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Festa dos 1.000 jogos

12-12-2012 | 05:59
Por Liga Nacional de Basquete

Grande clássico do NBB, Flamengo e Brasília celebram marca histórica da competição com várias homenagens nesta quinta, no Rio de Janeiro

Brasília e Flamengo serão os protagonistas da festa do milésimo jogo do NBB (Montagem/LNB)

O NBB chega a uma marca histórica na sétima rodada da temporada 2012/2013: 1.000 jogos na história da competição. E a partida escolhida para celebrar esse fato não poderia ser mais simbólica: Flamengo e Uniceub/BRB/Brasília, que se enfrentam pela 19ª vez em quase cinco anos de campeonato nesta quinta-feira (13/12), no Ginásio do Tijuca Tênis Clube, no Rio de Janeiro (RJ), a partir das 21h00, com transmissão ao vivo pelo SporTV.

São duas equipes que se confundem com o NBB. A maioria dos recordes históricos do campeonato pertence ao Flamengo e ao Brasília. São os dois únicos times que foram campeões da competição (Flamengo uma vez, Brasília tri). É o único confronto que se repetiu em uma final (2008/2009, com vitória dos cariocas; 2009/2010, os brasilienses levaram a melhor).

Nenhum time fez mais jogos no NBB do que o Brasília (161), até porque o tricampeão foi a única equipe que chegou à decisão de todas as edições. Da mesma forma, os candangos venceram mais (118 vitórias), com o melhor aproveitamento entre todos os participantes (73,2% de aproveitamento).

Entre os recordes individuais, muitos são de jogadores das duas equipes. O ala Arthur, do Brasília, é o atleta que mais esteve em quadra no NBB (160 participações). O ala Marcelinho, do Flamengo, é o maior cestinha da competição, com 3.612 pontos, e o que mais fez pontos em uma só partida, 63 contra o São José em 2010, com 16 cestas de três, outro recorde.

Quando o assunto é rebote, ninguém pegou mais do que o ala/pivô Olivinha, do Flamengo, com 1.242 em toda a história do NBB. Mas em uma partida só, o recorde é do pivô Shilton, outro rubro-negro, com 21 quando atuava pelo Joinville contra o Limeira nos playoffs de 2009.

Vários motivos para fazer de Flamengo e Brasília uma festa pela celebração da história curta, mas já enorme do NBB. “Participar dessa marca como essa é de grande valia pra qualquer jogador. Ver o NBB chegar ao jogo 1.000 é uma vitória para a nossa liga, que só tem a crescer, é uma grande felicidade”, afirmou o ala/pivô Guilherme Giovannoni, que atua no NBB desde a segunda edição – e sempre que jogou o campeonato, foi campeão.

Recordista de rebotes em um só jogo, Shilton, do Flamengo, exaltou a melhora do nível técnico do NBB e brincou com a marca pessoal conquistada. “O campeonato está melhorando a cada ano, e acredito que esse número (21 rebotes em uma partida), poderá ser batido, mas espero manter por algum tempo ainda meu nome na história do NBB”, falou.

Por conta da marca histórica, antes da partida, a Liga Nacional de Basquete (LNB) fará uma homenagem a jogadores e técnicos das duas equipes que escreveram seus nomes na história do NBB. Pelo Flamengo, serão homenageados Marcelinho, o primeiro atleta a atingir 1.000 pontos na competição; Olivinha, o primeiro atleta a atingir 1.000 rebotes; e Paulo Chupeta, o primeiro técnico campeão do torneio. No Brasília, Arthur, o jogador que mais atuou até o momento no NBB (160 jogos); Alex, o único jogador a vencer quatro prêmios consecutivos de melhor defensor; e José Vidal, único técnico bicampeão do NBB.

Mas depois que todas as homenagens forem entregues, a bola vai subir para Flamengo e Brasília. Aí, não haverá espaço para festa, com tanta rivalidade criada entre as equipes em toda a história do NBB. “A rivalidade entre Flamengo e Brasília foi construída ao longo dos anos. E cresce cada vez mais. Só nessa temporada, já nos enfrentamos três vezes (em um amistoso e duas vezes pela Liga Sul-Americana), e todos os jogos têm sabor de decisão”, comentou Shilton.

“A postura será a mesma de todos os jogos, vamos tentar impor nosso ritmo, sempre com defesa forte, respeitando a equipe do Flamengo, é claro. Sabemos da dificuldade que vamos enfrentar, mas também sabemos da nossa capacidade de vencer a partida”, declarou Giovannoni.