HOJE
101% de confiança
Por Liga Nacional de Basquete
Sem disponibilidade de Magnano para o comando da Seleção, José Neto tem a responsabilidade em suas mãos na disputa do Sul-Americano

Rubén Magnano e José Neto, uma parceria de longa data que resulta em confiança (William Lucas/Inova)
Rubén Magnano é o cara da Seleção Brasileira de Basquete Masculino. O comandante está a frente dos elencos que representam o país em competições internacionais desde 2010. Mas agora, dois compromissos se cruzam e o argentino não pode assumir o comando em campeonatos distintos. Por isso, o argentino escolheu José Neto para ser o técnico do esquadrão verde e amarelo durante o Campeonato Sul-Americano.
José Neto, atual técnico do Flamengo, está em sua terceira temporada do NBB. Começou a carreira no maior campeonato de basquete do país quando estava em sua quarta edição. O time que comandava era o Joinville e alcançou uma vaga nas quartas de final com a equipe catarinense. Seu destino seguinte foi o Flamengo e desde então nunca mais conheceu outra posição senão a primeira.
Logo em sua primeira temporada como técnico da equipe rubro-negra, conquistou o título de campeão do NBB. Ainda arrecadou dois Campeonatos Cariocas e uma Liga das Américas – esse, a propósito, foi o único do qual participou e não foi campeão, em 2013. E nenhuma dessas conquistas passaram despercebidas para Rubén Magnano.

José Neto, que vem acumulando títulos com o Flamengo, faz uso de ensinamentos de Rubén Magnano no clube do NBB (William Lucas/Inova)
“Talvez eu possa falar que é uma confiança matemática, porque é um técnico muito vitorioso. Ganhou a Liga das Américas e o último NBB. Eu acompanho o trabalho que o Neto tem feito e tenho 100% de confiança… não, 101% de confiança nele. Ele tem muita experiência e fico tranquilo com isso. Infelizmente temos o Sul-Americano no meio da preparação para o Mundial, o que não nos permite trabalhar juntos, mas eu tenho plena confiança no trabalho dele”, disse Magnano.
Para provar essa confiança, Neto tem consciência da diferença entre o trabalho no Flamengo e na Seleção. “No clube você tem uma temporada toda. Agora, com a seleção temos uma competição de tempo curtíssimo, tanto de preparação quanto de torneio. São só cinco dias de jogos. Se você erra, não tem muito tempo de recuperação”, avaliou o técnico.
“Então, temos que aproveitar muito o tempo, deixar o treino muito específico para aproveitarmos o máximo possível. A ideia é manter o ritmo de vitórias do Brasil em um cenário internacional. O país ganhou a Liga das Américas durante dois anos seguidos e potencializou o basquete brasileiro”, completou.

Assim como Magnano garante confiança em Neto, este credita grande parte do seu sucesso à proximidade do “chefe” da Seleção. Juntos há uma longa data, o técnico do time carioca afirma fazer uso de muitos artifícios que o argentino ensina na seleção. Já são quatro anos de companheirismo e – muito – aprendizado.
“Acho que essa confiança que ele tem em mim é fruto do nosso dia-a-dia. Estou com ele desde quando chegou, em 2012, para o Mundial. Ele vê tudo o que eu faço e trabalhamos juntos”, diz Neto. “Fico muito contente porque muito do que eu uso no Flamengo vem do que aprendo com ele. Então, saber o que ele vê de mim e do meu trabalho me deixa muito feliz”.
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