87

X

84

COMPARE AS EQUIPES

87

PTS

84

11

A3C

12

19

A2C

15

16

LLC

18

43

RT

39

22

ASS

17

Pts: Pontos RT: Rebotes ASS: Assistências A3C: Arremessos de três certos A2C: Arremessos de dois certos LLC: Lances livres certos
(*) Colocação refere-se a rodada em que esta partida foi realizada

Quem acompanhou o duelo entre Solar Cearense e Paulistano/Corpore certamente ficou sem ar. Com prorrogação e emoção de sobra, o Carcará venceu uma verdadeira “batalha” contra o clube alvirrubro de maneira dramática, no Ginásio Paulo Sarasate, em Fortaleza (CE), por 87 a 84, e largou na frente na série oitavas de final do NBB CAIXA.

O NBB CAIXA é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB), em parceria com a NBA, e conta com o patrocínio master da CAIXA, o patrocínio da SKY e os apoios do Ministério do Esporte e da Avianca.

E agora: Depois do emocionante duelo no Nordeste, a série partirá para São Paulo, onde as equipes farão os dois próximos jogos do confronto, ambos no Ginásio Antonio Prado Jr: o primeiro no domingo (09/04), às 19 horas (de Brasília), e o segundo na terça-feira (11/04), às 19 horas, ambos ao vivo no SporTV.

Drama puro: O duelo foi um verdadeiro teste para cardíaco. Com alternâncias de liderança no placar e torcida incendiada no fim, o tempo normal terminou igualado em 75 a 75. Na “merecida” prorrogação, o Carcará fez 6 a 0 em dois minutos e deu um grande passo rumo à vitória. Mesmo com sete pontos de Pecos, os paulistas reagiram e cortaram o prejuízo para um ponto nos segundos finais, mas não conseguiram a virada.

Os caras: Os grandes destaques da equipe cearense ficaram por conta do ala/armador Duda Machado, com 18 pontos e sete assistências, o norte-americano Rashaun, com 15 tentos, e o decisivo ala/pivô Gruber, que em novo reencontro com sua ex-equipe, fez nove de seus 12 pontos entre o quarto período e a prorrogação.

Fala aí: “Prevaleceu nossa mudança de postura ofensiva. Muito se fala de defesa, mas hoje mudamos o ataque e melhoramos muito. Conseguimos envolver mais jogadores nas ações, jogamos no desequilíbrio da defesa deles, com passes extras. Jogando em casa o aproveitamento aumenta, chamamos a torcida e deu tudo certo. Conforme a partida foi passando fomos minando o time deles”, comentou Davi Rossetto.

“Eles entrarão com outra postura lá (em SP), pois estarão mordidos. Por isso precisamos dobrar nossa intensidade e vender caro cada cesta. Nossa equipe é muito boa ofensivamente, mas não demonstramos isso durante o campeonato. Se atacarmos dessa forma teremos muitas chances de vencer”, concluiu o armador do Carcará, que anotou seis pontos e sete assistências.

Jogo de reações: As trocas de liderança no placar, empates e reações deram a dose cavalar de emoção ao confronto. No terceiro quarto, o Paulistano chegou a abrir 44 a 34, mas sua vantagem evaporou com Rashaun fervendo. Depois de nova “deslanchada” paulista (56 a 50) liderada por Eddy, o Carcará se recuperou novamente. Já no quarto período, Gruber virou o jogo novamente para o time da casa (67 a 66), mas Georginho, autor de oito pontos na parcial, garantiu o empate ao clube de São Paulo ao fazer uma foul e cesta e ainda converter o lance livre de bonificação a 46 segundos do fim.

Superação: Pode se dizer que o Basquete Cearense fez um jogo de superação. Com Gruber e Leozão carregados de falta durante boa parte do duelo, os nordestinos seguraram as pontas na área pintada com Felipe, Tiagão e até mesmo o jovem Leal. Léo, que fazia grande atuação (12 pontos e cinco rebotes), saiu com cinco faltas restando pouco mais de quatro minutos para o fim do quarto período e desfalcou a equipe nos momentos decisivos. Além disso, o Carcará atuou sem Marcus Toledo, que não entrou em quadra por opção do técnico Alberto Bial.

Dupla efetiva: Pelo lado do Paulistano, o destaque ficou por conta da dupla de jovens armadores Arthur Pecos e Georginho. O primeiro, sempre vindo do banco, fez um duplo-duplo de 13 pontos e 11 rebotes (seu recorde pessoal no fundamento), enquanto que o segundo fez oito pontos no quarto período e totalizou 13, além de cinco assistências.

Fala aí: “Chegamos no final da prorrogação com chances de ganhar, mas erramos. Tentamos bolas que não tínhamos que tentar. Foi um belo jogo, mas vamos acertas os erros que cometemos, principalmente no final do jogo, para tentar mudar a história no domingo”, disse Arthur Pecos, do Paulistano. “Temos que pensar um jogo de cada vez. O que aconteceu hoje já passou. Infelizmente perdemos, mas vamos acertas os erros para o próximo e buscar a vitória”, concluiu o camisa 14 alvirrubro.

Duda Machado, do Basquete Cearense, e Guilherme, do Paulistano

Sualisson, do Basquete Cearense

Gruber, do Basquete Cearense, e Guilherme, do Paulistano

Léo Waszkiewicz, do Basquete Cearense, e Hure, do Paulistano

Duda Machado, do Basquete Cearense, e Georginho, do Paulistano

Davi Rossetto, do Basquete Cearense, e Lucas Dias, do Paulistano

Davi Rossetto, do Basquete Cearense

Felipe, do Basquete Cearense, e Hure, do Paulistano

Lucas Dias, do Paulistano, e Sualisson, do Basquete Cearense

Mogi, do Paulistano

Renato, do Paulistano, e Tiagão, do Basquete Cearense

Duda Machado, do Basquete Cearense

Davi Rossetto, do Basquete Cearense

Jhonatan, do Paulistano

Georginho, do Paulistano, e Duda Machado, do Basquete Cearense

Arthur Pecos, do Paulistano

Hure, do Paulistano, e Gruber e Léo Waszkiewicz, do Basquete Cearense

Guilherme, do Paulistano

Rashaun, do Basquete Cearense

Renato, do Paulistano, e Duda Machado e Léo Waszkiewicz, do Basquete Cearense

Eddy, do Paulistano, e Tiagão, do Basquete Cearense

Torcida do Basquete Cearense

Rashaun, do Basquete Cearense, e Georginho, do Paulistano

Duda Machado, do Basquete Cearense

Gustavo De Conti, técnico do Paulistano

Comemoração Duda Machado e Tiagão, do Basquete Cearense