HOJE
#10Fatos – Jogo 4
Por Liga Nacional de Basquete
Bolas de 3 decisivas, lances livres nem tanto, Holloway insano e histórico de viradas: confira 10 fatos que rondam o Jogo 4 entre Pinheiros e Bauru
Gocil/Bauru Basket e EC Pinheiros farão um duelo decisivo da semifinal do NBB CAIXA. Com 2 a 1 de vantagem, os pinheirenses terão a chance de fechar a série e ir para sua primeira Final na história, mas do outro lado o Dragão alimenta a esperança de uma reação justamente contra o “Time da Virada” do basquete brasileiro.
O duelo será neste sábado (20/05), no Ginásio Poliesportivo Henrique Villaboim, em São Paulo (SP), às 14 horas (de Brasília), com transmissão ao vivo simultânea nos canais Band e SporTV. Neste post você confere dez fatos que rondam essa “decisão” em solo paulistano. Confira!
O NBB CAIXA é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB), em parceria com a NBA, e conta com o patrocínio master da CAIXA, os patrocínios da SKY, Nike e Avianca e o apoio do Ministério do Esporte.
Confira os #10Fatos que rondam o Jogo 4 da série entre Bauru e Pinheiros:
Fez de tudo
Desmond Holloway está pegando fogo nesta semifinal de NBB CAIXA. Nos três primeiros jogos contra o Bauru, o norte-americano teve incríveis atuações individuais e se firmou como cestinha, reboteiro, líder em roubos de bola e jogador mais eficiente da série. Confira as médias:
Pontos: 27,0 ppj
Rebotes: 7,3 rpj
Roubos de bola: 2,67 rpj
Eficiência: 29,3 epj
Quase perfeito
Muito agressivo e cheio de recursos ofensivos, Holloway é um dos atletas que mais vai para a linha dos lances livres em toda a competição, mas nesta série semifinal está ainda melhor. Em três jogos, o camisa 22 pinheirense chutou, ao todo, 35 tiros livres e acertou 32 (91,4% de aproveitamento). Confira o desempenho do gringo nos lances livres por partida:
Jogo 1 – 7/8 (87,5%)
Jogo 2 – 12/13 (92,3%)
Jogo 3 – 13/14 (92,8%)
Ganha jogo?
O antigo conceito do basquetebol diz que “lance livre ganha jogo”. Porém, os aproveitamentos do confronto semifinal entre Bauru e Pinheiros não dizem isso. Curiosamente, nos três primeiros jogos da série, o time que teve o pior aproveitamento nos tiros livres venceu. Confira os desempenhos:
– Jogo 1
Pinheiros: 16/24 (66,6%)
Bauru: 15/16 (93,75%)
– Jogo 2
Bauru: 20/26 (76,9%)
Pinheiros: 27/40 (67,5%)
– Jogo 3
Bauru: 13/23 (56,5%)
Pinheiros: 19/22 (86,3%)
Mão boa
O aproveitamento nas bolas de 3 foi decisivo para definir os vencedores das três primeiras partidas da série entre Bauru e Pinheiros. Confira os desempenhos:
Jogo 1
Pinheiros: 12/29 – 41,3%
Bauru: 9/22 – 40,9%
Jogo 2
Bauru: 7/26 – 26,9%
Pinheiros: 6/14 – 42,8%
Jogo 3
Bauru: 15/32 – 46,8%
Pinheiros: 6/23 – 26,0%
Dupla no comando
Bauru concentra grande parte de sua produção ofensiva na dupla Jefferson e Alex Garcia. Nos três primeiros jogos da semifinal contra o Pinheiros, os dois somaram respectivas médias de 21,67 e 21,0 pontos por jogo. Jefferson, por sua vez, é o jogador que mais acerta bolas de 3 pontos na série, com 4,0 tiros certos por jogo, com um aproveitamento de 54,5%.
Confiante
Mas um dos grandes destaques do Bauru nesta semifinal fica por conta de Léo Meindl. Confiante, o camisa 23 bauruense registrou respectivos 12, 22 e 17 pontos nas três primeiras partidas contra o Pinheiros, além de ter se sobressaído nas assistências. Os números apresentados em pontos e assistências na série são significativamente maiores em relação às médias gerais da temporada. Confira:
– Na série:
17,0 pontos e 4,6 assistências
– Na temporada:
12,6 pontos e 3,1 assistências
“Big Three”
Juntos, Alex Garcia, Jefferson e Léo Meindl somam 68,08% dos pontos 87,67 pontos por partida do Bauru na série. Confira:
Alex Garcia: 21,0 ppj
Jefferson: 21,67 ppj
Léo Meindl: 17,0
Juntos: 59,67 ppj
Bauru na série: 87,67 ppj
Quarteto forte
Do outro lado, o Pinheiros concentra sua pontuação em quatro atletas: Desmond Holloway, Corderro Bennett, Renan Lenz e Gemerson, que somaram quase 80% dos pontos da equipe na série semifinal contra Bauru (78,3%). Confira:
Desmond Holloway: 27,0 ppj
Corderro Bennett: 13,0 ppj
Renan Lenz: 15,67 ppj
Gemerson: 13,3 ppj
Juntos: 68,97 ppj
Pinheiros na série: 88,0 ppj
3º quarto decisivo
Os três primeiros jogos da série foram praticamente definidos no terceiro quarto. Em todas as oportunidades a equipe que ganhou o período pós-intervalo venceu. Confira os terceiros quartos das partidas da série entre Bauru e Pinheiros:
Jogo 1 – Pinheiros 98 x 86 Bauru
3º quarto: 23 x 09
Jogo 2 – Bauru 83 x 89 Pinheiros
3º quarto: 17 x 29
Jogo 3 – Bauru 94 x 77 Pinheiros
3º quarto: 34 x 17
Já viveram
Depois de vencer o Jogo 3 e reduzir a desvantagem contra o Pinheiros, o Bauru deu o primeiro passo rumo a reversão da série semifinal justamente contra o “Time da Virada”, que já se recuperou de um 2 a 0 nada menos que quatro vezes na história dos playoffs do NBB CAIXA.
Ambas as equipes já viveram situações parecidas nos playoffs. A única virada que o Bauru conseguiu na história foi na edição 2014/2015, justamente na semifinal, diante do Mogi. Na ocasião, os mogianos chegaram a ter 2 a 1 de frente, mas o Dragão se recuperou e virou o confronto para 3 a 2.
Do outro lado, o Pinheiros só sofreu uma virada na história do mata-mata do NBB CAIXA. Foi nas quartas de final de 2012/2013, quando abriu 2 a 1 sobre o Uberlândia, ficou a um passo da semifinal, mas viu a equipe de Robert Day e Valtinho roubar a cena e reverter a série para 3 a 2.