#JOGAJUNTO

NBB Caixa

Showmell

Pinheiros PIN 81
x
88 Mogi MOG
13
1ºQ
X
25
20
2ºQ
X
19
18
3ºQ
X
20
30
4ºQ
X
24

Poliesportivo H. Villaboim

29 de janeiro de 2015

Pela 1ª vez diante da torcida do seu ex-time, Shamell marca 31 pontos e comanda vitória do Mogi sobre o Pinheiros; mogianos venceram a 6ª seguida no NBB 7

DOCUMENTOS:
Súmula Borderô
81
X
88
81
PTS
88
10
A3C
7
15
A2C
19
21
LLC
29
28
RT
36
15
ASS
12

Pts: Pontos RT: Rebotes ASS: Assistências A3C: Arremessos de três certos A2C: Arremessos de dois certos LLC: Lances livres certos
(*) Colocação refere-se a rodada em que esta partida foi realizada

Com Shamell inspirado, o Mogi das Cruzes/Helbor superou, nesta quinta-feira, o Pinheiros/SKY, fora de casa, por 88 a 81. Essa foi a 13ª vitória dos mogianos em 19 jogos disputados (68,4% de aproveitamento), sendo a sexta de maneira seguida. A campanha mantém o time do técnico espanhol Paco García firme na zona dos quatro primeiros colocados na competição.

Se sentindo praticamente em casa, o ala Shamell foi o grande nome do Mogi no jogo. Atuando no Ginásio Poliesportivo Villabiom pela primeira vez contra o time por quem atuou por cinco temporadas, o jogador anotou 31 pontos e foi o cestinha da partida.

“Tenho um relacionamento ótimo com esse clube, gosto de todo mundo aqui e é até estranho jogar contra o Pinheiros. Mas ao mesmo tempo, conheço bem essa quadra, sei as referências do piso, do aro e isso com certeza me ajudou a ter esse desempenho”, admitiu Shamell. “O time vem numa sequência muito boa. Estamos trabalhando forte e os resultados estão aparecendo”, concluiu.

Quem também se destacou pelo time vencedor foram o ala Filipin e o ala/pivô Thomas Gehrke, que anotaram 12 pontos cada. Pelo lado do Pinheiros, o grande destaque individual foi o armador norte-americano Joe Smith, autor de 19 pontos. O clube da capital paulista possui, agora, uma campanha de oito vitórias em 18 partidas na temporada (44,4%).

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“A verdade é que a equipe demorou para acordar no jogo e isso acabou pesando no final. Méritos de Mogi, que conseguiu administrar bem a vantagem, mesmo quando colocamos pressão em cima deles”, lamentou o técnico do Pinheiros, Marcel de Souza.

O Jogo

O ala Shamell, que conhece muito bem o ginásio do Pinheiros, abriu o jogo com uma cesta de 3 e foi fundamental para que o Mogi começasse o jogo na liderança (11 a 6). No primeiro quarto, os donos da casa tiveram mais dificuldade para sair da marcação dos mogianos, que, após uma bandeja no contra-ataque do ala/pivô Tyrone Curnell, abriram oito pontos de diferença no placar (17 a 9).

O time visitante ganhou confiança na etapa inicial e conseguiu ampliar ainda mais a diferença no final do período graças a uma sequência de cinco pontos consecutivos, que deixaram o placar em 25 a 13.

O técnico Paco Garcia colocou algumas peças do banco de reservas e o time continuou rendendo muito bem no segundo quarto. Alexandre Pinheiro, Guilherme Filipin e Gerson deram novo ritmo à equipe, que com uma cesta de 3 de Filipin, abriu 19 pontos de frente (38 a 19).

O Pinheiros, que não vinha tendo um bom aproveitamento nos arremessos de fora, conseguiu encaixar o jogo no setor ofensivo e se recuperou no placar nos momentos finais do período. A cada ataque, os donos da casa foram diminuindo a diferença, que ficou em 11 antes do intervalo (44 a 33).

A reação da equipe mandante deixou o confronto equilibrado novamente. O Pinheiros acertou de vez o setor ofensivo e com bons desempenhos dos alas/pivôs Felipe e Marcus Toledo, conseguiu diminuir mais um pouco a diferença. Com dois lances livres de Toledo, os donos da casa ficaram apenas nove pontos atrás (58 a 49). Só que Shamell e companhia continuaram com a mão calibrada e voltaram a abrir 13 pontos no placar no final do período (64 a 51).

O clube pinheirense não desanimou e continuou buscando a virada. Na metade do último quarto, Toledo e Lucas Dias mataram uma bola de 3 cada um e deixaram a diferença para apenas quatro pontos (69 a 65). O jogo que já estava pegado, ganhou ainda mais em emoção.

A equipe da casa lutou até o fim, mas não foi capaz de encostar mais no marcador. O Mogi das Cruzes não se precipitou, trabalhou bem a posse de bola e fechou a partida com a vitória.