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História repetida

Mogi MOG 80
x
99 Bauru Basket BAU
15
1ºQ
X
23
28
2ºQ
X
19
12
3ºQ
X
27
25
4ºQ
X
30

Gin. Prof. Hugo Ramos

6 de janeiro de 2015

Na reedição da final da Liga Sul-Americana, Bauru faz terceiro quarto arrasador, supera Mogi em pleno Hugo Ramos e segue isolado na vice-liderança do NBB 7

DOCUMENTOS:
Súmula Borderô
80
X
99
80
PTS
99
8
A3C
17
19
A2C
18
18
LLC
12
36
RT
36
13
ASS
25

Pts: Pontos RT: Rebotes ASS: Assistências A3C: Arremessos de três certos A2C: Arremessos de dois certos LLC: Lances livres certos
(*) Colocação refere-se a rodada em que esta partida foi realizada

Campeão da Liga Sul-Americana em cima do próprio Mogi das Cruzes/Helbor, o Paschoalotto/Bauru repetiu o feito do primeiro título internacional de sua história no basquete e tornou a levar a melhor sobre os mogianos, desta vez pelo NBB 7, em duelo válido pela 14ª rodada, fora de casa, no Ginásio Professor Hugo Ramos, no Alto Tietê, pelo placar de 99 a 80.

Para sair de quadra vencedor do duelo realizado nesta terça-feira, o time do técnico Guerrinha fez um terceiro quarto praticamente perfeito, no qual venceu por expressivos 27 a 12. Com uma vantagem mais confortável no último período, a equipe confirmou o belo triunfo e se manteve firme na vice-liderança do NBB, agora com dez vitórias em 12 jogos (83,3% de aproveitamento).

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Mais uma vez o Bauru mostrou pontaria afiada nas bolas de 3 pontos e encerrou o confronto com 17 tiros de longa distância convertidos em 44 tentados (44,7% de aproveitamento). O destaque foi o ala/pivô Jefferson, que guardou cinco tiros de longa distância, totalizou 19 pontos, apanhou dez rebotes e registrou mais um duplo-duplo no NBB 7.

Também com cinco arremessos para 3 pontos e os mesmos 19 pontos, o ala norte-americano Robert Day retornou às quadras após sete jogos fora se recuperando de uma ruptura no ligamento colateral medial do joelho direito e foi uma das principais figuras do time bauruense, junto dos armadores Larry Taylor e Ricardo Fischer, com 15 e 13 pontos, respectivamente.

“Poder voltar em um jogo acirrado e ajudar a equipe é sempre muito bom. Hoje joguei com confiança, sem medo de sentir o joelho. O time começou morno, mas no segundo tempo conseguimos encaixar e conquistar a vitória”, comemorou Robert Day, que ainda pegou dois rebotes e totalizou 19 de eficiência.

Pelo lado do Mogi, que conheceu sua quinta derrota no NBB e agora ocupa a sexta colocação, com campanha de sete vitórias em 12 jogos (58,3% de aproveitamento), o destaque ficou por conta do ala norte-americano Shamell, atual cestinha do NBB 7, que deixou a quadra com 16 pontos e seis rebotes na conta, além do ala Guilherme Filipin, que saiu do banco e guardou dez pontos.

“Nós sabíamos que precisaríamos de um grande jogo e não fizemos, nem passamos perto do jogo que queríamos ter feito. Infelizmente não voltamos bem no segundo tempo. O time sentiu o terceiro quarto ruim e isso fez a diferença no placar. Eles jogam nos erros do adversário e nos nossos erros construíram a vitória. Essa é uma derrota que muitos times vão sofrer e temos que pensar no que vem pela frente”, explicou o mogiano Filipin.

Depois de iniciar o ano de 2015 com um grande triunfo sobre o Mogi das Cruzes  como visitante, o Bauru agora foca suas atenções no São José/Unimed, adversário da próxima quinta-feira (08/01), novamente fora de casa, no Ginásio Lineu de Moura, em São José dos Campos (SP), às 20 horas (de Brasília).

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Já o time comandado pelo espanhol Paco García quer recuperar seu lugar próximo ao grupo dos quatro primeiros colocados e buscará sua reabilitação na sétima edição do NBB diante do Franca Basquete, também na quinta-feira, de novo diante de seu torcedor, no Ginásio Professor Hugo Ramos, em Mogi das Cruzes (SP), às 20 horas (de Brasília).

O jogo

Ao fazer os cinco primeiros pontos do duelo (5 a 0), o Bauru teve início melhor, porém, logo foi ultrapassado pelo Mogi, que virou o placar através de três bolas curtas de seus homens de garrafão (6 a 5). Os donos da casa mantiveram o controle do placar por mais quatro minutos, quando os bauruenses tornaram a ficar na frente após bola de 3 pontos de Hettsheimeir (12 a 11), se distanciaram no minuto final com mão quente também de Robert Day e fecharam o primeiro quarto com oito pontos de frente: 23 a 15.

Com oito pontos atrás, os comandados de Paco García foram pra cima e tentaram uma rápida reação, liderada por Filipin, autor dos cinco primeiros pontos do segundo período, que reduziram o prejuízo para três (23 a 20). Mas o Bauru mostrou sua conhecida consistência de jogo e logo recuperou a vantagem de oito pontos (30 a 22). A partir daí, os visitantes seguiram controlando os mogianos, que não jogaram a toalha e aprontaram uma verdadeira reação no final da parcial.

Restando pouco mais de dois minutos para o fim do segundo período, os bauruenses venciam por 42 a 32, mas o Mogi colocou a mão na forma e, com bolas de 3 pontos certeiras de Jimmy e Shamell, uma bandeja do pivô Gerson e novo arremesso valendo 3 pontos do armador Elinho, praticamente no estouro do cronômetro, os donos da casa computaram uma corrida de 11 a 0 até o final e fecharam o segundo quarto na frente, por 43 a 42.

A bronca no vestiário do Bauru não deve ter sido pouca, pois o time dirigido pelo técnico Guerrinha voltou com tudo para a terceira etapa. Com mão quente nas bolas de 3 pontos e uma defesa fulminante, os atuais campeões sul-americanos emplacaram uma sequência de 19 a 5 nos primeiros cinco minutos e não só recuperaram a vantagem como abriram 13 pontos de frente (61 a 48). Depois disso, os bauruenses mantiveram o bom ritmo e foram para os dez minutos finais com 14 pontos de frente (69 a 55).

Mesmo tendo boa diferença a seu favor, o Bauru não tirou o pé do acelerador e seguiu ampliando sua vantagem. Com pegada e ritmo lá em cima, a vantagem dos visitantes chegou a ser de 28 pontos (92 a 64), mas o Mogi conseguiu uma corrida de 16 a 7 nos minutos finais que reduziu para 19 a frente do Bauru, que levou a melhor por 99 a 80.