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NBB Caixa

Eles acreditaram

Mogi MOG 72
x
60 Limeira LIM
16
1ºQ
X
14
17
2ºQ
X
15
17
3ºQ
X
14
22
4ºQ
X
17

5 de maio de 2014

Ao som de “eu acredito” das arquibancadas, Mogi das Cruzes vence o Limeira e empata a série de quartas de final em 2 a 2

DOCUMENTOS:
Borderô
72
X
60
72
PTS
60
6
A3C
7
17
A2C
13
20
LLC
13
39
RT
22
9
ASS
11

Pts: Pontos RT: Rebotes ASS: Assistências A3C: Arremessos de três certos A2C: Arremessos de dois certos LLC: Lances livres certos
(*) Colocação refere-se a rodada em que esta partida foi realizada

Quando as arquibancadas do Ginásio Professor Hugo Ramos, em Mogi das Cruzes, começaram a encher para o Jogo 4 da série de quartas de final entre Mogi das Cruzes/Helbor e Winner/Kabum/Limeira, o primeiro grito dos torcedores mogianos foi  “Eu acredito”. A força da torcida fez toda a diferença para que o time da casa saísse de quadra vencedor, nesta segunda-feira, empatando a série em 2 a 2.

O Mogi venceu o Limeira por 72 a 60 contando com excelente atuação do ala/pivô Marcus Toledo, que anotou um duplo-duplo de 21 pontos e 12 rebotes. Além dele, o ala Guilherme Filipin contribuiu com mais 18 pontos e o norte-americano Jason Smith com mais 15.

Com a série empatada, o Mogi das Cruzes continua acreditando que podem fazer história neste NBB e ser a primeira equipe 12ª colocada a alcançar as semifinais da competição.

“Esse foi o nosso lema desde o primeiro jogo da série e a gente sabia que o mando de quadra faria a diferença, ainda mais com uma torcida como essa”, afirmou o armador do Mogi, Gustavinho. “Continuamos acreditando e vamos para o Jogo 5 em Limeira, sem a nossa torcida, mas confiantes de que podemos vencer”, completou.

Limeira e Mogi voltam a se enfrentar nesta sexta-feira (dia 09), às 21h, no Ginásio Vô Lucato. A partida definirá quem será o próximo semifinalista do NBB, já que Flamengo e São José/Unimed já estão garantidos na próxima fase.

“Com certeza, o time deles mudou a postura e conseguiu nos segurar nos dois jogos aqui. Agora, temos que por a cabeça no lugar, estudar o adversário e ver o que precisamos fazer para vencermos jogo em Limeira para avançarmos para a semifinal”, afirmou Ronald Ramon, principal destaque do Limeira no jogo, com 18 pontos.

Empurrado novamente pela torcida, que lotou o Ginásio Professor Hugo Ramos, o Mogi das Cruzes começou a partida impondo o ritmo. Contando com boa atuação do ala/pivô Marcus Toledo, o time da casa assumiu a liderança no placar nos primeiros minutos e chegou a abrir sete pontos de vantagem, após uma bola de 3 do ala Ted Simões (14 a 7). A entrada do pivô Bruno Fiorotto deu uma nova cara ao Limeira, que equilibrou o jogo, mas continuou atrás no placar, 16 a 14.

Logo no início do segundo quarto, os visitantes conseguiram passar a frente do marcador pela primeira vez no jogo, com um arremesso de 3 do ala Matheus Dalla (17 a 16). No entanto, o Limeira não foi capaz de segurar a liderança e os mogianos voltaram a abrir boa vantagem. Após uma cesta de fora do armador Gustavinho, os donos da casa colocaram nove pontos na dianteira (31 a 22). Só que, assim como no primeiro quarto, permitiram nova reação do time comandado pelo técnico Demétrius Ferracciú, que encostou quatro antes do intervalo (33 a 29).

O nervosismo da primeira metade do confronto dobrou no segundo tempo. As duas equipes tiveram dificuldades para retomarem o ritmo ofensivo e, assim, o Limeira aproveitou para se aproximar do adversário. Após uma bela assistência de costas de Teichmann para o pivô Wagner, os limeirenses empataram o confronto por 41 a 41. Porém, o Mogi das Cruzes conseguiu uma boa arrancada no final do terceiro quarto que recolocou o time de volta na frente (50 a 43).

Embalado, o Mogi já começou o último período colocando pressão para cima do oponente. Com uma bola de 3 do ala/armador Jason Smith, os mandantes abriram 12 pontos de diferença (55 a 43). Nem por isso, o Limeira deixou de buscar o placar, que chegou a baixar para cinco pontos no meio do período (55 a 50). Porém, a força da torcida e a confiança dos comandados do técnico Paco Garcia fizeram com que a equipe da casa não só segurasse o adversário como também abrisse mais vantagem nos momentos finais.