#JOGAJUNTO

LDB

Comemoção

Paulistano CAP 76
x
72 União Corinthians UCO
19
1ºQ
X
20
17
2ºQ
X
17
14
3ºQ
X
22
26
4ºQ
X
13

Gávea (RJ)

10 de setembro de 2018
Por Liga Nacional de Basquete

Em duelo emocionante, Paulistano leva sufoco do caçula União Corinthians (RS), vira nos minutos finais e vence na estreia na LDB 2018

DOCUMENTOS:
Súmula
76
-4 POSIÇÕES
5º Colocado (*)
X
72
-5 POSIÇÕES
6º Colocado (*)
76
PTS
72
5
A3C
9
26
A2C
19
9
LLC
7
61
RT
44
24
ASS
20

Pts: Pontos RT: Rebotes ASS: Assistências A3C: Arremessos de três certos A2C: Arremessos de dois certos LLC: Lances livres certos
(*) Colocação refere-se a rodada em que esta partida foi realizada

Não faltou emoção na estreia do atual campeão Paulistano/Corpore na oitava edição da Campeonato Brasileiro Interclubes – Liga de Desenvolvimento de Basquete. Diante de um dos caçulas da competição, o União Corinthians, o CAP levou um verdadeiro sufoco, ficou boa parte do duelo atrás no placar e conseguiu uma virada somente no último quarto. No final do duelo, triunfo alvirrubro, pelo placar de 76 a 72.

O Campeonato Brasileiro Interclubes – Liga de Desenvolvimento de Basquete é uma competição nacional Sub-20 de clubes organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB), com apoio da Confederação Brasileira de Basketball (CBB) e parceria do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC).

Dupla gigante: O Paulistano teve como destaque a dupla de garrafão formada pelos atletas Dikembe e Rafael. O primeiro, integrante do elenco adulto, registrou 21 pontos e 12 rebotes, com 8/17 nas bolas de 2. Enquanto isso, o segundo anotou 21 pontos e 13 rebotes, com 10/14 nos arremessos curtos (26 de eficiência).

Também colaboraram: Além da dupla de garrafão, o CAP contou com grandes participações do ala Danilo Penteado, com 12 pontos e nove rebotes, do ala Matheus, que beirou o triplo-duplo ao registrar nove pontos, nove rebotes e oito assistências, e do armador Beto Fagundes, autor de oito pontos, sete assistências e quatro rebotes.

Fala aí, Rafael: “Sou um atleta com bastante vontade, que gosta de brigar nos rebotes, nas bolas, e no ataque tenta deixar alguns pontos. Gosto de ajudar no ataque e na defesa, mas sempre na minha posição e favorecendo o jogo coletivo. Felizmente consegui ajudar a equipe nessa partida e espero seguir colaborando para as nossas vitórias”, declarou o ala/pivô Rafael, do Paulistano.

Só deu eles: Praticamente toda a produção ofensiva do União Corinthians foi concentrada em dois atletas: os alas Aquiles e Bernardo. O primeiro, ex-Pinheiros e Corinthians, registrou 29 pontos, além de nove rebotes, enquanto que o segundo foi autor de 24 pontos. Juntos, eles registraram 73% dos pontos do time na partida.

Fala aí, Aquiles: “Tivemos uma atitude muito boa. Treinamos muito antes de vir para cá. Cheguei na equipe há dez dias e treinamos todos os dias, dois períodos, mais academia, então tivemos a atitude de ir para cima deles, não pensar que eles são os atuais campeões e nem melhores em nada, e sim que eles são um time que treina tanto quanto o nosso. Acredito que essa mentalidade nos possibilitou de fazer um jogo tão bom assim, mesmo com a derrota”, disse o cestinha da noite.

Fundamentais: É certo que Aquiles e Bernardo tomaram conta da pontuação, mas o time gaúcho não teria feito tal jogo não fosse o “trabalho sujo” de outros atletas, como o armador Geovane, ex-Minas e Ginástico, autor de quatro pontos, oito rebotes e oito assistências (15 de eficiência), o pivô Ruan, com nove pontos e sete rebotes, e o ala Eduardo, que deixou a quadra com três pontos, sete rebotes, quatro assistências e três roubos de bola.

Contraste: O desempenho nas bolas de 3 pontos de ambas as equipes pode explicar tal equilíbrio da partida. O atual campeão Paulistano teve apenas 13,5% de aproveitamento (5/37), enquanto o União Corinthians teve 33,3% (9/27).

Mostrou força: Depois de ver o Paulistano abrir 16 a 6 nos primeiros cinco minutos, o União Corinthians se soltou na partida e deu início a uma bela reação. Marcando por zona, a equipe gaúcha contou com dez pontos do ala Bernardo Moller, emplacou uma corrida de 14 a 3 e virou a partida ao final do período inicial: 20 a 19.

Ainda atrás: O time de Santa Cruz do Sul (RS) seguiu em superioridade nos primeiros minutos do segundo quarto e chegou a abrir sete pontos (27 a 20). Porém, não demorou para o Paulistano “acordar” e imprimir seu ritmo na partida. Com corrida de 10 a 0 em pouco mais de dois minutos, a equipe do técnico Beto Jayme recuperou a ponta (30 a 27). Mas, como se tratava de um jogo extremamente aberto, o esquadrão do Rio Grande do Sul foi buscar o resultado e, com dois lances livres de Aquiles no finalzinho, foi para o intervalo ganhando, p or 37 a 36.

Abriu 11: Quando o Paulistano ameaçava buscar uma reação, o União Corinthians se mantinha firme e não permitia as viradas. Foi assim que aconteceu no terceiro quarto. Mas mais do que isso, a equipe gaúcha ainda abriu oito pontos e, posteriormente, chegou a ter 11 pontos de vantagem (59 a 48). Com bola de Rafael nos segundos finais, a diferença caiu para nove em favor do time gaúcho: 59 a 50.

Virada incrível: As coisas pareciam não dar certo para o Paulistano, que via o União Corinthians acertas arremessos de todos os lados da quadra, com Bernardo e Aquiles, principalmente. Mas foi aí que o time ressurgiu e levou vantagem na base do físico. Cansado, o time verde e preto sofreu com a pouca rotação e viu o CAP tirar a vantagem pouco a pouco. A virada, veio com três minutos para o fim, com bandeja de Beto (71 a 70). A partir daí, a vantagem não saiu mais das mãos do time paulista, que abriu cinco pontos (75 a 70) e assegurou o resultado positivo no fim.

Fala aí, Rafael: “Começamos bem o jogo, mas depois nosso ritmo caiu e isso nos atrapalhou, principalmente, no segundo quarto, em que entramos muito desligados. Mas no segundo tempo começamos a marcar, correr e puxar contra-ataques. Foi assim que conseguimos tirar a desvantagem e depois virar a partida”, declarou Rafael, do Paulistano.

Fala aí, Aquiles: “Nos faltou perna no fim. Viemos com dez jogadores, mas hoje tivemos um lesionado e acabou com a nossa rotação. Todos tiveram que improvisar um pouco, marcar pivô na zona e etc. Por isso não conseguimos ter perna para segurar o resultado no fim, mas estamos de parabéns pela atuação”, finalizou Aquiles.