Habilidade e precisão marcam abertura do Jogo das Estrelas

São Paulo – Os jogadores do Novo Basquete Brasil (NBB) deram um show de habilidade e precisão nos Torneios de Enterradas e de Arremessos de Três Pontos. Os eventos precederam o Jogo das Estrelas, na manhã deste domingo, no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, que recebeu grande público.

O ala Fischer, do GRSA/Itabom/Bauru, mostrou ter boa pontaria e foi o campeão nos chutes de longa distância. Já o ala Júlio Toledo, do Lupo/Araraquara, conquistou os jurados e foi o vencedor nas cravadas. Os dois jogadores receberam um troféu e um prêmio de R$ 3 mil.

O Torneio de Enterradas contou com a presença de um júri de peso. Analisaram as jogadas os ex-atletas Marcelo Vido e Paulinho Villas Boas, o ex-técnico Ary Vidal e o apresentador Pedro Bial. Representantes de 13 equipes do NBB participaram da primeira rodada dos cravadas. Os jogadores realizaram três enterradas, cada uma em 24 segundos, em que foram avaliados pelos jurados os quesitos plasticidade, dificuldade e criatividade.

O ala Leandro, do Pitágoras/Minas obteve a melhor nota na primeira série, com média de 8,9 pontos. Os outros classificados para a segunda fase foram Teichmann, do Winner/Limeira, Júlio Toledo, do Lupo/Araraquara, Jorginho, do Amigão/Andorinha/Unimed/Assis, Larry, do GRSA/Itabom/Bauru, Shilton, do Ciser/Araldite/Univille/Joinville, Marvin, do São José/Unimed/Vinac, e Cristiano Baierle, do Univates/Bira.

Na segunda série, os oito classificados tiveram um minuto para executar uma enterrada com a ajuda de outro jogador. Júlio Toledo se classificou após três notas 10 e uma nove. Leandro (8,9) e Jorginho (8,4) foram os outros atletas que avançaram para a final.

O campeão das enterradas saiu de uma disputa equilibrada. Com jogadas ousadas, os três participantes arrancaram aplausos do público. Júlio Toledo novamente obteve as maiores notas e levou o título, com média de 9 pontos. Jorginho foi o vice-campeão, com 8,5, e Leandro terminou em terceiro, com 8,3.

“No primeiro round eu percebi que poderia levar o troféu para casa. E foi bem legal ser o campeão no Jogo das Estrelas. Quando olharem a estatística de 2009 vão ver o nosso nome lá, o meu e o do Fischer”, disse Júlio, que ficou decepcionado com uma nota 9 do Pedro Bial. “Na segunda rodada ganhei 10 de todo mundo, menos dele.”

<b>Atletas mostram pontaria nos Três Pontos</b>

A pontaria dos jogadores esteve afiada no Torneio de Arremessos de Três Pontos. Cada atleta fez 25 chutes, de cinco posições diferentes da quadra, em 1min30. A primeira série teve a participação de seis jogadores, que haviam se classificado em seletivas realizadas nos intervalos dos jogos da 12ª e 13ª rodadas do NBB.

O ala-pivô Jefferson, do Flamengo/Petrobras, foi o primeiro colocado da fase, com 16 pontos. Além do atleta do time carioca, avançaram para a fase seguinte Fischer, do GRSA/Itabom/Bauru (15 pontos), Dedé, do Paulistano/Amil (11), e Neto, do Lupo/Araraquara (10).

A definição dos dois finalistas foi apertada. Neto foi o melhor da segunda rodada, com 16 pontos. Fischer e Jefferson ficaram empatados com 15. A igualdade persistiu no primeiro critério de desempate, com ambos tendo acertado três bolas coloridas. Quem avançou para a decisão foi o armador do GRSA/Itabom/Bauru, que garantiu vaga na decisão graças a seu melhor aproveitamento nos arremessos realizados nas zonas mortas.

Na decisão, Fischer teve um bom aproveitamento nas primeiras três posições e foi o campeão, com 19 pontos. Neto ficou com a segunda colocação, com 15 pontos.

“A molecada está muito empolgada. Tudo o que puder acrescentar para o desenvolvimento do basquete é muito bom”, disse Fischer sobre o Jogo das Estrelas. “O Brasil tem muitos bons arremessadores”, respondeu, questionado em quem se inspirou. Pediram para ele citar um nome imbatível nos arremessos dos três pontos. “Oscar”, respondeu.

<b>Local da Comunicação</b>