HOJE
Top 9 – Alas
Por Liga Nacional de Basquete
Em mais um capítulo da série Top 9 para o NBB CAIXA 2016/2017, confira quem são os nove principais alas da nona edição da competição
Depois dos armadores e alas/armadores é a vez dos alas estarem na série Top 9 para temporada 2016/2017 do NBB CAIXA. Organizada em ordem alfabética, a lista conta com atletas experientes e jovens promessas, atual MVP da competição e antigo cestinha, ou seja, só craques do presente e do futuro do basquetebol nacional.
+Saiba mais: Confira o Top 9 alas/armadores para temporada 2016/2017 do NBB CAIXA
O NBB CAIXA é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB), em parceria com a NBA, e conta com o patrocínio master da CAIXA, o patrocínio da SKY e os apoios do Ministério do Esporte e da Avianca.
– Arthur Belchor (Universo/Vitória)
Arthur é experiência pura. Aos 33 anos, o ala está no Top 10 de atletas que mais atuaram no NBB CAIXA – é o 8º, com 269 jogos – e tem um currículo invejável. Nascido em Brasília (DF), o camisa 4 brilhou com a camisa do time de sua cidade natal e marcou seu nome não só por lá, mas em todo o NBB CAIXA.
Dono do sexto melhor aproveitamento nas bolas de 3 pontos da história do NBB CAIXA (42,52%), o jogador é tricampeão da competição com o Brasília CAIXA (2009/2010, 2010/2011 e 2011/2012). Além disso, conquistou um título do Campeonato Brasileiro da CBB (2006/2007); uma Liga das Américas (2008/2009), o tricampeonato da Liga Sul-americana de Clubes (2010/2011, 2013 e 2016) pelo time candango.
Agora pelo Vitória, Arthur, que é o 11º maior cestinha de todos os tempos do NBB CAIXA (3447 pontos), usará sua experiência e bagagem de Seleção Brasileira para ser um dos líderes do esquadrão baiano na edição 2016/2017 do maior campeonato do basquete brasileiro.
– Audrei (Solar Cearense)
A eficiência é o que faz de Audrei um dos principais alas do NBB CAIXA. Dono de um ótimo arremesso de fora e uma pegada defensiva que poucos têm, o gaúcho de Santa Cruz do Sul é peça fundamental no bom time do Solar Cearense e tem tudo para repetir a boa temporada que fez em 2015/2016.
Décimo terceiro maior cestinha da história do NBB CAIXA, com 3345 pontos, o ala de 32 anos possui bom currículo na competição. Depois de uma edição pelo Lajeado (RS), Audrei se transferiu para o Joinville (SC), comandado por seu atual técnico Alberto Bial, e por lá chamou a atenção. Depois de três temporadas, foi para o Uberlândia (MG), onde chegou à Final do NBB CAIXA 2012/2013.
Após três anos em solo mineiro, o experiente jogador foi para o Solar Cearense para mais uma etapa na carreira. Na última temporada, no qual o Basquete Cearense terminou a fase de classificação no G-4 e foi às quartas pela primeira vez na história, Audrei teve média de 11,9 pontos e aproveitamento de 41% nas bolas de 3 pontos.
– Luis Gruber (Solar Cearense)
Pode se dizer que Gruber é um “novo ala”. Com 2,05m de altura, o jogador foi contratado pelo Solar Cearense para esta temporada com uma missão inédita em sua carreira: jogar na posição 3. No esquema do técnico Alberto Bial, o ex-ala/pivô será aproveitado aberto, por ter qualidades como bom chute e bom drible, segundo o próprio treinador.
Aos 31 anos, Luis Felipe Gruber tem a trajetória parecida com a de Audrei. Depois de um período na Europa, o gaúcho de Santa Rosa atuou pelo Joinville no NBB CAIXA 11/12 e depois rumou para o Uberlândia, onde ficou por três temporadas e inclusive foi o cestinha da Final de 12/13 contra o Flamengo, com 20 pontos.
Após bom período em solo mineiro, o “novo ala” foi para o Paulistano/Corpore, onde foi um dos destaques da equipe no NBB CAIXA. Agora no Basquete Cearense, voltará a trabalhar com Alberto Bial e pode surpreender a todos em sua nova função sendo um dos grandes alas da temporada 2016/2017 do maior campeonato do país.
– Jimmy Dreher (Mogi das Cruzes/Helbor)
Jimmy vem passando por uma evolução notável nos últimos anos. O jogador só cresce de produção e faz da dedicação e da defesa forte suas principais armas para essa ascensão. Estes fatores vêm conquistando não só o torcedor mogiano, mas também o técnico Guerrinha, que até o deu a posição de titular nas partidas do Campeonato Paulista e na Liga Sul-Americana.
Além da defesa e dedicação, o catarinense de Florianópolis se destaca também pelas plásticas enterradas. Com físico de dar inveja a muitos, Jimmy ficou com a segunda colocação do Torneio de Enterradas do Jogo das Estrelas 2016, disputado na própria Mogi das Cruzes (SP), e deu apenas uma mostra do que pode fazer em quadra.
Muito atlético e dedicado, Jimmy ainda chamou a atenção do técnico Gustavo De Conti, que o convocou para a Seleção Brasileira que ficou com o vice-campeonato do Campeonato Sul-Americano da Venezuela 2016. Com essa experiência na bagagem, o atleta chegou fortalecido para 2016/2017 e vem tendo grandes atuações nas competições da atual temporada. Podemos esperar um ano ainda melhor para ele no NBB CAIXA?
– Léo Meindl (Gocil/Bauru Basket)
Léo Meindl é outro caso de desenvolvimento constante. Aos 23 anos, o ala nascido em Franca (SP) chegou ao Gocil/Bauru Basket após quatro temporadas do NBB CAIXA pela equipe de sua cidade natal e teve papel importante nas campanhas dos vice-campeonatos da Copa Intercontinental 2015, da Liga das Américas 2016 e do NBB CAIXA 2015/2016.
E por falar em desenvolvimento, Léo é um dos principais frutos da LDB (Liga de Desenvolvimento de Basquete), competição nacional Sub-22. Nela, disputou três edições, foi vice-campeão em 2012 e deu um grande upgrade na carreira. De quebra, no mesmo ano em que foi vice da LDB, foi eleito o Melhor Sexto Homem do NBB CAIXA (2012/2013).
Com 2,00m de altura e um potencial enorme, Meindl vem aparecendo constantemente nas listas da Seleção Brasileira e já possui bagagem considerável com a camisa verde-amarela. O jogador esteve presente nos dois últimos Sul-Americanos, nas duas últimas Copas Américas, na preparação pré-Mundial de 2014 e também no ouro dos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015.
– Lucas Dias (Paulistano/Corpore)
Mas não há como falar em desenvolvimento, evolução e LDB sem falar de Lucas Dias. Uma das maiores joias do basquete brasileiro, o ala de apenas 21 anos é um dos principais “filhos” da competição Sub-22 e fez dela um trampolim para subir ao posto de destaque no NBB CAIXA, no qual vestirá a camisa do Paulistano/Corpore.
Campeão, MVP das Finais, Cestinha e Jogador Mais Eficiente da LDB 2015 com a camisa do rival Pinheiros, onde foi revelado e ficou por cinco temporadas, Lucas é detentor de dois recordes de pontos e também de eficiência da história da competição, cujo participou de nada menos que cinco edições.
Diante deste cenário, Lucas atingiu uma assombrosa evolução, que o capacitou ser um dos grandes destaques da equipe adulta do Pinheiros. No último NBB CAIXA, foi o sétimo cestinha do campeonato, com média de 15,9 pontos por jogo, e ainda teve o oitavo melhor aproveitamento nas bolas de 3 pontos (42,94%). Com isso, faturou o prêmio de Destaque Jovem da competição.
Agora com a camisa do Paulistano, o ala nascido em Bauru (SP) deu seu cartão de visitas e foi o cestinha do clube alvirrubro no Campeonato Paulista (16,3 pontos por jogo) e também na primeira fase da Liga Sul-Americana (18,6 pontos por jogo). Será que os ótimos desempenhos se repetem no NBB CAIXA?
– Marquinhos (Flamengo)
Marquinhos dispensa comentários. Extremamente talentoso, o ala de 2,07m de altura usa sua envergadura para fazer coisas que poucos conseguem dentro de quadra, com uma maestria que poucos têm. Na esfera do NBB CAIXA, o jogador é dominante e já tem quatro títulos consecutivos com o Flamengo, com direito dois troféus de MVP (12/13 e 15/16).
E por falar em currículo, o de Marcus Vinícius Vieira de Souza é invejável. Com passagens pela NBA (New Orleans Hornets e Memphis Grizzlies), o paulista de São Bernardo do Campo tem na bagagem três temporadas na Itália e mais uma na D-League. No NBB CAIXA, disputou três edições pelo Pinheiros e as últimas quatro pelo Flamengo.
Com a camisa rubro-negra, conquistou as principais glórias da história do basquete do clube. Além do tetracampeonato do NBB CAIXA, faturou a Liga das Américas e o memorável título do Mundial de Clubes da FIBA, ambos em 2014. De quebra, esteve presente na histórica turnê rubro-negra na pré-temporada da NBA e no NBA Global Games Rio 2016 entre Flamengo e Orlando Magic.
Mas se o assunto é Seleção Brasileira, Marquinhos também tem muita história para contar. Em quase uma década defendendo o Brasil, o ala de 32 anos tem no currículo nada menos que três Copas Américas (2007, 2011 e 2015), duas Copas do Mundo (2010 e 2014) e dois Jogos Olímpicos (2012 e 2016), o último deles, no Rio, com tapinha da épica vitória sobre a Espanha.
– Pilar (UniCEUB/Cartão BRB/Brasília)
Pilar pode ser considerado um “polivalente” do basquete. Com sua técnica apurada, força física e raça, o jogador pode ser utilizado em diversas posições, desde ala/pivô até improvisar na armação, como aconteceu, por exemplo, nos tempos de Bauru, no NBB CAIXA 2012/2013.
Sem falar na defesa, que é um dos pontos fortes do jogador, de 1,98m de altura. Nascido em São Paulo (SP), Henrique Macia Alves da Cruz faz da marcação uma das suas principais armas. Com sua envergadura e potência física, o ala é capaz de marcar atletas de quase todas as posições.
Pilar chegou ao NBB CAIXA pelo Bauru, time em que disputou três temporadas da competição (de 2010/2011 a 2012/2013). Depois de sua passagem pelo interior de São Paulo, o ala assinou contrato com o Paulistano, por quem fez mais duas edições do campeonato (2013/2014 e 2014/2015). Pelo Brasília, o atleta agora caminha para sua segunda temporada, após ter participado da grande campanha realizada pela equipe candanga na edição passada, que terminou na quarta colocação, além do título da Liga Sul-Americana, conquistado no final de 2015.
– Shamell (Mogi das Cruzes/Helbor)
Maior cestinha da história do NBB CAIXA, o norte-americano Shamell não poderia faltar na lista dos alas. Com 286 partidas disputadas, ao longo das oito edições da competição, o camisa 24 acumula 5422 pontos na história do campeonato, com média de 19,0 por jogo.
Um pontuador nato, Shamell tem praticamente todos os atributos ofensivos que um jogador necessita. Arremesso, controle de bola, armação, saber atuar de costas para a cesta, enfim as qualidades são notáveis. Não atoa, o ala por duas vezes foi o cestinha do NBB CAIXA. Na temporada 2013/2014, quando vestia o uniforme do Pinheiros, o norte-americano teve média de 20,8 pontos por partida. Já com o uniforme do Mogi, o atleta anotou 20,0 pontos na edição 2014/2015 da competição.
Além do Pinheiros, em que Shamell atuou entre as temporadas de 2009/2010 e 2013/2014, e Mogi, onde chegou em 2014/2015 e está até hoje, o ala também vestiu a camisa do Limeira, logo na primeira edição do NBB CAIXA. Mesmo sem nenhum título da competição, o norte-americano foi um dos principais responsáveis pela conquista da Liga das Américas de 2013, em que foi cestinha (com 20,2 pontos de média por partida) e MVP.