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NBB Caixa

Que moral!

Coop/São José Basketball SJO 74
x
80 Paulistano CAP
16
1ºQ
X
9
23
2ºQ
X
22
21
3ºQ
X
19
14
4ºQ
X
30

Gin. Linneu de Moura

18 de maio de 2014

Com incrível reação no último quarto, Paulistano vence ‘batalha’ contra São José, fora de casa, e fica a uma vitória de sua primeira Final de NBB na história

DOCUMENTOS:
Súmula
74
X
80
74
PTS
80
4
A3C
9
18
A2C
15
26
LLC
23
35
RT
32
13
ASS
12

Pts: Pontos RT: Rebotes ASS: Assistências A3C: Arremessos de três certos A2C: Arremessos de dois certos LLC: Lances livres certos
(*) Colocação refere-se a rodada em que esta partida foi realizada

O Paulistano/Unimed está a um passo de sua primeira Final de NBB. Na tarde deste domingo, a equipe do técnico Gustavo De Conti aplicou uma bela virada no último quarto, e venceu uma verdadeira batalha contra o São José/Unimed, em pleno lotado e barulhento ‘caldeirão’ Lineu de Moura, pelo placar de 80 a 74.

Com o resultado positivo, o time da capital paulista tornou a estar em vantagem na série semifinal, por 2 a 1. A partida que pode definir a ida do Paulistano para a Final do NBB 2013/2014 acontecerá na próxima terça-feira (20/05), novamente no ‘caldeirão’ Lineu de Moura, no Vale do Paraíba, às 21 horas (de Brasília), com transmissão ao vivo através dos canais SporTV.

Os principais nomes do grande triunfo da equipe do Jardim América ficaram por conta do ala norte-americano Holloway, autor de 18 pontos, sendo oito deles no período final, seguido pelo ala Pedro, que saiu do banco e anotou 16 pontos. Já o São José, que jogou desfalcado de Quezada e Alex Oliveira, ambos lesionados na última partida da série, teve como maior figura em quadra o ala/pivô Jefferson William, cestinha do jogo, com 23 pontos.

“O jogo foi muito bom. Começamos mal na defesa, mas nosso último quarto foi muito bom. Fomos beneficiados por estarmos com o time completo final, e com isso conseguimos rodar bem e colocar todo mundo. Eu acho que isso que fez a diferença, pois eles estavam com alguns jogadores machucados e outros que não estavam 100%. É difícil jogar com tanta gente contra como é aqui em São José, eles estão de parabéns”, comentou Pedro.

Além de reassumir a ponta da série, o triunfo do Paulistano tratou de quebrar duas invencibilidades históricas que o  São José carregava, uma de 15 jogos de playoffs sem perder no Ginásio Lineu de Moura, e outra de nunca ter sido derrotado em uma partida válida pelas semifinais do NBB jogando em casa – haviam sido cinco jogos, com cinco vitórias diante de seu torcedor.

Empurrado por sua torcida apaixonada, o São José começou com tudo a partida e abriu logo 11 a 2 nos primeiros dois minutos de jogo, o que já explodiu o ‘caldeirão’ Lineu de Moura. O confronto caiu em nível técnico, porém, a equipe do técnico Luiz Augusto Zanon chegou a ter dez pontos de frente (13 a 3). Porém, apesar dos diversos erros de ambas as partes, o Paulistano chegou a reduzir a diferença para cinco pontos, e encerrou a etapa inicial com sete atrás (16 a 9).

O segundo quarto continuou extremamente truncado e amarrado na segunda parcial, e um dos reflexos deste cenário foi a baixa pontuação apresentada no placar. O time visitante chegou a estar apenas três pontos atrás (21 a 18), mas o São José voltou para o jogo e recuperou uma boa vantagem (26 a 18), vantagem esta que, com mão quente do ala/pivô Jefferson, autor de 12 pontos, sendo em três bolas de 3 ponto seguidas, chegou a ser de 13 tentos (37 a 24), e terminou em oito pontos (39 a 31).

Com importante participação do pivô norte-americano Ed Nelson dos dois lados da quadra, o São José manteve a boa diferença, sempre na casa dos dez pontos. o Paulistano tornou e incomodar a soberania dos donos da casas na partida e chegou a voltou a reduzir a margem para cinco pontos (55 a 50). Mas Nelson, que marcou todos os seus 14 pontos durante o terceiro quarto, apareceu novamente e, com pontos e rebotes decisivos, levou o time do Vale do Paraíba para o último quarto com dez pontos de frente (60 a 50).

O esquadrão da capital paulista estava realmente disposto a mudar a história da partida. E conseguiu. Com bolas de 3 decisivas, os comandados de Gustavo De Conti reduziram a diferença para apenas um ponto na metade do período final e colocou fogo de vez no jogo (64 a 63). Ainda insistindo e marcando forte, o Paulistano chegou a virar o jogo, há três minutos do fim do duelo (67 a 66). Sob o comando do ala norte-americano Holloway, o time de Jardim América chegou a abrir cinco tentos de frente (73 a 68).

A partir daí, o São José começou uma perseguição em busca da virada. Mas o resultado não foi o esperado. A cada bola que a equipe da casa convertia, o Paulistano devolvia com um balde de água fria, que mantinha a boa vantagem na casa dos cinco pontos. Mostrando frieza nos lances livres, a equipe do técnico Gustavinho consolidou sua bela vitória nos segundos finais para ficar em vantagem na série semifinal, por 2 a 1 (80 a 74).

“Hoje foi uma situação adversa. Acho que foi um jogo muito físico, de muita qualidade física. O Paulistano estava rodando vários jogadores, já nós fomos perdendo jogadores com cinco faltas, além dos que não jogaram. E isso pesa muito no contexto. Mas isso é normal. Tivemos muitos bons momentos e poderíamos ter ganhado o jogo. Mas no fim, os jogadores vão cansando, ficamos com poucos jogadores e nós vamos sentindo. Estamos de parabéns, lutamos com todas as forças”, declarou o técnico do São José, Luiz Augusto Zanon.