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Jogo das Estrelas / LNB

JDE histórico

18-03-2024 | 07:13
Por Juvenal Dias

Espetáculo dentro e fora das quadras: conheça as histórias que mostram como o Jogo das Estrelas 2024 foi um evento especial para o basquete nacional

Com quantas histórias diferentes se faz um evento como o Jogo das Estrelas? Se contarmos somente aquelas de quem esteve no Ginásio do Ibirapuera no último final de semana, certamente seriam milhares. E se juntarmos com as de quem não esteve no local, mas pôde acompanhar pelas diversas plataformas de transmissões, esse número será multiplicado muitas vezes. Sinal de que, pelo 15º ano, o Jogo das Estrelas foi um sucesso como evento de entretenimento esportivo oferecido aos fãs da bola laranja pela Liga Nacional de Basquete (LNB) e seus parceiros. Os torcedores ficaram com um gostinho de “quero mais” e já ansiosos pelo que pode vir pela frente no ano de 2025.

Para tentar mostrar quão especial foi o Jogo das Estrelas 2024, nada melhor do que conhecer a visão de pessoas que estiveram envolvidas de alguma forma com o evento. São elas que dão a dimensão daquilo que foi vivido, estivessem esses personagens apenas curtindo o JDE ou trabalhando no Ibirapuera.

Já que o assunto são histórias, seria natural começar a contá-las pela ótica do capitão vencedor do evento principal, André Góes. O “andarilho” do basquete nacional, capitão da UNIFACISA e de um dos times NBB Brasil, levantou o troféu de campeão do Jogo das Estrelas ao derrotar o Time Novas Estrelas (Time Márcio) na final por 22 a 21. Antes, a equipe tinha passado pelo outro Time Brasil (Time Elinho), na semifinal, por 36 a 31. Mas esse é só mais um capítulo de André Góes em toda sua trajetória de vida.

Mas a história que não é vista por todos fala justamente de quem não está nos holofotes, porém tem papel importante no apoio ao campeão nas horas difíceis, ainda que à distância. Isso porque enquanto André transita entre Campina Grande, na Paraíba, e o restante do Brasil para disputar os jogos do NBB CAIXA, a família fica em Chapecó e a namorada em Joinville, duas cidades de Santa Catarina, torcendo e vibrando com as cestas decisivas feitas por Góes.

Capitão André Góes, a namorada Débora Almeida e família. Foto: Instagram/ @andregoes40

O Jogo das Estrelas é tão grandioso que proporcionou o encontro da família para matarem um pouco da saudade. O que causa aflição na companheira, Débora Almeida, enquanto todo o restante do ginásio está se divertindo. A arquiteta já estava nervosa durante o almoço, no hotel, horas antes da partida. Quando a bola subiu, a tensão aumentou:

“Eu tento ficar calma. É um pouco do meu traço de personalidade, mas é claro que nos momentos em que a vantagem (do Time André na final) foi diminuindo, fiquei bastante nervosa mas sempre acreditando em um resultado positivo. Ele é um atleta bem importante para nós (família e região de onde veio), sou suspeita a falar. Mas eu o admiro muito e acredito que essa conquista, desde a nomeação como capitão, coroa a trajetória e carreira dele. Então, fico muito feliz por essa conquista também”, relata Débora.

Lendas pelo Ibirapuera

No evento que reúne as maiores estrelas do basquete nacional, os astros não ficam apenas dentro da quadra. A lenda do esporte Janeth Arcain, campeã mundial com a Seleção feminina em 1994 e duas vezes medalhista olímpica, comentou as partidas pelo YouTube do NBB CAIXA e teve participação marcante ao entregar a homenagem para a árbitra Andréia Regina.

Janeth Arcain na entrega da homenagem à árbitra Andréia Regina. Foto: Fotojump/ LNB

“Primeiramente, é parabenizar toda a organização do NBB CAIXA por esse trabalho, principalmente, em um local como esse aqui, em São Paulo, no ginásio do Ibirapuera, ícone do munícipio e do estado, um templo do basquete nacional. Na sexta-feira (15/03) já foi uma grande festa com os torneios individuais e o sábado foi para coroar todo o evento. Algo para se ressaltar são as ativações fora do ginásio. Tudo aberto ao público e todos podem participar de forma gratuita. É uma forma de incentivar cada vez mais o basquete nacional. Os melhores jogadores estão reunidos para mostrar um pouco do que é o estilo do basquete brasileiro, os estrangeiros também fazendo parte da grande festa. Todos têm a ganhar, quem estava por aqui, quem assistiu de casa”, afirmou a lenda no último sábado.

Janeth é uma vencedora dentro e fora das quadras, uma mulher negra que é reconhecida por onde passa e que faz com maestria também os comentários para transmitir ao público um pouco do conhecimento que adquiriu ao longo dos anos:

“Estou muito feliz de poder comentar também essas partidas do Jogo das Estrelas, porque a gente procura levar da melhor forma o basquete nacional para todos que gostam da modalidade. Ser essa figura é uma representatividade importante, logo após a semana que lembra o Dia Internacional da Mulher. Não é só representando a mulher, a mulher preta, mas representando e respeitando todas as diferenças que existem nesse nosso país. É um motivo de orgulho, ainda mais podendo falar de uma modalidade a qual me dediquei 24 anos. O mais importante é transmitir essa alegria para o público que segue a gente, que assiste aos jogos”, concluiu a multicampeã.

O Jogo das Estrelas é onde todos os fãs de basquete querem estar presentes. A proporção do evento ganha ainda mais corpo quando mídias externas ajudam a divulgar a competição e produzir conteúdos extras trazendo suas próprias experiências. É o caso de Robert Júnior, do perfil Camisa 23, um dos maiores canais nacionais de basquete nas redes sociais, que produz conteúdo desde 2017. Ele foi um dos muitos influenciadores que estiveram no evento e colaboraram para que conteúdo sobre o JDE chegasse a mais pessoas.

“É a segunda vez que participo do Jogo das Estrelas, a primeira vez foi no Rio de Janeiro (2022). Estou gostando muito e já esperava que seria irado. Mas estou gostando também porque estava bem cheio do lado de fora, muitas ativações fora da arena. Isso é muito legal porque é a nossa Liga Nacional. Você vê o público vindo para participar do evento como um todo, não só para ver as estrelas, que já seria irado. Dá para ver que o evento cresceu bastante”, exaltou Robert.

Pessoas que estiveram no Jogo das Estrelas e visitaram a Loja NBB. Foto: Fotojump/LNB

Uma das novidades desse Jogo das Estrelas foi justamente a Loja NBB, que teve seu lançamento recente de forma virtual e marcou presença de forma física no evento no Ibirapuera. Foi a oportunidade para o público adquirir produtos exclusivos do evento e também comprar uma camisa da sua equipe favorita no NBB CAIXA. O casal Wellerson do Carmo e Gabriele Nogueira estava na Loja NBB e comprou alguns itens de recordação. Ele já acompanha basquete e bate uma bola há mais de 15 anos e ela é daqueles exemplos de quem passou a gostar por causa do namorado. Wellerson trouxe Gabriele para a experiência:

“Está sendo muito legal, porque eu não imaginava que havia toda essa estrutura. Achei que seria apenas para ver o Jogo das Estrelas, mas vi as ativações, vi que tinha a loja e achei muito interessante. É um clima bem gostoso dessa cultura toda do basquete e aqui tem muita variedade de produtos. Achei bem grande a loja, ainda mais por ter sido uma novidade”, disse Gabriele.

As ativações de patrocinadores deixaram a experiência do basquete mais próxima de todos que estiveram no complexo do ginásio. Um dos locais mais visitados foi o espaço da CAIXA, que contou com diversas atrações, distribuição de brindes e presença de atletas do Jogo das Estrelas e lendas do basquete em sessões de autógrafo e fotos. Um dos astros da modalidade foi o pós-jogador e comentarista Guilherme Giovanonni, que no sábado foi homenageado em quadra.

“Mesmo quando eu jogava, eu adorava o Jogo das Estrelas. Era um momento de uma pausa para os jogadores, ao mesmo tempo em que era uma confraternização, sem pressão de resultados e uma oportunidade de ver a comunidade do basquete reunida. Está crescendo cada vez mais e é muito legal voltar ao Ibirapuera. O estado de São Paulo produz muitos bons jogadores, tem muito basquete acontecendo por aqui e é ótimo ter o Jogo das Estrelas por aqui. O basquete é inclusivo, ele abrange todo o tipo de gente, não tem sexo, cor ou classe social. Todo mundo gosta, todo mundo quer acompanhar. E legal principalmente ver as novas gerações acompanharem e irem se apaixonando pelo basquete. Isso é o mais importante”, lembrou o ídolo.

Parte da ativação da CAIXA já era a recepção de boas vindas ao público do Jogo das Estrelas. Foto: Fotojump/ LNB

Andressa Rocha é um exemplo do que Giovanonni fala e mostra como o Jogo das Estrelas foi inclusivo e divertido para gerações e públicos diferentes. A jovem de 17 anos estava arremessando na cesta de altura gigante da Sportsbet.io e #DeuGreen na segunda tentativa. Ela comentou que estava nervosa para acertar, não jogou com a força suficiente na primeira vez, mas conseguiu o brinde na segunda e achou que teve sorte. Mas a experiência inteira é o que ela vai levar adiante:

“É uma oportunidade muito legal para quem não tem essa chance de ir em outros eventos desse tipo. Vemos isso acontecendo bastante fora do Brasil, mas nem tanto aqui dentro. Acho muito ‘da hora’, um clima muito bacana, tem muitas famílias, muitas crianças… É uma grande oportunidade para conhecer mais sobre o esporte, dar visibilidade para todos os gêneros. Quando meu amigo Gabriel me chamou, pensei: claro, só vamos!”, comentou a adolescente, que já foi a alguns jogos do São Paulo pelo NBB CAIXA e que estava torcendo para o Time Elinho.

‘A quebrada venceu!’

Pessoal animado de Perus acompanhando Anderson Rodrigues no Torneio de Enterradas. Foto: Fotojump/ LNB

A representatividade também foi para dentro de quadra. Anderson Rodrigues, do Bauru Basket, competiu no aguardado Torneio de Enterradas, no qual parou na semifinal. Contudo, causou impacto na primeira fase, ao acertar uma dunk de primeira “voando” por cima de uma moto. Antes disso, passou o seu recado, trazendo a rapaziada de onde veio, Perus, bairro da periferia de São Paulo.

“Para mim foi especial, porque minha família toda está aqui acompanhando e meus amigos vieram também para me apoiar. Consegui trazer da minha vivência, do meu bairro, consegui trazer tudo para dentro de quadra. Foi maravilhoso e a quebrada venceu! Muita gente, desde pequeno, falava que não iria conseguir. Isso é mentira, é preciso se esforçar ao máximo para continuar lutando. Comecei no basquete tarde e isso não me impediu de estar aqui hoje. Lembro de ter visto vários Jogos das Estrelas na arquibancada e hoje estou participando! É surreal, é um sonho realizado e todos podemos correr atrás”, afirmou o pivô do Bauru Basket.

O outro exemplo de inclusão no Jogo das Estrelas é Mario Belo. Ele tem 46 anos é cadeirante e foi ao Ibirapuera acompanhar Juninho “Magic Hands”, um paratleta da Seleção Brasileira de Basquete em Cadeira de Rodas que disputou o Torneio de 3 pontos Sportsbet.io. Pela primeira vez na história da competição e do Jogo das Estrelas, o atleta competiu em igualdade com os outros astros, mostrando que a deficiência física não foi um impeditivo para realizar seus feitos.

“Gostaria de parabenizar a toda a organização do evento, está espetacular. Eu, como uma pessoa com deficiência, me sinto completamente acolhido para poder brincar também, é uma emoção indescritível. Estive na sexta-feira aqui, vi o Juninho arremessando as bolas de três pontos, fez 11 pontos, foi muito legal o desafio, a inclusão da pessoa com deficiência sendo feita pelos responsáveis da competição, mostra que o basquete é para todos”, relembrou Mário.

Juninho “Magic Hands” durante o Torneio de 3 Pontos Sports.bet.io. Foto: Fotojump/ LNB

Os parceiros da festa

Quem esteve no Jogo das Estrelas, seja nos eventos dentro do ginásio ou nas ativações na Fan Zone, conheceu os parceiros que ajudaram a realizar a maior festa do esporte nacional. Além da CAIXA, das Loterias CAIXA e da Sportsbet.io, havia o Comitê Brasileiro de Clubes (CBC); a Penalty, que ofertou seus produtos na Loja NBB, realizou ativações e batizou o Torneio de Habilidades Penalty. A Recoma e a Melitta também marcaram presença no evento.

O SESI, deu apoio fundamental cedendo seu teatro no prédio da Fiesp para a realização do Seminário “Esporte, Estado e Mercado: um diálogo necessário”. É importante destacar também outros parceiros da Liga Nacional de Basquete que contribuíram para a realização do evento: IMG Arena, Genius Sport, a Ultramasterplus – UMP, a NBA, a prefeitura de São Paulo como cidade sede, o Governo do Estado de São Paulo e o Ministério do Esporte do Governo Federal, através da Lei de Incentivo ao Esporte. E, é claro, para que um evento grandioso como o Jogo das Estrelas se espalhasse por todo o Brasil foram fundamentais os parceiros de mídia da Liga Nacional de Basquete: ESPN, SporTV, TV Cultura, UOL e canal GOAT.

Esportistas na área

Personalidades muito importantes do esporte brasileiro estiveram no Ibirapuera. Dentro da quadra azul do Jogo das Estrelas 2024, lendas do basquete desfilaram ao som do DJ Japa. Foram dois dias em que veteranos e jovens talentos curtiram a festa com descontração. Aos 43 anos e após 14 participações no JDE, Alex Garcia tem muita autoridade para falar sobre o evento:

“Muito legal a atmosfera do ginásio, os desafios da sexta-feira, o envolvimento de todos os atletas no sábado, a interação com o torcedor. Tudo isso engrandece a festa e para nós que vivemos o basquete no dia a dia, isso aqui é muito importante. Sabemos que, de um ano para outro, sempre tem algo a melhorar. Da primeira edição do NBB CAIXA e do Jogo das Estrelas para esse atual, melhorou muita coisa, a grandeza que está esse espetáculo é sensacional, fico muito feliz de ter participado mais uma vez e torço para que cresça cada vez mais”, comentou o Brabo, que igualou o recorde de Shamell de aparições no Jogo das Estrelas.

Falando de gente relevante no esporte nacional, o Jogo das Estrelas extrapola o basquete e atrai homens e mulheres de destaque de outras modalidades para perto da quadra, como foi o caso de campeões olímpicos como Rafael “Baby” Silva, do Judô, medalhista olímpico em Londres 2012 e Rio 2016, e Maurren Maggi, do Atletismo, medalhista de ouro nas Olimpíada de Pequim 2008 na prova do salto em distância. Nelsinho Piquet Jr, ex-piloto de Fórmula 1 e Arthur Zanetti, campeão olímpico nas argolas da Ginástica Artística em Londres 2012 e prata no Rio 2016, também estiveram no Ibirapuera.

“Gostamos de ver o ginásio lotado, a elite do basquete brasileiro fazendo o Jogo das Estrelas. Para mim é um prazer enorme acompanhar e aprender um pouco mais. Na ginástica há a sessão de gala no dia pós-competições, então de paralelo dá para traçar que é algo mais descontraído, todo mundo está mais relaxado… È algo mais para o público se impressionar com as habilidades”, comentou o atleta, que está buscando vaga ainda para os Jogos Olímpicos de Paris de 2024.

Arthur Zanetti, no camarote da Recoma, no Jogo das Estrelas. Foto Juvenal Dias/ LNB

Ao sair do camarote da Recoma para ser entrevistado na transmissão oficial do Jogo das Estrelas, Zanetti descia no elevador do ginásio e uma mãe entrou com o carrinho e o bebê no mesmo elevador. Ao se deparar com o ginasta, a mãe quase desmaiou, já que a temperatura na cidade foi extremamente elevada durante toda a semana. Ela ficou emocionada, conseguiu tirar foto com o ídolo e proferiu palavras de incentivo e admiração.

Boa música na sexta e no sábado

Uma festa não é festa se não tiver música boa. Diversas atrações animaram o público durante os jogos, os torneios e nos intervalos. As atrações principais foram o rapper Thaíde, antes dos torneios individuais, comemorando os 50 anos do Hip Hop, e o grupo Exaltasamba, no show do intervalo entre as semifinais e final do sábado, trazendo um pagode típico do paulistano em uma tarde ensolarada. Brilhantina, um dos mais antigos, que faz parte da formação original do grupo, conversou com a LNB após a apresentação de 20 minutos.

“Para nós é uma honra fazer parte do Jogo das Estrelas. O celeiro artístico do Brasil é muito grande e a gente que foi escolhido para estar aqui é um momento muito marcante para nossa carreira. Agradeço muito aos organizadores do evento por lembrar da gente, em nos dar esse privilégio de poder tocar aqui. O Exalta não vai esquecer disso nunca mais”, exclamou o artista.

Show do Exaltasamba no intervalo do Jogo das Estrelas. Foto: Fotojump/ LNB

“Para nós é muito bom, ainda mais os mais novos do grupo. Tocar aqui no ginásio foi surreal, eu queria ter tocado pelo menos umas duas horas por aqui para a galera curtir mais”, completou Izaque Luiz.

Exemplos positivos

Como o evento do Jogo das Estrelas não se restringe às quadras oficiais, seis projetos sociais foram visitados em pontos distintos da cidade de São Paulo, colocando os astros da bola laranja em contato direto com crianças e adolescentes que podem ver no basquete um futuro promissor. As ações fazem parte do objetivo da LNB de levar a cultura do basquete para mais pessoas, principalmente aquelas mais vulnerabilizadas.

Por fim, o presidente da Liga Nacional de Basquete, Rodrigo Franco Montoro, fez um balanço do evento:

“Foi 100% positivo! A nossa intenção ao trazer o Jogo das Estrelas de volta para São Paulo era realmente pensando em ampliar a possibilidade de alcançar nossos fãs. Acho que conseguimos, com êxito. Tivemos atrações durante a semana inteira, culminando no evento principal. Sou um fã desse formato que a Liga criou, com duas semifinais, dois times NBB Brasil, o time NBB Novas Estrelas e o NBB Mundo. Esse formado proporciona uma competitividade acirrada. Foi a cereja no bolo de uma grande festa”, disse o presidente.

O NBB CAIXA é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete com patrocínio máster da Caixa Econômica Federal e Loterias Caixas, parceria do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) e patrocínios oficiais Sportsbet.io, Penalty, EMS e UMP e apoio IMG Arena, Genius Sports, EY e NBA.