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Para ir com moral

Rio Claro RCB 77
x
82 Mogi MOG
18
1ºQ
X
21
18
2ºQ
X
17
22
3ºQ
X
25
19
4ºQ
X
19

Gin. Felipe Karam

21 de novembro de 2014

Antes de encarar o Final Four da Sul-Americana, Mogi das Cruzes consegue importante vitória diante do Rio Claro, fora de casa

DOCUMENTOS:
Súmula Borderô
77
X
82
77
PTS
82
11
A3C
10
16
A2C
18
12
LLC
16
22
RT
36
22
ASS
18

Pts: Pontos RT: Rebotes ASS: Assistências A3C: Arremessos de três certos A2C: Arremessos de dois certos LLC: Lances livres certos
(*) Colocação refere-se a rodada em que esta partida foi realizada

Numa partida eletrizante, decidida no último segundo, o Mogi das Cruzes/Helbor conseguiu um resultado importante fora de casa. Os mogianos superaram o Rio Claro por 82 a 77 e alcançaram sua terceira vitória em cinco partidas disputadas no NBB (60% de aproveitamento).

Para chegar ao triunfo, o Mogi contou com uma performance incrível do ala norte-americano Shamell, que anotou 33 pontos, sendo cinco bolas de três pontos em sete tentativas. Quem também se destacou foi o ala Guilherme Filipin, com 13 pontos, e o ala/pivô Gerson, autor de nove pontos e 12 rebotes.

“Precisávamos ganhar esse jogo, principalmente depois da derrota em Limeira na quarta. Vencer fora de casa é importante no NBB e é um resultado que nos motiva também para na semana que vem encararmos o Final Four da Liga Sul-Americana”, afirmou Shamell.

O Mogi das Cruzes, agora, faz uma pausa no NBB e se dedica ao Final Four da Liga Sul-Americana, que será disputada nos dias 25 e 27 de novembro, em Bauru. Os mogianos enfrentam o Boca Juniors, da Argentina, na primeira semifinal, enquanto o Paschoalotto/Bauru encara o Malvín, do Uruguai. Os vencedores fazem a final da competição, que terá transmissão ao vivo do SporTV.

O Jogo

O jogo teve um inicio pegado, com ambas as equipes apertando muito a defesa. O Mogi das Cruzes, no entanto, se irritou com alguns lances e cometeu uma sequência de duas faltas técnicas, que ajudaram o Rio Claro a abrir boa liderança na primeira metade do quarto inicial (14 a 4).

Depois de um tempo técnico chamado por Paco Garcia, os mogianos voltaram com a cabeça mais tranquila para o jogo e com três cestas de 3 pontos seguidas, duas de Filipin e outra de Thomas Gehrke, a diferença caiu para apenas um ponto (18 a 17). A partida mudou de figura e os visitantes assumiram a liderança nos momentos finais, fechando a etapa inicial vencendo por 21 a 18.

O Mogi continuou pressionando os donos da casa e chegaram a abrir sete pontos de diferença no início do segundo período (32 a 25). Neste mesmo momento, o ala Duda Machado, cestinha do time com 17 pontos no jogo, derrubou duas bolas de 3 pontos seguidas e colocou Rio Claro de volta na partida (32 a 31). Momentos mais tarde, Duda, novamente, com uma enterrada de costas no contra-ataque empatou o confronto em 36 a 36. Só que o pivô Gerson, do Mogi, finalizou a primeira metade do jogo com dois lances livres, que fizeram com os mogianos fossem para o intervalo vencendo por 38 a 36.

Na volta para o terceiro quarto, o Mogi das Cruzes voltou com a mão quente nos arremessos de fora. Com uma cesta do armador Elinho e outra do ala Shamell, os visitantes abriram 10 pontos de vantagem no placar (48 a 38). O time rio-clarense não se intimidou e com as bolas de 3 do ala Caio Ranches diminuiu a diferença para somente cinco pontos (63 a 58).

A pressão do Rio Claro se manteve nos primeiros lances do último período. Com menos de quatro minutos para o final do jogo, após uma enterrada do pivô Lucas Tischer, os donos da casa diminuíram a vantagem para apenas dois pontos (72 a 70). Faltando um minuto para o fim, o empate veio com uma bola de 3 do ala/pivô Mosso (75 a 75), que levantou a torcida da cidade de Rio Claro.

No ataque seguinte, com muita frieza, Shamell acertou seu quinto tiro de 3 pontos e deixou Mogi com 78 a 75 no placar. Só que Tischer marcou uma bandeja e diminuiu a diferença para um ponto, 78 a 77, com 27 segundos no relógio.

Os mogianos foram para mais um ataque e o ala Caio fez a falta em Filipin, que converteu dois lances livres (80 a 77). Com apenas 12 segundos restando no cronômetro, o técnico Chuí pediu tempo e trabalhou a última posse de bola do Rio Claro. Porém, Mosso não fez um bom passe para Caio e os donos da casa desperdiçaram o último ataque.