#JOGAJUNTO

NBB Caixa

Quanta emoção!

Brasília BRA 74
x
72 Macaé Basquete MAC
18
1ºQ
X
11
15
2ºQ
X
17
17
3ºQ
X
24
24
4ºQ
X
20

Ginásio da ASCEB

12 de janeiro de 2017

Em partida para lá de eletrizante, Deryk brilha no último quarto, Brasília vence Macaé de maneira emocionante e ganha moral para clássico dos campeões com Flamengo

DOCUMENTOS:
Súmula Borderô
74
MANTEVE
1º Colocado (*)
X
72
MANTEVE
14º Colocado (*)
74
PTS
72
9
A3C
8
19
A2C
22
9
LLC
4
35
RT
38
17
ASS
19

Pts: Pontos RT: Rebotes ASS: Assistências A3C: Arremessos de três certos A2C: Arremessos de dois certos LLC: Lances livres certos
(*) Colocação refere-se a rodada em que esta partida foi realizada

Quanta emoção! Na noite desta quinta-feira, o Ginásio da ASCEB foi palco de uma verdadeira batalha entre o vice-líder UniCEUB/BRBCARD/Brasília e o penúltimo colocado Macaé Basquete. Em meio a muita emoção, a equipe da casa se sobressaiu com Deryk quente no último quarto, venceu por 74 a 72, e ganhou moral para o clássico com o Flamengo.

O NBB CAIXA é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB), em parceria com a NBA, e conta com o patrocínio master da CAIXA, o patrocínio da SKY e os apoios do Ministério do Esporte e da Avianca.

Que batalha: O duelo começou com incrível 14 a 0 para o Brasília. No entanto, o Macaé se reergueu, virou o jogo no terceiro quarto e chegou a ter sete pontos de frente (57 a 50) na parcial final. Com três bolas de 3 seguidas de Deryk, os donos da casa se recuperaram e seguraram a pressão macaense até os últimos segundos.

Herói: Ele estava apagado na partida, mas apareceu na “hora H”. Com três bolas de 3 consecutivas nos minutos finais, o garoto Deryk, de 22 anos, foi o grande líder da virada candanga na reta final do confronto. Ao todo, o armador, que substituiu Fúlvio, lesionado, na armação, somou 17 pontos e seis assistências.

Clássico à vista: Depois da suada vitória sobre o Macaé, o Brasília terá como próximo compromisso nada menos que o duelo dos únicos campeões do NBB CAIXA contra o Flamengo, que será neste sábado (14/01), no Ginásio Nilson Nelson, na capital federal, às 14 horas (de Brasília), com transmissão ao vivo da Band.

Gigantes: O garrafão titular do Brasília também contribuiu expressivamente no triunfo. Com 18 pontos, dez rebotes e sete assistências, Guilherme Giovannoni flertou com o triplo-duplo e deixou a quadra com 25 de eficiência. Já o gigante Lucas Mariano teve dificuldades contra a marcação de Erick Camilo, mas ainda sim totalizou 17 pontos e cinco rebotes.

Fala aí: “O Bruno (Savignani) sempre diz que temos que levar todos os jogos como se fosse uma final. O NBB CAIXA está muito equilibrado. Não tem time fraco, mesmo que esteja em último. Essa vitória fará muita diferença lá na frente. Hoje tivemos dificuldades, mas o importante foi a vitória”, falou Lucas Mariano.

“Com certeza é minha melhor temporada na carreira. Estou em um momento muito bom. É tudo fruto de muito trabalho.  Mas não posso me acomodar. Tenho que seguir pensando alto, continuar trabalhando duro para ajudar o Brasília a chegar na Final do NBB CAIXA”, completou Lucas Mariano, grande destaque do Brasília na competição.

Guerreiros: É para aplaudir de pé a atuação do time macaense. Em plena casa do vice-líder do campeonato, a equipe do técnico Léo Costa não se intimidou e fez um duelo para dar moral. O destaque ficou por conta da dupla de garrafão Erick Camilo e Igor Avelino, que somaram respectivos 15 e 14 pontos, e do armador Kendall Anthony, com 15 pontos e nove assistências.

Fala aí: “Não só eu, mas o time todo jogou bem. O time teve reação, foi firme quando precisou. O Brasília é um time muito bom, é difícil jogar aqui. Serão poucos times que vencerão aqui. Nosso time é novo, está se encontrando ainda. Com certeza um jogo desse, mesmo com derrota, nos dá muita confiança. Agora vamos jogar contra o Vasco com a confiança lá em cima”, declarou Erick Camilo.

Avassalador: Foram 14 pontos do Brasília contra nenhum do Macaé. O início da partida apontava uma vitória mais do que tranquila para os donos da casa. A primeira cesta dos macaenses foi feita apenas com sete minutos de bola em casa. No entanto, a equipe visitante reduziu o prejuízo para sete pontos ao final do primeiro quarto: 18 a 11.

No jogo: Aos poucos o esquadrão do litoral norte fluminense foi se encontrando na partida e igualando as ações em quadra. Com sete pontos de Kendall Anthony, a equipe do técnico Léo Costa resistiu aos oito tentos de Lucas Mariano e reduziu ainda mais a margem no segundo período, que terminou com placar de 33 a 28.

Dá-lhe Macaé: O Macaé entrou em quadra com a “faca no dente” na volta do vestiário. Com Igor Avelino quente nas bolas de 3 pontos e Erick monstruoso na defesa e oportunista no ataque, a equipe do Estado do Rio de Janeiro virou o jogo para 46 a 45 e colocou fogo no confronto que antes parecia desigual. No final da parcial, os macaenses seguraram a vantagem e foram para os dez minutos finais com dois tentos de frente: 52 a 50.

Emoção demais: Com início de 5 a 0, o Macaé abriu sua maior vantagem no confronto (57 a 50). A partir daí, os papéis se inverteram, e o Brasília passou a correr atrás da virada. Com ótima participação de João Phylippe, ex-atleta macaense, os candangos reduziram para um ponto a desvantagem (62 a 61) e incendiaram o Ginásio da ASCEB. Mas mesmo assim, os visitantes pareciam resistir bravamente, mas um jogador apareceu e mudou tudo…

Brilho de Deryk: Quando o placar apontava 66 a 63 para os macaenses e pouco mais de quatro minutos para acabar, Deryk Ramos, até então discreto na partida, apareceu e mudou a história da partida. Com três bolas de 3 pontos consecutivas, o garoto de 22 anos explodiu a torcida candanga e liderou a corrida de 9 a 3 do que virou o jogo para o time do técnico Bruno Savignani (72 a 66), restando menos de três minutos para o fim.

Drama: Mas o Macaé foi guerreiro e não desistiu. Com rápida resposta através de uma bola de 3 de Erick Camilo, a equipe visitante ganhou novo fôlego e voltou para o jogo (72 a 69). Depois de ver os candangos abrirem cinco pontos (74 a 69) após bola de Daniel Alemão, o time macaense reagiu, fez três pontos rapidamente em dois ataques e cortou a diferença para dois (74 a 72) restando 36 segundos para o fim.

Acabou: Os comandados do técnico Léo Costa partiram para o tudo ou nada. Com 21 segundos no cronômetro, Igor Avelino errou uma bola de 3 pontos marcado e deu a bola aos candangos. Os macaenses optaram pelas faltas rápidas, no entanto, o número de faltas ainda não tinha estourado, então o Brasília ganhou tempo. Com isso, o árduo resultado foi assegurado.