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NBB Caixa

Que isso,Paulistano?

Paulistano CAP 95
x
64 Bauru Basket BAU
30
1ºQ
X
8
19
2ºQ
X
20
26
3ºQ
X
23
20
4ºQ
X
13

Gin. Antonio Prado Jr

8 de maio de 2018
Por Liga Nacional de Basquete

Com início avassalador e histórico, Paulistano domina Bauru do início ao fim, abre 2 a 1 na série e fica a um passo das Finais do NBB CAIXA

DOCUMENTOS:
Súmula Borderô Relatório +/- Análise de Quntetos
95
X
64
95
PTS
64
17
A3C
8
15
A2C
15
14
LLC
10
33
RT
34
23
ASS
17

Pts: Pontos RT: Rebotes ASS: Assistências A3C: Arremessos de três certos A2C: Arremessos de dois certos LLC: Lances livres certos
(*) Colocação refere-se a rodada em que esta partida foi realizada

Depois de ser derrotado pelo Sendi/Bauru Basket no Jogo 2, o Paulistano/Corpore mudou a história e, com início arrasador e histórico, venceu o Jogo 3 no Ginásio Antonio Prado Jr, em São Paulo (SP), nesta terça-feira, pelo expressivo placar de 95 a 64. Com isso, voltou a ter a vantagem na série semifinal (2 a 1) e ficou a um passo da decisão do NBB CAIXA.

O NBB CAIXA é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB), em parceria com a NBA, e conta com o patrocínio master da CAIXA, os patrocínios da SKY, INFRAERO, Avianca, Nike, Penalty e Wewi e os apoios do Açúcar Guarani e do Ministério do Esporte.

Vitória histórica: A vitória alvirrubra por 31 pontos de diferença representou o resultado mais elástico da história das semifinais do NBB CAIXA. Antes, o recorde era de 28 pontos, registrado duas vezes, sendo um deles sofrido pelo próprio Bauru, na semi de 2012/2013 para o Uberlândia (93 a 65) – série que terminou em 3 a 0.

Mão na vaga: Com 2 a 1 de vantagem na série, o time do técnico Gustavo De Conti pode fechar a série semifinal contra o Bauru já nesta sexta-feira (11/05), no Ginásio Panela de Pressão, às 20 horas (de Brasília), com transmissão ao vivo dos canais SporTV. Caso necessário, o Jogo 5 será na segunda-feira (14/05), no Ginásio Antonio Prado Jr, às 20 horas, também ao vivo no Canal Campeão.

Você disse bola de 3? O Paulistano abusou e usou de sua principal arma ofensiva na temporada: as bolas de 3. Ao todo, a equipe acertou 17 arremessos longos em 39 tentativas (43,9% de aproveitamento), sendo oito delas no primeiro período. Dos atletas colocados em ação por Gustavo De Conti, somente os pivôs Du Sommer e Guilherme Hubner e o jovem Alex Dória não acertaram arremessos de longa distância. De resto, todos guardaram pelo menos um.

Todos juntos: A produção ofensiva do Paulistano foi bastante dividida. Mesmo. Todos os 12 atletas do elenco entraram em quadra e pontuaram. Os destaques ficaram por conta do garoto Yago Mateus, com 17 pontos e cinco assistências, o ala Jhonatan, que zerou no Jogo 2 e nesta terça-feira registrou 16 pontos (4/5 nas bolas de 3), e o ala/armador peruano Kyle “Zoom” Fuller, com 13 pontos, além de David Nesbitt e Eddy, ambos com nove.

Fala aí, Yago: “Somos um time que chuta muito e que olha muito para bola de 3. Não foi no primeiro jogo, nem no segundo e muito menos no terceiro que iríamos parar. Mas tudo começou pela defesa que nos deu confiança para atacar”, disse o ‘monstrinho’ do Paulistano.


Que começo foi esse? Simplesmente impressionante. Assim pode ser definido o primeiro quarto do Paulistano na noite desta terça-feira. Do jeito que mais gosta de jogar, que é defendendo forte e saindo em disparada para o contra-ataque, o CAP mostrou sua costumeira mão quente nas bolas de 3 pontos na transição e acertou nada menos que oito tiros longos em 11 tentativas (72,7% de aproveitamento). Com isso, fechou o período inicial com incríveis 30 a 8 – a maior vantagem da história de um primeiro quarto de semifinal.


Manteve a margem: Logo no primeiro minuto do segundo período, o time do técnico Gustavo De Conti acertou mais duas bolas de 3 pontos e jogou a vantagem para 28 pontos (36 a 8). O Bauru não conseguia se encontrar na quadra de ataque. Com o passar do tempo, Kendall Anthony e Hettsheimeir entraram no jogo e anotaram 17 dos 20 pontos do time na parcial, mas nada que abalasse o grande desempenho do CAP, que foi para o intervalo com 21 pontos de frente (49 a 28).

Administrar? Que nada! Quem pensa que o Paulistano tirou o pé do acelerador mesmo com larga vantagem, se enganou. Liderado pela boa atuação de Yago, o time da casa fechou o terceiro período com 24 pontos (75 a 51) de frente. Já no período final, o CAP aplicou uma corrida de 12 a 3 nos primeiros cinco minutos e ampliou a diferença para 33 pontos (87 a 54). No fim, a margem terminou em 31 pontos (95 a 64), a maior de um jogo de semifinal da história do NBB CAIXA.

Sem erro: Não foi só o aproveitamento de 43% nas bolas de 3 pontos e as 23 assistências que mostram uma atuação quase “perfeita” por parte do Paulistano. Sempre consciente e segura do que estava fazendo, a equipe alvirrubra cometeu apenas dois desperdícios de bola, número expressivamente inferior à média do time na temporada, que é de 12,6 por partida – segunda melhor do campeonato.

Só eles: Pelo lado do Bauru, a dupla Kendall Anthony e Rafael Hettsheimeir combinou para 37 dos 64 pontos do time na partida (57% da produção da equipe). O armador norte-americano registrou 22 pontos (8/13 nos arremessos de quadra), enquanto que o pivô, que sofreu com dobras durante o jogo inteiro, anotou 15 pontos e cinco rebotes.

Fala aí, Kendall: “Não nos comunicamos na defesa e permitimos muitos arremessos livres ao Paulistano. Eles jogaram muito melhor, com mais vontade desde o início da partida. Não conseguimos segurá-los no começo e isso foi fundamental. Eles mereceram essa vitória”, declarou o norte-americano do Bauru.

Baleados: Além dos desfalques certos de Alex Garcia, Renan Lenz, Maikão e Gui Santos, o Bauru ainda viu dois de seus atletas sofrerem de problemas pontuais e não renderem o que podem. Duda Machado foi diagnosticado com uma tendinite momentos antes da partida, enquanto Gabriel Jaú sofreu de uma indisposição estomacal nesta terça-feira. Duda saiu zerado e Jaú anotou apenas três pontos.