79

X

84

COMPARE AS EQUIPES

79

PTS

84

8

A3C

12

24

A2C

16

7

LLC

16

44

RT

38

18

ASS

13

Pts: Pontos RT: Rebotes ASS: Assistências A3C: Arremessos de três certos A2C: Arremessos de dois certos LLC: Lances livres certos
(*) Colocação refere-se a rodada em que esta partida foi realizada

Nesta terça-feira, Minas Tênis Clube e Paschoalotto/Bauru fizeram uma partida fantástica, que precisou de uma prorrogação para ter seu vencedor definido, não à toa, pois o duelo valia nada menos que a vice-liderança da temporada 2014/2015 do NBB. No final, melhor para os bauruenses, que mostraram mais cabeça fria na reta final do tempo extra e venceram, fora de casa, na Arena Minas, em Belo Horizonte (MG), pelo placar de 84 a 79.

O confronto direto pelo segundo lugar do NBB 7 foi disputado ponto a ponto do início ao fim e contou com papel fundamental de Ricardo Fischer, autor da bola de 3 decisiva que virou o jogo para o Bauru a 3,9 segundos para o fim do quarto período, e de Jefferson, que converteu um tiro triplo fundamental no minuto final da prorrogação, certamente a bola da vitória.

Ricardo Fischer, que por sua vez, foi um dos destaques do jogo, ao registrar 19 pontos, oito assistências e cinco rebotes, números que totalizaram 22 tentos de eficiência. Quem também se sobressaiu, e muito, pelos atuais campeões sul-americanos foi o pivô Rafael Hettsheimeir, cestinha do duelo, com 24 pontos, sendo 20 deles no segundo tempo.

Com o resultado positivo, os comandados do técnico Guerrinha assumiram a vice-liderança isolada do NBB 7, com campanha de cinco vitórias em sete partidas (71,4% de aproveitamento). Já o Minas assumiu momentaneamente a terceira posição, com seis triunfos em nove jogos (66,6% de aproveitamento), rendimento igual ao do Franca Basquete e também de Flamengo e Mogi das Cruzes/Helbor, que se enfrentarão nesta quarta-feira.

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“Conseguimos uma vitória muito importante que muitos não vão conseguir aqui dentro (Belo Horizonte). A experiência de alguns jogadores nossos fez valer nos minutos finais o que nos deu a vitória”, afirmou o técnico do Bauru, Guerrinha, que não pôde contar com o ala norte-americano Robert Day, que está com uma lesão no ligamento colateral do joelho direito só deve voltar as quadras em janeiro.

Hettsheimeir, do Bauru, e Shilton, do Minas

Danilo Siqueira, do Minas, e Jefferson, do Bauru

Hettsheimeir, do Bauru, e Shilton, do Minas

Hettsheimeir, do Bauru, e Collu, Alex e Shilton, do Minas

Danilo Siqueira, do Minas, e Gui Deodato, do Bauru

Alex Garcia, do Bauru, e Alex Oliveira, do Minas

Alex Garcia, do Bauru, e Bruno Irigoyen, do Minas

Danilo Siqueira, do Minas, e Gui Deodato, do Bauru

Alex Garcia, do Bauru, e Bruno Irigoyen, do Minas

Os comandados do técnico Demétrius, que tiveram sua sequência de cinco triunfos quebrada e não conseguiram quebrar o jejum de quatro temporadas do Minas sem vencer o Bauru no NBB – a última vitória foi no NBB 3 –, tiveram como principais figuras em quadra o armador Henrique Coelho, autor de 20 pontos, o pivô Shilton, com um duplo-duplo de dez pontos e 12 rebotes, e do ala Danilo Siqueira, que guardou 11 pontos e distribuiu expressivas oito assistências, maior marca das partidas desta terça-feira.

“Perdemos no detalhe. O jogo estava na nossa mão, foi tudo dentro da proposta. Poderíamos ter saído com a vitória, mas, infelizmente, no basquete não tem empate e saímos de quadra com a derrota. Mas isso não vai abalar nossa equipe. Quinta-feira temos outro jogo importante e vamos para cima do Franca”, destacou o minastenista Coelho.

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Agora vice-líder, o Bauru tentará manter o embalo no NBB 7 já nesta quinta-feira (11/12), diante do Unitri/Pilhas Energizer, fora de casa, no Ginásio Homero Santos, em Uberlândia (MG), às 20 horas (de Brasília). No mesmo dia, mais cedo, às 17 horas, o Minas enfrentará o embalado Franca Basquete, na Arena Minas, com transmissão ao vivo do SporTV.

“Nosso time está jogando bem. Tivemos chances para fechar o jogo hoje, mas isso faz parte. Precisamos esquecer isso agora, mas ao mesmo tempo precisamos lembrar das coisas que temos que melhorar para o jogo contra Franca, que é um time muito difícil. Bauru é uma equipe muito forte, campeã sul-americana e paulista, mas quando entramos em quadra não pensamos em nada disso, só em vencer. Mas agora vamos focar para o próximo jogo contra Franca”, declarou o ala/armador norte-americano do Minas, Robby Collum.

O jogo

O início do jogo foi jogado a todo vapor. Com diversas alternâncias de placar, as duas equipes atuaram em alta velocidade durante quase toda a primeira etapa, que chegou a ter Bauru à frente por 11 a 6, mas teve uma sequência de 9 a 2 do Minas que os deixou em vantagem ao final do primeiro período, que terminou com 15 a 13 no placar.

Os donos da casa seguiram em superioridade na segunda etapa e, com duas bolas de 3 pontos – uma de Collum e uma de Bruno Irigoyen – e mais seis pontos do pivô Ansaloni, colocou oito pontos de frente (27 a 19) com cinco minutos de jogo.  Mas os atuais campeões sul-americanos não jogaram a toalha. Com boa participação do ala Gui Deodato, a equipe do técnico Guerrinha emplacou sequência de 11 a 2 e virou o duelo em menos de dois minutos (31 a 29).

Rapidamente os comandados do técnico Demétrius Ferracciú fizeram quatro pontos seguidos e recuperaram a frente no placar (33 a 31), mas o ala/pivô Jefferson William voltou do banco e já acertou uma bola de 3 pontos para devolver a liderança para o Bauru (34 a 33), restando menos de um minuto para o fim. No entanto, quem foi para os vestiários na frente foi o Minas, que com uma bola de 2 pontos do pivô Shilton, terminou o segundo quarto com 35 a 34 à seu favor.

O confronto ficou muito truncado na volta do intervalo. Com bola de 3 pontos de Hettsheimeir, o Bauru passou à frente no placar (37 a 34), mas o clube de Belo Horizonte logo empatou e rapidamente ficou com a vantagem (39 a 37). A partir daí, as duas equipes passaram a disputar o jogo ponto a ponto e alternaram diretamente na liderança do placar. A maior prova deste equilíbrio foi o placar final do terceiro quarto, que terminou empatado em 52 a 52.

No quarto período o jogo seguiu sendo disputado em altíssimo nível, literalmente ‘lá e cá’, pois as equipes revezaram constantemente na ponta do marcador, ponto a ponto. O duelo caminhou com este cenário até seus momentos finais (70 a 70), quando o armador Coelho fez bela jogada individual e converteu 2 pontos para deixar o Minas em vantagem, com 14 segundos no cronômetro (72 a 70).

Em sua posse de bola, o Bauru trabalhou a bola, Jefferson errou uma bola de 3 pontos, mas ficou com o rebote ofensivo e a bola sobrou para Ricardo Fischer, que não desperdiçou o tiro triplo da cabeça do garrafão e virou o jogo (73 a 72), restando 3,9 segundos para acabar o duelo.

Mesmo com pouco tempo no cronômetro, o Minas conseguiu trabalhar uma jogada e o ala Alex Oliveira sofreu uma falta, que o levou para a linha dos lances livres, com 0,4 segundos para o fim. O camisa 3 minastenista errou o primeiro e acertou o segundo (73 a 73) e, apesar da jogada desenhada por Guerrinha, os bauruenses não converteram a bola e o duelo foi para a prorrogação (73 a 73).

No tempo extra, nada de diferente, e as duas equipes seguiram brigando arduamente para ficar à frente no placar. O duelo seguiu desta forma até os minutos finais da prorrogação, até que, com pouco mais de 30 segundos para o fim, quando Bauru vencia por apenas um ponto (80 a 79), o ala/pivô Jefferson William converteu uma bola de 3 pontos decisiva que deixou os paulistas com quatro tentos de frente (83 a 79), e praticamente matou o jogo.

O Minas ainda teve algumas chances de fazer cestas e mudar sua situação no duelo, mas não teve forças para buscar maiores reações nos segundos finais. Alex Garcia ainda teve dois lances livres para cobrar, converteu apenas um (84 a 79), e deu números finais ao espetacular duelo direto pela vice-liderança do NBB 7, que no final, ficou com o Paschoalotto/Bauru.