Mais cinco jogadores do atual elenco do Mogi das Cruzes já vestiram as cores do Pinheiros ao longo de suas carreiras. São eles o armadores Gustavinho (NBB 1, NBB 2 e NBB 3), Elinho (revelado pela base do Pinheiros), os alas Filipin (NBB 1), Pedro Macedo (NBB 4 e NBB 5), e o ala/pivô Thomas Gehrke (NBB 2 e NBB 3).

Do lado do Pinheiros, o ala/pivô Felipe Ribeiro jogou em Mogi das Cruzes no ano de 2004, quando a equipe do Alto Tietê era chamada de Corinthians/Mogi. Quem também faz parte da história do basquete mogiano é o armador Paulinho Boracini, que é nascido em Mogi das Cruzes e atuou pelo time de sua cidade natal em seu início de carreira, entre 2001 a 2005.

“Isso (quatro ex-jogadores do Mogi) não vai fazer muita diferença. Jogaremos contra um grande time, que teve parte do elenco mudada para esta temporada e contou com a chegada de grandes atletas, como Shamell e Paulão Prestes. É um time diferente em relação ao da última temporada”, comentou o treinador do Pinheiros, Marcel de Souza.

Em série histórica, Mogi eliminou Pinheiros e se tornou o primeiro 12º colocado na fase de classificação a vencer uma série de playoff no NBB (Cleomar Macedo/Helbor)

Em série histórica, Mogi eliminou Pinheiros e se tornou o primeiro 12º colocado na fase de classificação a vencer uma série de playoff no NBB (Cleomar Macedo/Helbor)

Outro atrativo do duelo é o reencontro entre os próprios Mogi e Pinheiros, que se enfrentarão pela primeira vez desde a histórica série oitavas de final do NBB 6, onde os mogianos, novatos em playoffs do NBB, eliminou os pinheirenses, por 3 a 1, e se tornou o primeiro 12º colocado da fase de classificação a vencer uma série de Finais do campeonato nacional.

˜Tem um gosto especial enfrentá-los pois eles tem um belo time e ainda vários jogadores que conhecemos. Essa rivalidade é normal para quem se enfrenta 13 vezes em uma temporada. Foram 13 jogos na temporada passada. Eles ganharam nos playoffs do Paulista e nós nos playoffs do NBB. Mas é um jogo que quero ganhar assim como qualquer jogo que dispute˜ , contou o comandante mogiano.

 

Confira informações e curiosidades da partida entre Mogi das Cruzes/Helbor e Pinheiros/SKY:

3 pra 4.000
Enfrentando sua ex-equipe, Pinheiros, pela primeira vez. O ala norte-americano Shamell, do Mogi das Cruzes, precisa de apenas três pontos para alcançar a marca de 4.000 pontos anotados em sua carreira e se tornar o segundo jogador a alcançar tal pontuação na história do NBB, abaixo somente de Marcelinho Machado (4.284 pontos).

#24 - Shamell - Ala/armador

No primeiro reencontro com o Pinheiros, Shamell pode alcançar a marca de 4.000 pontos na história do NBB (Luiz Pires/LNB)

Começou com tudo
Cestinha da última temporada do NBB, Shamell é dono da quinta melhor média de pontos (21,0 pontos) do campeonato, é o segundo melhor em arremessos para 2 pontos (7,5 convertidos por jogo) e também é o quarto jogador com mais lances livres convertidos (6,0 por partida).

Melhor atuação
A melhor marca em rebotes da carreira do ala/pivô Daniel Alemão, do Mogi das Cruzes, no NBB foi contra o Pinheiros. Na primeira partida entre as duas equipes no NBB 6, Alemão saiu de quadra com 19 rebotes recuperados, quinta melhor da história do NBB.

Defense, defense!
Quarto jogador que mais roubou bolas na última edição do NBB (média de 1,8 roubos por partida) e quarto atleta mais bem votado para o prêmio de melhor defensor do NBB 6, Marcus Toledo, do Pinheiros, também começou a temporada muito bem, sendo dono da melhor média de roubes de bola  da temporada, 3,0 roubos de média, e também é o quarto melhor em tocos, media de 1,5 bloqueios por partida.

2 a 0
O Pinheiros venceu as duas partidas realizadas no Ginásio Hugo Ramos válidas pela fase de classificação do NBB.

Também lidera
No confronto direto entre Mogi das Cruzes e Pinheiros no NBB, a equipe da capital do Estado de São Paulo também está na frente, com cinco vitórias, contra três do Mogi.

Ataques semelhantes
O desempenho ofensivo da equipe do Mogi das Cruzes e do Pinheiros no NBB é parecido. O time pinheirense tem o oitavo melhor ataque da competição, com 77,0 pontos por jogo. Já o time do Alto Tietê possui o nono melhor, com 75,0 pontos de média.