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Mogi MOG 71
x
79 Flamengo FLA
13
1ºQ
X
18
21
2ºQ
X
14
16
3ºQ
X
29
21
4ºQ
X
18

Gin. Prof. Hugo Ramos

19 de maio de 2014

Em noite ‘monstruosa’ de Meyinsse, Flamengo volta a superar Mogi fora de casa, fecha semifinal em 3 a 1 e chega à decisão do NBB pela quarta vez na história

DOCUMENTOS:
Súmula Borderô
71
X
79
71
PTS
79
4
A3C
4
22
A2C
24
15
LLC
19
25
RT
33
16
ASS
16

Pts: Pontos RT: Rebotes ASS: Assistências A3C: Arremessos de três certos A2C: Arremessos de dois certos LLC: Lances livres certos
(*) Colocação refere-se a rodada em que esta partida foi realizada

O Flamengo está na Final da sexta edição do NBB. Na noite desta segunda-feira, a equipe carioca garantiu presença grande decisão do campeonato nacional ao bater o Mogi das Cruzes/Helbor, em pleno lotado ‘caldeirão’ Hugo Ramos, pelo placar de 79 a 71, e fechar a série semifinal em 3 a 1.

Com isso, o clube da Gávea chegou a sua quarta Final de NBB em seis edições, a segunda de maneira consecutiva. Os rubro-negros participaram das decisões das temporadas 2008/2009, 2009/2010 e 2012/2013, sagrando-se campeão na primeira e na última.

“Montamos um time para chegar mais longe possível. Sabíamos da dificuldade no começo, mas conquistamos o nosso objetivo. São coisas que ajudaram a gente a ganhar confiança e agora vamos para mais uma Final difícil. Mas já vimos que o fator casa nos ajudou muito. A expectativa é que a gente lote o ginásio mais uma vez e agora é aguardar o adversário da série entre Paulistano ou São José, que são dois times que trabalharam muito. Espero que seja uma linda festa do basquete brasileiro e que nós sejamos coroados com uma vitória”,  declarou o técnico rubro-negro, José Neto.

Para sair vencedor na partida que decretou sua ida à disputa do título do NBB6, a equipe comandada pelo técnico José Neto contou com atuação primorosa do pivô norte-americano Jerome Meyinsse, que teve amplo domínio no garrafão adversário e encerrou a partida com expressivos 34 pontos em 41 tentados, aproveitamento de 82,9% nas finalizações.

“Mogi é um time brioso, que não chegou até a semifinal por acaso. Fazer o que o Jerome fez é muito difícil, ainda mais em um garrafão grande como o do Mogi. A gente sabia e até ele falou que poderia dar mais, melhorar o desempenho, e acho que ele deu até mais que o esperado (risos)”, falou Neto.

Pelo lado do Mogi, que se despede do NBB6 com a histórica quarta colocação e a vaga garantida na Liga Sul-Americana, outro pivô nascido nos Estados Unidos roubou a cena: Jeff Agba, autor de incríveis 20 pontos em 20 possíveis, número que culminaram no espetacular aproveitamento de 100%. Além dele, o armador Jefferson Campos, com 12 pontos, também fez boa partida.

“Duelamos de igual pra igual com eles, mas a hora que começa o jogo individual falta gasolina para nós. Não dá pra falar absolutamente nada ruim do time. Todo mundo deu o máximo que tem, todo mundo mesmo. Chegamos perto, conseguimos fazer com que o Flamengo desse seu máximo para nos vencer, e esse é o primeiro orgulho da minha equipe”, disse o técnico do Mogi, o espanhol Paco García.

“Jogamos um playoff magnífico contra a melhor equipe da América fora a NBA. Tenho muito orgulho de ter competido quatro jogos contra eles. Temos que ter orgulho, pois mostramos que sabemos ganhar, e temos que ter orgulho também por mostrar que sabemos perder”, completou o treinador.

Os cariocas começaram melhor, pegando forte na defesa e sufocando os donos da casa. Com isso, a equipe da Gávea, que explorou muito bem as jogadas com o pivô norte-americano Meyinsse, autor de 11 pontos no período, chegou a estar com seis pontos de frente (12 a 6), e fechou a etapa inicial vencendo por cinco pontos, placar de 18 a 13.

Apoiado por um ginásio inteiro, o Mogi foi pra cima dos rubro-negros no segundo quarto e, com boa participação do armador Jefferson Campos, chegou a empatar a partida (20 a 20). Depois da retomada de liderança dos atuais campeões (26 a 22), o técnico Paco García promoveu a entrada do pivô norte-americano Jeff Agba, que liderou a incrível sequência mogiana de 11 a 0, para não só virar o jogo, como abrir sete tentos de vantagem (33 a 26). Ao fazer cinco pontos seguidos, o Flamengo até se recuperou no duelo (33 a 31), mas não evitou a derrota parcial na ida para os vestiários, por 34 a 32.

Mas na volta do intervalo, os comandados de José Neto deram um importante passo para construir sua vitória. Com bolas de 3 certeiras, contra-ataques e domínio defensivo, os cariocas realizaram uma bela corrida de 22 a 9 e não só tornaram a ficar na frente, como abriram 11 pontos, tudo isso nos cinco minutos iniciais (54 a 43). No geral, os rubro-negros venceram o terceiro período por 29 a 16, e caminharam para a etapa final com os mesmos 11 de frente, placar de 61 a 50.

Os primeiros minutos do quarto período foram extremamente truncados e o jogo sofreu uma queda de nível técnico. Aos poucos, as equipes foram se soltando e o duelo voltou a ficar empolgante. Com grande participação de Jefferson Campos, o Mogi foi para o tudo ou nada e chegou a reduzir a frente flamenguista para apenas seis pontos, há pouco mais de três minutos para o fim do encontro (68 a 62).

Porém, a reação mogiana e toda a força da torcida que incendiou o Ginásio Professor Hugo Ramos não foi adiante, pois o Flamengo mostrou toda sua maturidade e experiência para manter a diferença sempre na casa dos dez pontos e caminhar para o final do duelo com um belo triunfo, por 79 a 71.