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Por Liga Nacional de Basquete
Time experiente, ansiedade de garoto: Goiânia vive expectativa de seu primeiro NBB e se prepara para fazer bom papel em seu retorno à elite do basquete brasileiro
A expectativa está cada vez maior em terras goianas. Único representante do Estado no NBB, o Universo/Goiânia está de volta à elite do basquete nacional após sete anos de longe dos principais holofotes. O time, que é uma das novidades da sexta edição do maior campeonato de basquete do país, faz sua estreia na competição nacional no dia 14 de novembro, contra o também calouro Macaé Basquete, no Ginásio “Juquinha”, em Macaé (RJ), às 19h30.
“A ansiedade de estreia é grande, pois somos os caçulas. Mas acredito que devemos não sentir tanto, devido a experiência de nossos jogadores. Eu creio que esses jogadores, juntos, vão criar uma identificação muito boa com o basquete Goiânia, vão trazer de volta a credibilidade e confiança da torcida, que com certeza vai abraçar a equipe neste NBB”, disse o técnico da equipe, Márcio de Andrade.
Faltando menos de uma semana para o início do campeonato, a equipe de Goiás já está com o elenco praticamente fechado. Para o primeiro NBB de sua história, o Goiânia aposta em um elenco repleto de jogadores experientes. Assim como fez o calouro da temporada passada, o SKY/Basquete Cearense, trouxe atletas com bagagem suficiente para suportar a pressão de estrear em uma competição tão dura.
São eles o armador Fernando Penna, de 29 anos, ex-Pinheiros/SKY, o ala Diego Pinheiro e o ala/pivô Fernando Mineiro, de 33 e 32 anos, respectivamente, ambos vindos do Winner/Kabum/Limeira, o ala Fábio, de 34 anos, bicampeão do NBB com o Uniceub/BRB/Brasília, o pivô Everson Lacerda, de 27, ex-Liga Sorocabana, além do ala uruguaio Emílio Taboada, de 31 anos, integrante da seleção de seu país, são os principais atletas da equipe.
Completam o elenco comandado por Márcio de Andrade o armador Rafinha, que estava no Macaé Basquete e já atuou pelo Vila Velha, o ala/pivô Felipe Carvalho, ex-Tijuca, o pivô André Luis, contratado junto a um clube japonês, além dos atletas da equipe sub-22 que disputam a LDB 2013, Adyb, ala/pivô de 21 anos, e o ala Murilo Veloso, de 20.
“Contratamos esses jogadores, primeiramente, pela qualidade que eles têm. São jogadores experientes. O Diego e o Fábio já passaram por aqui, já sabem qual é o clima da cidade. Contratamos jogadores que tiveram excelentes passagens por grandes times, como Fernando Mineiro (estava em Limeira), Fernando Penna (estava no Pinheiros), ou seja, jogadores que tiveram destaques em suas antigas equipes. Pra uma competição tão dura, jogos seguidos, priorizamos a parte física, com isso, aliado a nossa experiência, faremos um bom papel na temporada”, analisou Márcio.
Em busca da química e entrosamento necessários entre seus jogadores, o Goiânia dois realizou amistosos contra os tricampeões nacionais, Uniceub/BRB/Brasília, fora de casa, e foi superado nas duas ocasiões. Além de enfrentar os candangos, o esquadrão do Estado de Goiás participou da primeira fase do Campeonato Mineiro 2013, juntamente com o outro convidado e estreante no NBB, Macaé Basquete.
Para o técnico Márcio de Andrade, o time evoluiu bastante no período de preparação e têm plenas condições de fazer um bom papel em sua temporada de estreia no maior campeonato do país. O treinador aproveitou também para falar sobre o altíssimo nível do campeonato, que apesar de estar bastante nivelado por cima, o Goiânia tem chances de figurar entre os classificados para os playoffs.
“Nosso time está tendo uma evolução muito boa, até a frente do que eu esperava. Ainda não estamos completos, precisamos de mais dois jogadores, um pivô e um ala. Acho que a equipe vai ter uma participação muito boa no NBB. Com a chegada desses dois jogadores, acredito que possamos brigar para chegar aos playoffs”, falou o treinador do esquadrão goiano.
“Para essa temporada, as equipes investiram muito, estão muito fortes. Mas investimento não significa rendimento. Às vezes você junta um grupo bom, mas não uma boa equipe. E outro mais fraco, acaba dando uma liga maior. O nosso investimento é um investimento normal para um início de trabalho. Conseguimos as peças chave, como o Emílio Taboada, que não participou da nossa preparação. Se conseguirmos contratar mais um jogador interno, acredito que possamos terminar o campeonato na 11ª, 12ª posição”, completou o comandante do Goiânia.