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NBB Caixa

Provando experiência

Mogi MOG 71
x
73 Uberlândia UBE
17
1ºQ
X
19
16
2ºQ
X
13
19
3ºQ
X
24
19
4ºQ
X
17

Gin. Prof. Hugo Ramos

16 de novembro de 2013

Uberlândia leva sufoco no último quarto, mas mostra frieza e vence o Mogi das Cruzes, fora de casa; mineiros conquistaram segundo resultado positivo consecutivo no NBB6

DOCUMENTOS:
Súmula Borderô
71
X
73
71
PTS
73
5
A3C
6
20
A2C
19
16
LLC
17
43
RT
34
11
ASS
14

Pts: Pontos RT: Rebotes ASS: Assistências A3C: Arremessos de três certos A2C: Arremessos de dois certos LLC: Lances livres certos
(*) Colocação refere-se a rodada em que esta partida foi realizada

O Unitri/Magazine Luiza precisou mostrar toda sua frieza e experiência para resistir à pressão do Mogi das Cruzes/Helbor e sair vencedor, neste sábado, fora de casa, por 73 a 71. Com o resultado, o time comandado por Hélio Rubens conquistou sua segunda vitória em duas partidas disputadas até agora no NBB 2013/2014.

Os destaques da partida ficaram por conta do pivô Cipolini, cestinha do jogo com 22 pontos e cinco rebotes, e do ala norte-americano Robert Day, que anotou 21 pontos. Ainda pelo lado do Uberlândia, o ala Audrei, autor de 11 pontos e oito rebotes, e o armador Valtinho, com os mesmos 11 pontos, também tiveram papéis importantes no triunfo da equipe mineira.

O principal atleta mogiano em quadra foi o ala Marcus Toledo, responsável por um duplo-duplo de 21 pontos e dez rebotes. Quem também se sobressaiu em favor dos donos da casa foi o ala Filipin, que registrou 14 pontos, pegou cinco rebotes e distribuiu seis assistências.

Os mineiros foram superiores nos primeiros momentos da partida. Investindo nas jogadas de garrafão, com Cipolini e Douglas Kurtz, o Uberlândia se manteve à frente no placar durante todo o primeiro quarto, mas para isso acontecer, teve que segurar a boa atuação do ala do time mogiano Marcus Toledo, que anotou 11 pontos, não suficientes para tirar a liderança dos comandados de Hélio Rubens na etapa inicial, por 19 a 17.

O Mogi das Cruzes começou o segundo quarto com tudo, fazendo 5 a 0 e logo virando o placar para 22 a 19. Os uberlandenses não se acanharam e rapidamente viraram o jogo (23 a 22). A partir daí, as duas equipes revezaram constantemente na liderança do placar. Quando o Uberlândia vencia por 32 a 30, o ala mogiano Ted acertou um arremesso de 3 pontos, nos segundos finais, que deu a liderança aos donos da casa, ao final do segundo quarto, por 33 a 32.

A bronca nos vestiários certamente surtiu efeito no time de Minas Gerais, pois logo nos primeiros minutos, emplacaram uma sequência de 6 a 0 e logo retomaram a liderança do placar (38 a 33). Apesar do jogo estar extremamente disputado, o Uberlândia conseguiu se manter à frente no terceiro período e chegou a abrir oito pontos de vantagem (54 a 46). Porém, no minuto final, o Mogi reagiu e foi para o último quarto perdendo por apenas quatro pontos (56 a 52).

Logo no início da parcial final, os comandados de Hélio Rubens ampliaram sua vantagem para 11 pontos (63 a 52), porém, a boa diferença imposta não desanimou os mogianos, que partiram para cima dos mineiros de maneira arrasadora. Defendendo firme e aproveitando bem seus ataques, a equipe dirigida pelo espanhol Paco García reduziu para apenas dois pontos a diferença, isso com aproximadamente dois minutos para o fim (66 a 64).

O final da partida foi dramático. Com 1m30s para estourar o cronômetro, dois lances livres de Marcus Toledo deixaram o Mogi das Cruzes a apenas um ponto do Uberlândia (67 a 66). Robert Day acertou uma bandeja quando o placar indicava 49 segundos para acabar o duelo (69 a 66). A partir daí, os mogianos apelaram para as faltas a fim de colocar os time mineiro na linha do lance livre.

Seguindo este roteiro, o jogo foi se caminhando para o seu fim e a vantangem não mudava de lado, devido ao grande aproveitamento do Uberlândia nos arremessos livres. Com 20 segundos para acabar, Audrei converteu dois lances livres e deixou a diferença em quatro pontos (71 a 67), que praticamente deram números finais à partida. O armador mogiano Jefferson Campos até acertou uma bola de 2 pontos no estouro do cronômetro, mas não suficiente para reverter o placar, que se desligou com 73 a 71 para os uberlandenses.