82

X

70

COMPARE AS EQUIPES

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Pts: Pontos RT: Rebotes ASS: Assistências A3C: Arremessos de três certos A2C: Arremessos de dois certos LLC: Lances livres certos
(*) Colocação refere-se a rodada em que esta partida foi realizada

“O campeão voltou”. Esse foi o grito da torcida brasiliense, que lotou o Ginásio Nilson Nelson ao final do evento desta quinta-feira. Cerca de 10 mil pessoas viram ao Uniceub/BRB/Brasília superar o Flamengo, por 82 a 70.

Com o resultado, os brasilienses ficaram a apenas duas vitórias do rival na tabela de classificação, com uma campanha de 18 triunfos em 22 partidas disputadas na temporada (81,8% de aproveitamento).

O armador do Brasília, Nezinho, foi o cestinha da equipe no jogo, com 18 pontos, seguido pelo ala/pivô Guilherme Giovannoni, 17, e o pivô Paulão Prestes, que também fez 17 e ainda pegou 10 rebotes, um duplo-duplo. Quem também se destacou com dois dígitos em dois fundamentos foi o pivô do Flamengo, Caio Torres, com 14 pontos e 11 rebotes.

“Não tem nem como explicar a sensação de jogar um jogo como esse, com o ginásio lotado assim. Impossível não entrar em quadra e dar tudo. Melhor ainda é sair de quadra com a vitória”, afirmou o pivô do Brasília, Paulão Prestes, que jogou seu primeiro clássico contra o Flamengo no NBB.

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Como todos os clássicos entre Brasília e Flamengo, o jogo começou pegado desde o primeiro segundo. O time carioca aproveitou alguns contra-ataques para abrir uma pequena vantagem no início do primeiro quarto (13 a 8). Porém, após um toco do ala Alex no ala/pivô Olivinha, o Brasília ganhou moral para, em seguida, empatar o jogo (13 a 13).

O rubro-negro continuou liderando o jogo nos primeiros lances da segunda etapa. Mas, após uma bandeja de Eric Tatu, os brasilienses recuperaram a liderança do placar (22 a 21). Foi aí que as bolas de fora do time da casa começaram a fazer a diferença. Após um arremesso de 3 do ala/pivô Guilherme Giovannoni, o Brasília abriu sua maior vantagem até então (35 a 28), fechando o período por 37 a 31.

O Flamengo voltou com uma postura mais agressiva no terceiro quarto. A torcida, que esteve em bom número no Nilson Nelson, também entrou na partida e empurrou o time em jogadas importantes. No entanto, os brasilienses continuaram a tranquilidade e não permitiram que o adversário gostasse muito do jogo, mantendo sempre uma vantagem razoável no placar. Os donos da casa levaram quatro pontos de diferença para a última etapa (55 a 51).

Nos dois primeiros minutos do último quarto, o Brasília segurou o adversário na defesa e ampliou sua vantagem para 10 pontos, após uma bandeja de Alex (61 a 51). Esse panorama permaneceu por grande parte do período, mesmo com os cariocas insistindo o tempo todo visando buscar o placar. Porém, com menos de um minuto para o final, o time do DF puxou um contra-ataque com Nezinho, que, de costas, deu uma assistência para a enterrada de Guilherme Giovannoni, lance que, praticamente, matou a esperança do Flamengo.

“Sabíamos que não seria fácil vencê-los aqui. Tivemos altos e baixos durante todo o jogo, mas não desistimos em nenhum momento. O importante é que fizemos nosso dever de casa no primeiro turno e, agora, precisamos manter essa liderança”, afirmou o ala do Flamengo, Marquinhos.