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Tô nem aí…


Gin. Prof. Hugo Ramos
Com atuação decisiva de Jamaal, Macaé ignora pressão do “caldeirão” Hugo Ramos, vence fora de casa e iguala quartas de final com Mogi em 1 a 1
Por Liga Nacional de Basquete


Depois da vitória na abertura da série, a torcida mogiana lotou completamente as dependências do Ginásio Hugo Ramos na noite deste sábado. Mas isso não foi um problema para o Macaé Basquete devolver a derrota sofrida na última quinta-feira e deixar tudo igual no confronto válido pelas quartas de final do NBB 7. Com grande atuação de Jamaal, a equipe pelo técnico Léo Costa ignorou completamente a pressão vinda das arquibancadas e venceu pelo placar de 89 a 84.
Em uma partida extremamente equilibrada durante os 40 minutos, o time macaense mostrou mais tranquilidade nos minutos finais e conseguiu triunfar fora de casa. Agora, a equipe do litoral norte-fluminense terá a oportunidade de fechar a série ao lado de sua torcida, no Ginásio do Juquinha. O terceiro jogo acontecerá na próxima quarta-feira, às 19h30 (de Brasília), e a quarta partida será disputada dois dias depois.
Para vencer em solo mogiano e quebrar o mando de quadra dos paulistas, Macaé contou com um grande desempenho do armador norte-americano Jamaal, grande cestinha da partida, com 27 pontos, sendo expressivos 13 deles no último quarto. O jogador ainda registrou quatro bolas recuperadas, duas assistências e dois rebotes.
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Ginásio Hugo Ramos
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Elinho, do Mogi, e Jamaal, do Macaé
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Thomas, do Mogi
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Alexandre e Shamell, do Mogi
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Shamell, do Mogi
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Shamell, do Mogi
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Tyrone, do Mogi
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Márcio, do Macaé
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Filipin, do Mogi
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Gustavinho, do Mogi
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João Phyllippe, do Macaé, e Filipin, do Mogi
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Tyrone, do Mogi, e João Phyllipe, do Macaé
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Filipin, do Mogi
Outro nome fundamental para o êxito dos visitantes foi o ala João Phylippe, que deixou a quadra com 16 pontos. Responsáveis por 15 e 14 pontos, respectivamente, o ala/pivô Fernando Mineiro e o pivô Atílio também foram cruciais para a vitória macaense. Do lado mogiano, os destaques foram os alas Shamell e Filipin, ambos com 20 pontos.
“Encaixamos uma boa defesa no fim e isso nos deu tranquilidade. Não fomos bem no terceiro quarto, mas mantivemos a cabeça no lugar para o último período. Agora é descansar e ir com tudo para os dois jogos que vamos ter em casa”, disse João Phyllipe, que depois de pouco atuar no Jogo 1 foi um dos destaques da vitória macaense na segunda partida.
O jogo
Com pouco menos de um minuto, o clima de playoff já apareceu em quadra. Depois de uma sequência de faltas de Elinho, Jamaal teve a oportunidade de ir diversas vezes para a linha dos lances livres e Macaé abriu 5 a 0 de frente. Logo em seguida, Mogi passou a atuar com mais tranquilidade e no embalo de Shamell passou a pontuar com regularidade. Porém, do outro lado, Atílio apareceu muito bem no garrafão, Fernando Mineiro acertou duas bolas de três pontos praticamente seguidas e os visitantes seguiram tranquilos em vantagem (19 a 10).
Impondo um ritmo agressivo nos minutos finais do primeiro quarto, os donos da casa reagiram. Gustavinho e Paulão saíram muito bem do banco de reservas e deram uma nova cara ao time. Então, depois de marcar 15 pontos contra apenas oito dos rivais, os comandados do técnico Paco García reduziram a diferença no marcador para apenas dois pontos ao final da parcial inicial (27 a 25).
No início do segundo período, os paulistas até chegaram a se alternar com os mogianos na liderança, mas Gustavinho cometeu sua quarta falta e precisou ir para o banco de reservas. Depois disso, os mogianos não conseguiram manter a mesma intensidade e o jogo ficou truncado.
Diante de uma forte defesa por zona dos macaenses, Mogi passou a abusar dos tiros de três pontos e não obteve sucesso, com apenas dois acertos em dez tentativas. Enquanto isso, os representantes do Estado do Rio de Janeiro passaram a valorizar mais a posse de bola e conseguiram controlar o ritmo do jogo. Desta maneira, a equipe contou com boas participações dos experientes Márcio e Fernando Mineiro e partiu para o intervalo com três pontos de frente: 44 a 41.
Com muita disposição, Mogi voltou melhor dos vestiários e rapidamente assumiu a ponta do marcador. Depois de ficar em quadra por apenas 36 segundos no primeiro quarto, Elinho voltou concentrado e, com seis pontos e três assistências, foi uma das grandes figuras para a arrancada dos donos da casa. Após uma enterrada fantástica de Tyrone, os paulistas abriram quatro pontos de frente (56 a 52) e a torcida foi ao delírio nas arquibancadas do Hugo Ramos. Com a moral lá em cima, a equipe da casa finalizou o período com uma bela corrida e carregou oito pontos de vantagem para os dez minutos finais: 68 a 60.
Sem se abater, Macaé virou o jogo logo no início do último período. Com uma forte defesa e boas movimentações ofensivas, a equipe emplacou uma sequência de 11 a 2, assumiu a liderança (71 a 70) e obrigou o treinador mogiano Paco García a parar o jogo, com sete minutos para o fim. A partir de então, o jogo ficou lá e cá e as duas equipes passaram a se revezar na ponta do placar. Restando pouco menos de quatro minutos para o fim, os donos da casa tinham dois pontos de frente (77 a 75) e desta vez quem parou o jogo foi o comandante macaense Léo Costa.
Após o pedido de tempo, Macaé parou o ataque mogiano, conseguiu sete pontos seguidos em contra-ataques e abriu cinco pontos de frente (82 a 77). Em bela jogada individual, Shamell cortou a diferença no placar (82 a 79), mas no lance seguinte Jamaal jogou um balde de água fria na empolgação da torcida mogiana com uma bola de três pontos certeira (85 a 79). Depois disso, os donos da casa não conseguiram se reabilitar e os macaenses mostraram muita calma para confirmar a importante vitória fora de casa.
Confira o calendário completo da série entre Mogi (4º) e Macaé (12º):
Jogo 1 – Mogi x 72 Macaé
Jogo 2 – Mogi 84 x 89 Macaé
Jogo 3 – 29/04 (quarta-feira), às 19h30, no Ginásio Juquinha, em Macaé
Jogo 4* – 01/05 (sexta-feira), às 19h30, no Ginásio Juquinha, em Macaé
Jogo 5* – Data e horário a definir – Ginásio Hugo Ramos, em Mogi
*Se necessário