79

X

74

COMPARE AS EQUIPES

79

PTS

74

8

A3C

10

17

A2C

12

21

LLC

20

31

RT

37

11

ASS

10

Pts: Pontos RT: Rebotes ASS: Assistências A3C: Arremessos de três certos A2C: Arremessos de dois certos LLC: Lances livres certos
(*) Colocação refere-se a rodada em que esta partida foi realizada

O estreante Macaé Basquete ganhou um novo fôlego em sua caminhada na temporada 2013/2014 do NBB. Na primeira partida da 16ª rodada da competição, nesta segunda-feira, o time do Estado do Rio de Janeiro levou a melhor sobre o Mogi das Cruzes, em partida equilibrada do início ao fim, por 79 a 73, e venceu pela segunda vez seguida no maior campeonato de basquete do país.

Com o resultado conquistado diante de sua torcida, no Ginásio Juquinha, os macaenses passaram a ter uma campanha cinco triunfos em 14 partidas realizadas (35,7% de aproveitamento), subiram para a 13ª posição e se aproximaram do grupo dos 12 primeiros colocados – zona de classificação os playoffs. Por sua vez, Mogi conheceu seu segundo revés consecutivo e soma agora um total de sete vitórias em 15 jogos disputados (46,1% de aproveitamento).

Para sair vencedor, Macaé contou com um ótima exibição do ala/pivô argentino Pablo Espinoza, dono de um duplo-duplo de 23 pontos e 13 rebotes. Quem também apareceu bem pela equipe fluminense foi o ala Duda, autor de 22 pontos. Pelo lado mogiano, os destaques ficaram por conta do ala Patekoski e do armador norte-americano Jason Smith, que marcaram 17 e 14 pontos, respectivamente.

Duda Machado, do Macaé, e Jason Smith, do Mogi

Jason Smith, do Mogi, e Jamaal Smith, do Macaé

Daniel Alemão, do Mogi, e Torres, do Macaé

Fred, do Macaé

Jason Smith, do Mogi, e Jamaal Smith, do Macaé

Duda Machado, do Macaé

A partida começou com um duelo entre estrangeiros dominando o cenário. Do lado do time da casa, o argentino Espinoza roubou a cena e marcou sete pontos nos minutos iniciais, enquanto que pelo time visitante foi o norte-americano Jason Smith que brilhou no início da partida e anotou seis pontos, com duas bolas de três certeiras. Com os “gringos” atuando em grande estilo, o confronto iniciou equilibrado e as equipes se igualaram na pontuação (11 a 11).

Na parte final do primeiro quarto, Mogi melhorou sua defesa e emplacou uma sequência de 9 a 0 para cima dos rivais. O ala/pivô Thomas apareceu bem, Smith anotou mais dois pontos e a equipe paulista abriu 20 a 11 de frente. No último lance da parcial, Duda interrompeu a “seca” dos representantes do Estado do Rio de Janeiro e, com um tiro certeiro da linha de três pontos, diminuiu a diferença no placar: 20 a 14 a favor da agremiação mogiana.

Atrás no marcador, os donos da casa voltaram para o segundo período com uma formação com dois armadores de origem: o titular Jamaal e o suplente Fred. A fórmula utilizada pelo técnico Léo Costa deu certo e a equipe cresceu de produção. Mais solto para finalizar, Fred apareceu muito bem e anotou sete pontos, sem errar um arremesso sequer, e a equipe fluminense pouco a pouco foi diminuindo a vantagem dos rivais. Mesmo com a melhora dos macaenses, Mogi contou com tiros de três pontos dos também reservas Jefferson Campos e Ted para fechar a primeira metade da partida na frente: 32 a 31.

Logo no início do terceiro quarto, Macaé emplacou uma rápida sequência de 5 a 0 e assumiu a ponta do placar (36 a 32). Sem abaixar a cabeça, Mogi não se entregou e retomou a liderança do duelo ainda durante o período. Smith voltou a chamar a responsabilidade, Patekoski também contribuiu com boas jogadas e o time dirigido pelo espanhol Paco García reassumiu a frente do marcador (46 a 40). Para bater de frente com o bom momento dos paulistas, os anfitriões contaram com bom rendimento de Espinoza, tanto nos pontos quanto nos rebotes, Duda e Atílio e conseguiram levar a partida completamente em aberto para seu último e decisivo período:  54 a 53 para os mogianos.

O equilíbrio tomou conta do jogo no começo da parcial final e partida ficou “lá e cá”. Macaé contou com bolas de três pontos certeiras, nas mãos de Duda, duas vezes, Márcio e Espinoza, para assumir a ponta do placar. Do outro lado, Mogi teve o norte-americano Jeff Agba como sua principal figura no ataque e manteve a partida parelha.

Restando pouco menos de quatro minutos para o fim do jogo, a diferença no placar a favor dos donos da casa era de quatro pontos (69 a 65). O nervosismo por conta da proximidade do término da partida tomou conta do jogo e as equipes ficaram quase dois minutos sem mexer no placar.  Sendo assim, Macaé conseguiu carregar a vantagem construída para os instantes decisivos e isso fez toda a diferença para a equipe somar a segunda vitória seguida na competição nacional.