#JOGAJUNTO

NBB Caixa

Grandepasso

Vitória VIT 84
x
93 Paulistano CAP
21
1ºQ
X
28
19
2ºQ
X
15
27
3ºQ
X
19
17
4ºQ
X
31

Gin. Poliesportivo de Cajazeiras

9 de maio de 2017
Por Liga Nacional de Basquete

Mesmo diante de 2 mil pessoas em Cajazeiras, Paulistano vira no último quarto, bate Vitória e abre semifinal com grande triunfo fora de casa

DOCUMENTOS:
Súmula
84
X
93
84
PTS
93
9
A3C
13
20
A2C
15
17
LLC
24
32
RT
38
17
ASS
18

Pts: Pontos RT: Rebotes ASS: Assistências A3C: Arremessos de três certos A2C: Arremessos de dois certos LLC: Lances livres certos
(*) Colocação refere-se a rodada em que esta partida foi realizada

O Paulistano/Corpore abriu sua caminhada nas semifinais do NBB CAIXA 2016/2017 com um grande triunfo fora de casa. Em pleno Ginásio de Cajazeiras lotado, a equipe do técnico Gustavo De Conti mostrou personalidade para virar no último quarto e frieza para segurar a pressão do Universo/Vitória no final e vencer o Jogo 1 da série fora de casa, por 93 a 84.

O NBB CAIXA é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB), em parceria com a NBA, e conta com o patrocínio master da CAIXA, o patrocínio da SKY e os apoios do Ministério do Esporte e da Avianca.

E agora: Depois do emocionante duelo em Cajazeiras, a série rumará para São Paulo (SP), onde as equipes farão os Jogos 2 e 3 desta semifinal no Ginásio Antonio Prado Jr: o primeiro deles na sexta-feira (12/05), às 19h30, e o outro no domingo (14/05), às 11 horas – ambos com transmissão ao vivo do SporTV.

Jogando junto: Pode se dizer que o Paulistano não teve um protagonista em especial, mas o coletivo fez total diferença, como já é de costume na equipe. Ao todo, seis atletas alvirrubros pontuaram em dígitos duplos: Lucas Dias (16), Guilherme Hubner (16), Renato (14), Yago Matheus (12), Georginho (11) e Jhonatan (10).

Fala aí: “Defendemos muito bem, principalmente no último quarto, e o ataque acabou fluindo bem para todos. Foi uma grande recuperação, mas essa vitória não significa nada e temos que manter a cabeça no lugar para o restante da série”, disse o armador Georginho, que ainda pegou cinco rebotes e deu quatro assistências.

Decisivos no fim: Um dos grandes nomes do Paulistano, Lucas Dias foi perseguido pela forte defesa baiana durante o duelo inteiro, mas no final, foi mais do que decisivo, com duas bolas de 3 no momento em que o clube paulista assumiu o controle da partida no último quarto. Outro atleta fundamental foi Yago Matheus. O garoto de 17 anos foi colocado em ação nos momentos mais importantes do duelo e correspondeu com oito pontos na parcial final.

Fala aí: “Foi muito importante começar a série vencendo, ainda mais fora de casa. Sabíamos que o Vitória era muito forte, que eliminou um dos favoritos e estava embalado, mas nosso time também está em um momento muito bom. A gente sabia que precisava de uma boa defesa e felizmente conseguimos colocar isso em prática”, declarou Lucas Dias.

Sempre ali: Renato Carbonari manteve o bom momento nos playoffs do NBB CAIXA e teve mais uma atuação importante para a equipe alvirrubra. Com 14 pontos em 19 tentados, sendo seis deles perfeitos no último quarto, o ala/pivô de 29 anos ainda pegou sete rebotes e deixou a quadra com 17 de eficiência.

Ferveu no início: Com quatro bolas de 3 pontos ainda no primeiro quarto, Guilherme Hubner igualou seu recorde da carreira no NBB CAIXA, registrado na temporada 2014/2015, contra o Uberlândia, quando defendia a Liga Sorocabana. Foram 16 pontos nos dez minutos iniciais para o pivô, que não pontuou mais na partida.

Completamente lotado: Não havia mais espaço algum nas arquibancadas do Ginásio de Cajazeiras. Com mais de 2.000 pessoas, o ginásio recebeu sua lotação máxima e deu apoio diferenciado ao Vitória na primeira partida da equipe na semifinal contra o Paulistano.

Eles tentaram: Assim como o Paulistano, o Vitória apresentou um excelente jogo coletivo e não teve apenas um destaque individual. Com 14 pontos em 19 tentados, Arthur Belchor foi um dos principais atletas rubro-negros na partida. Também com 14 pontos, o norte-americano Dawkins também apareceu bem, assim como seu compatriota Keyron, responsável por 12 pontos. Com 13 pontos cada, André Góes e Douglas Kurtz foram outros destaques.

Escapou: O time do técnico Régis Marrelli fez um terceiro quarto de encher os olhos (27 a 19), em que chegou a ter 11 pontos de vantagem. No entanto, os baianos tiveram um apagão no último quarto e permitiram a virada do Paulistano. Curiosamente, a equipe da casa não pegou nenhum rebote no período final, mediante a pouca quantidade de erros de arremessos dos paulistas. Desta forma, o Vitória perdeu a parcial final por 31 a 17 e perdeu por nove de diferença.

Fala aí: “A gente se perdeu um pouco no jogo, principalmente na defesa. Foram 31 pontos deles no último quarto e 93 no total. Para ganhar um jogo de playoff, isso é impossível. Mas uma série de playoff ganha quem vencer três jogos, então não tem nada definido ainda”, lamentou Kenny Dawkins.

Dois momentos: O primeiro tempo teve dois momentos distintos. No período inicial, o Paulistano explorou bem as brechas da defesa adversária, contou com quatro bolas de 3 do pivô Guilherme Hubner e abriu oito pontos de frente (27 a 19). Já no segundo quarto, o Vitória reagiu, reduziu o volume da equipe paulista e chegou a empatar a partida (40 a 40), mas foi para o intervalo perdendo, por 43 a 40.

Só Leão: Mas na volta dos vestiários, só deu Vitória. Com defesa bastante fechada, o Vitória forçou o Paulistano a apostar demais nas bolas de 3 pontos, que diferente dos períodos anteriores, não estava caindo. Desta forma, a equipe do técnico Régis Marrelli colocou um ritmo acelerado, pontuou muito na transição e não só virou o jogo, como ainda abriu 11 pontos (67 a 56). No final, o clube visitante correu atrás e cortou a margem para cinco pontos: 67 a 62.

Bote certo: A mudança de postura do Paulistano veio na hora certa. Com mais variações ofensivas em relação ao período anterior, a equipe alvirrubra passou a tomar melhores decisões e reassumiu o controle da partida, chegando a abrir uma importante vantagem de seis pontos nos minutos finais. Mostrando precisão nos lances livres, o clube da capital paulista segurou a pressão baiana e fechou o duelo com triunfo por 93 a 84.