87

X

90

COMPARE AS EQUIPES

87

PTS

90

8

A3C

3

24

A2C

22

15

LLC

37

41

RT

54

21

ASS

16

Pts: Pontos RT: Rebotes ASS: Assistências A3C: Arremessos de três certos A2C: Arremessos de dois certos LLC: Lances livres certos
(*) Colocação refere-se a rodada em que esta partida foi realizada

Ufa! Que jogo. Só depois de incansáveis três prorrogações, o São José/Unimed bateu o Minas Tênis Clube, fora de casa, na Arena Vivo, em Belo Horizonte (MG), por 90 a 87. Com o resultado, a equipe paulista chegou a sua terceira vitória em três partidas disputadas e manteve a invencibilidade na temporada 2013/2014 do NBB.

Para sair vencedor nesta quinta-feira, os joseenses contaram com uma atuação fenomenal, monstruosa, dominante, do pivô norte-americano Ed Nelson, que cravou incríveis 39 pontos e apanhou 19 rebotes. Ainda pelo lado da equipe do Vale do Paraíba, o também estadunidense Andre Laws anotou 18 pontos, pegou seis rebotes e distribuiu cinco assistências. Jefferson William deixou a quadra com um duplo-duplo de 14 pontos e 13 rebotes.

Enquanto isso, a equipe mineira teve no ala/pivô Douglas Nunes e no ala Betinho, ambos com 22 pontos, e no armador Elinho, que cravou um duplo-duplo de 13 pontos e 12 assistências, suas principais figuras no confronto que durou 55 minutos. Enquanto isso, o experiente ala Wanderson marcou nove tentos e ultrapassou a marca dos 1000 pontos na história do NBB.

“Nossa equipe está evoluindo muito, fizemos um bom jogo hoje. Ainda é preciso dar mais atenção ao que o (técnico) Carlos Romano fala, principalmente por sermos uma equipe muito jovem”, disse Wanderson.

Douglas Nunes, do Minas, e Alex Oliveira, do São José

Betinho, do Minas

Douglas Nunes, do Minas, e Gustavo, do São José

Douglas Nunes, do Minas, e Jerônimo, do São José

Danilo Fuzaro, do Minas

Douglas Nunes, do Minas

O confronto começou pegado e as duas equipes demoraram a entrar nos eixos nos primeiros momentos do duelo. Os minastenistas chegaram a ficar um bom tempo da primeira etapa na frente, mas terminou com a vantagem foi o São José (17 a 15).

O equilíbrio seguiu sendo a tônica da partida. Alternando na liderança do placar em diversas oportunidades, o duelo seguiu amarrado, sem vantagem para nenhum dos lados. Desta forma, os  joseenses se mantiveram à frente e fecharam a primeira metade do jogo na frente, por 33 a 30.

Dono da casa, o Minas voltou dos vestiários na pilha, determinado a reverter sua situação na partida. E foi exatamente isso que aconteceu. Com um 10 a 2 logo de cara, a equipe minastenista não só virou o jogo, como abriu cinco pontos de diferença (40 a 35). O São José conseguiu encostar novamente no placar, mas foi para a etapa final atrás, por 47 a 46.

O Minas ficou grande parte do quarto período na frente,mas desta vez, foi a vez do São José imprimir boa sequência e virar o jogo (56 a 54), com grandes atuações dos pivôs Jefferson William e Ed Nelson. A partir daí, o duelo ficou lá e cá e os dois times alternaram constantemente na liderança do placar. A vantagem estava nas mãos dos joseenses até os segundos finais (67 a 65), mas o ala do Minas Betinho anotou uma bola de 3 pontos, com quatro segundos para o fim, e empatou o duelo, levando, assim, o confronto para a prorrogação.

No tempo extra, a partida ficou eletrizante. Nenhuma das equipes se firmava na ponta do placar, até que no minuto final, o São José conseguiu ficar três tentos na frente (76 a 73). Outra vez, Betinho apareceu para salvar o Minas e, com uma bola de 3 pontos, empatou o duelo e provocou mais uma prorrogação na partida (76 a 76).

Dois lances livres de Ed Nelson abriram o sexto período do confronto, que ficou com o placar de 78 a 76 em favor do São José durante três dos cinco minutos do segundo tempo extra. Betinho, sempre ele, empatou a partida novamente, que naquela altura do campeonato, tomou tons dramáticos (78 a 78). E adivinhem o que aconteceu: Betinho de novo, empatou a partida e forçou a realização da incansável terceira prorrogação.

Na terceira prorrogação, Douglas Nunes bem que tentou dar a vitória ao Minas, mas Ed Nelson estava com a corda toda e, junto de seu compatriota Andre Laws, deu números finais à partida mais longa da atual edição do NBB (90 a 87).