HOJE
Clubes do basquete brasileiro apresentam campeonato de 2009
Por Liga Nacional de Basquete
Reunidos na Liga Nacional de Basquete (LNB), as principais equipes do País disputarão o Novo Basquete Brasil (NBB), a partir de 23 de janeiro
São Paulo – A Liga Nacional de Basquete (LNB) apresentou, em São Paulo, nesta segunda-feira, a nova organização do esporte nacional para a temporada de 2009, baseada na união dos clubes, apoio da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) e parceria com a Rede Globo. A LNB, fundada por 19 clubes de todo o Brasil, organizará o Novo Basquete Brasil (NBB) – o campeonato brasileiro masculino de basquete – a partir de 23 de janeiro de 2009, com 15 equipes de 7 Estados.
Os clubes apresentaram a nova organização do esporte, numa cerimônia, no Clube Pinheiros, em São Paulo, com a presença de 200 pessoas e apresentação do grupo de basquete de rua da Cufa (Central Única das Favelas), e de enterradas com jogadores de cada um dos 15 times que disputarão o campeonato. A solenidade contou com o ministro dos Esportes, Orlando Silva, do secretário-geral da Fiba Américas, Alberto Garcia, dos presidentes da CBB, Gerasime Grego Bozikis, da LNB, Kouros Monadjemi, de Oscar Schmidt, de dirigentes, técnicos e jogadores dos clubes.
“Queremos reconduzir o basquete à condição de segundo esporte mais popular do Brasil, contribuir para a formação de novos atletas e a profissionalização dos clubes”, afirmou o empresário Kouros Monadjemi, de 63 anos, que comanda a LNB. “A Liga reúne 19 equipes de 8 Estados, com tradição no basquete, e fará um campeonato com 15 times e parceria da Rede Globo.”
“Foi um dia mágico para o basquete brasileiro, que conseguiu juntar todos os Estados e clubes para fazer um campeonato com a chancela da CBB, de acordo com as normas da Fiba. O Objetivo de todos é unir o basquete. Era o desejo dos clubes, dos dirigentes, dos jogadores e da mídia”, afirmou Grego. O ministro Orlando Silva desejou “vida longa” à LNB.
<b>NBB, primeiro passo</b>
Oscar Schmidt, que jogou na seleção brasileira de basquete por mais de duas décadas e disputou cinco Olimpíadas, disse que o aval da CBB foi decisivo para a organização dos clubes, assim como a parceria com a Rede Globo. “Era isso o que todos os clubes queriam há muito tempo para o bem do basquete brasileiro. O NBB será um campeonato muito profissional, o que é o primeiro passo. O mais importante é que os clubes se mantenham unidos e apóiem essa iniciativa até o fim.”
Para Luís Augusto Zanon, também ex-jogador da seleção brasileira, técnico do Winner Limeira, o destaque é a união de “todos os poderes do basquete”. “Isso trará muitos benefícios a todos, mas não podemos ter pressa em cobrar os resultados. O importante é dar tempo para que o campeonato amadureça. A presença das principais equipes do País traz uma competitividade grande para o NBB.” Zanon acha que a nova organização poderá trazer mais investimentos aos clubes e ajudará a massificar o basquete no Brasil. “Um campeonato profissional também facilitará o surgimento de novos ídolos, importante para a popularização do esporte.”
O técnico Aluísio Ferreira, o Lula, do Universo/BRB, de Brasília, definiu esta como uma nova etapa do basquete brasileiro. “É um novo formato, com a administração dos clubes e o aval da CBB. Essa junção de fatores era o que faltava para dar maior profissionalismo ao basquete. Agora teremos um campeonato forte, com todos as equipes do mesmo lado e oficializado pela CBB. Tem tudo para dar certo.” Lula aposta que o NBB terá um nível técnico muito forte. “Dentre as 15 equipes que estão participando, tenho certeza de que pelo menos 10 chegam com condições de disputar o título nacional.”
Para o armador Alex Garcia, de 27 anos, que atuará pelo time de Brasília, será uma competição importante, bem disputada. “Grandes jogadores estão de volta e os principais times do País estão participando. Esse torneio vai devolver a esperança para o basquete brasileiro,” antecipou.
<b>Sonho realizado</b>
O técnico Jorge Guerra, o Guerrinha, de GRSA/Bauru, definiu a LNB e o NBB como “o sonho de todos que foi realizado” depois de anos de tentativas. “Várias coisas boas convergiram para que tudo desse certo. O basquete profissional é uma realidade e uma referência em várias partes do mundo. O Brasil estava atrás de outros países nesse sentido e a criação do NBB é o primeiro passo em direção a essa profissionalização.”
O técnico Hélio Rubens, do Vivo/Franca, também fala “em sonho realizado”. “O modelo de campeonato gerido pelos clubes não é novo. Já ocorre assim no mundo inteiro e no Brasil não poderia ser diferente. Um campeonato organizado e profissional é uma prestação de serviço ao público brasileiro.”
Para Helinho, de 33 anos, o experiente armador do Vivo/Franca, um campeonato organizado pelas principais equipes do País dá credibilidade à competição. “Assim, aumenta a quantidade de jogadores e times e melhora a qualidade. É uma iniciativa importante para ampliar o número de praticantes de basquete no País.”
O NBB terá a presença das seguintes equipes: CETAF/Garoto/UVV/PMVV, Ciser/Araldite/Univille/Joinville, Conti/AMEA/Assis, Flamengo/Petrobras, GRSA/Bauru, Lupo/Araraquara, Paulistano/ Amil, Pinheiros, Pitágoras/Minas Tênis, Saldanha da Gama, São José/Unimed/Vinac, Univates/Bira, Universo/BRB, Vivo/Franca e Winner/Limeira. O NBB terá representantes do Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
Bauru Basket
Botafogo
CAIXA/Brasília Basquete
Caxias do Sul Basquete
Corinthians
Flamengo
Fortaleza B. C. / CFO
Sesi Franca
KTO Minas
Desk Manager Mogi Basquete
Pato Basquete
Paulistano/CORPe
Pinheiros
Farma Conde/São José Basketball
São Paulo
Ceisc/União Corinthians
UNIFACISA
R10 Score Vasco da Gama
Basket Osasco
Cruzeiro
E.C. Pinheiros (B)
Vitória (BA)
L. Sorocabana
Minas Tênis Clube (B)
ADRM
B.Cearense
Botafogo
Caixa Brasília Basquete
Campo Mourão
Caxias
IVV/CETAF
Flamengo
Minas
Paulistano
Pinheiros
São José Basketball
Thalia/PH.D Esportes
Vasco/Tijuca