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LNB / NBB Caixa / Prancheta do Gustavinho

Nomes na história

01-08-2024 | 01:54
Por Gustavinho Lima

Gustavinho Lima indica na prancheta lista com jogadores que cravaram o nome na história do NBB CAIXA no aniversário de 16 anos da LNB

A Liga Nacional de Basquete completou 16 anos nesta quinta-feira (01/08) e trago uma seleção de lendas do basquete que brilharam durante esse período no NBB CAIXA. A lista de craques que eternizaram seu nome entre 2008 e 2024 é vasta. São diversas estrelas de diferentes gerações que puderam medir forças e se impor no campeonato mais forte do País.

É impressionante a quantidade de jogadores talentosos que acumulam feitos e conquistas desde a criação da LNB. Procurei contemplar ídolos que sem dúvida estão registrados por meio de jogadas espetaculares, títulos conquistados, recordes individuais, mas principalmente por sua postura em quadra e estilo de jogo que intencionalmente ou não, contribuíram diretamente para transmitir a paixão pela bola laranja pelo Brasil afora, promovendo mais fãs, adeptos e praticantes, tornando o nosso basquete cada vez mais forte e melhor.

Marcelinho Machado

Dono de uma das mãos mais afiadas da história do NBB CAIXA, Marcelinho Machado sempre exalou competitividade em quadra. Um vencedor por natureza que nunca teve problemas em arremessar a última bola do jogo. Honrou a camisa 4 do Flamengo por sete temporadas, liderando a Liga em pontos em quatro delas, somando absurdos 20,1 pontos de média com 41% de aproveitamento nos chutes de 3 pontos.

Em 2008, na estreia do Flamengo no NBB CAIXA, fez 36 pontos e, em 2010, ao anotar 63 pontos com incríveis 16 bolas de longa distância, quebrou o recorde de pontos e de cestas de 3 em uma partida no Brasil que pertencia a Oscar Schmidt no Campeonato Brasileiro (com 59 pontos e 12 bolas de 3). Crescendo nos momentos decisivos, Marcelinho ainda é o recordista em pontos e bolas de 3 em um jogo de Final de NBB CAIXA, com espetaculares 41 pontos com 10 tiros de 3.

Marcelinho Machado é o maior pontuador em um único jogo da história do NBB. Foto: Luiz Pires/LNB

O craque tem o feito histórico de acumular títulos coletivos e conquistas individuais na sua carreira. Penta campeão do NBB CAIXA (​​2008/09, 2012/13, 2013/14, 2014/15, 2015,16), Campeão Sul-Americano 2009, Campeão da Liga das Américas 2014 e Campeão Intercontinental 2014.

O cestinha nato foi duas vezes eleito MVP do NBB CAIXA em 2008/09 e 2009/10, em três oportunidades, foi o jogador mais eficiente da temporada, duas vezes esteve no quinteto ideal, uma vez venceu o prêmio de melhor 6° homem, além de ter sido escolhido para o Jogo das Estrelas em sete temporadas, sendo o MVP na edição de 2010 e ainda venceu o Desafio de 3 Pontos em duas ocasiões 2014 e 2015.

“Marcezico”, como é chamado carinhosamente pelos torcedores rubro-negros, em homenagem ao lendário camisa 10 do futebol, é sem dúvida um dos maiores ídolos do basquete nacional.

Alex Garcia

Poucos simbolizam tão bem quanto Alex Garcia o que é jogar duro dos dois lados da quadra. O Brabo tem sete finais de NBB CAIXA, tendo conquistado quatro títulos (três vezes por Brasília, em 2009/10, 2010/11 e 2011/12, e uma vez por Bauru, em 2016/17), além de ter conquistado a Liga das Américas em 2014/15 e a Liga Sul-Americana por três vezes (2009, 2014 e 2022).

Seus feitos individuais são extremamente relevantes, tendo sido eleito MVP do NBB CAIXA em 2014/15 e MVP das Finais em 2016/17, sem contar que, por seis vezes, foi escolhido para o quinteto ideal do NBB CAIXA, além de ter vencido o prêmio de melhor defensor em incríveis nove oportunidades.

Alex Garcia continua jogando em alto nível aos 44 anos. Foto: Andrews Clayton/ Bauru Basket

Participou 13 vezes do Jogo das Estrelas, sendo escolhido como MVP em duas edições (2013 e 2014). Totalmente em forma aos 44 anos, o Brabo continua evoluindo seu jogo e consegue se manter impactante atuando pelo Bauru Basket no NBB CAIXA nos dias atuais. Ostenta a proeza de estar entre os melhores em diversos os fundamentos: Alex é o 3° maior cestinha da história, 4° em assistências, 5° em rebotes, 4° em bolas de 3 pontos convertidas e 10° em tocos.

Não à toa, em 2023, foi homenageado, se tornando o logo do NBB CAIXA, quando a silhueta do seu tradicional ganchinho de direita (apesar de ser canhoto) se tornou o logo oficial. Aos 44 anos, Alex Brabo é daqueles ídolos eternos e intermináveis.

Marquinhos

Possivelmente é o jogador mais talentoso da história do NBB CAIXA. Do alto de seus 2,07m, Marquinhos sempre demonstrou muita categoria na execução dos fundamentos, extrema habilidade e precisão nos arremessos de qualquer parte da quadra, se tornando o 2° maior cestinha da história da Liga.

Movimentos complexos como seu tradicional fadeaway parecem fáceis na pele do ala que, aos 40 anos, continua desequilibrando jogos em território nacional jogando pelo R10 Score Vasco da Gama. Fez história no rival Flamengo se tornando o maior vencedor da história do NBB CAIXA ao lado de Olivinha e Jhonatan Luz, com seis títulos.

Marquinhos continua jogando em alto nível. Foto: Hedgard Moraes/Minas Tênis Clube

É também o único a ter vencido o prêmio de MVP do NBB CAIXA por três vezes (2013, 2016 e 2018), além de ter liderado o campeonato em pontos em 2018 e ter sido convocado para o Jogo das Estrelas em oito oportunidades. Outra façanha inigualável até o momento é de ser o jogador mais vezes escolhido para o quinteto ideal da competição, estando por 10 vezes na seleção do campeonato.

Campeão da Copa Super 8 duas vezes pelo Flamengo e da Liga das Américas (atual BCLA) por dois times diferentes, Flamengo (2014) e São Paulo (2021), além de ter sido campeão intercontinental pelo Rubro-negro, em 2014. Um craque com estilo de jogo dos mais bonitos de se assistir, sorte a nossa que Marquinhos continua nos brindando com sua classe nas quadras do NBB CAIXA.

Olivinha

Daqueles jogadores que qualquer técnico, atleta ou torcedor quer ter ao seu lado no time. Sempre brigou por todas as bolas que pareciam perdidas e ficou conhecido pelo apelido de “Deus da Raça”. No entanto, se engana quem pensa que é só garra que ele tem em quadra.

O ala-pivô começou sua trajetória no NBB, jogando pelo Pinheiros, onde atuou em quatro temporadas e, em duas delas, teve absurdas com médias de duplo-duplo (20,6 pontos e 10,3 rebotes). Brilhando os olhos de seu time de formação, o Flamengo repatriou o filho à Gávea, onde jogou de 2012 até sua aposentadoria, em 2024.

Olivinha se aposentou como o maior reboteiro da história do NBB. Foto: João Moura/ FBC

Em casa vestindo o manto rubro-negro, Olivinha venceu tudo e ainda estabeleceu recordes individuais. Maior vencedor da história do NBB CAIXA ao lado de Marquinhos e Jhonatan Luz, com seis taças (2012/13, 2013/14, 2014/15, 2015/16, 2018/19 e 2020/21), foi bi campeão da Liga das Américas (BCLA) e bi da Copa Intercontinental (2014 e 2021), se tornando um dos maiores ídolos da história do Flamengo.

Deixou as quadras sendo o maior reboteiro de todos os tempos do NBB CAIXA, com 3996, isso é mais de 1.000 rebotes à frente do segundo colocado. É ainda o 4° maior cestinha com 7.051 pontos, além de ter sido escolhido MVP das Finais em duas ocasiões: 2015/16 e 2018/19. A carreira rompeu a barreira do clubismo, Olivinha é amado pela torcida rubro-negra, mas também conquistou a simpatia de todos os  amantes da bola laranja.

Shamell

Se Kobe Bryant copiou os movimentos de Michael Jordan dá pra dizer que Shamell se inspirou radicalmente em Kobe. Muito quente nas arremessos de qualquer parte da quadra, o americano é o maior cestinha com 8.935 pontos e líder de bolas de três da história do NBB CAIXA, com 1.191 acertos. Um dos jogadores mais técnicos que já pisaram nas quadras do Brasil, encantou os torcedores por todos os times que passou.

Na temporada de estreia em 2008/09 teve 20,6 pontos de média jogando por Limeira. Vestindo a camisa do Pinheiros, de 2009 até 2014, teve incríveis 19,6 pontos de média, com 41% de aproveitamento nas bolas triplas. Conquistou o título mais importante do clube ao se sagrar campeão da Liga das Américas em 2013, sendo escolhido como MVP da competição.

Shamell é o maior pontuador da historia do NBB. Foto: Marcos Limonti/SFB

Ele teve uma passagem pelo São Paulo, onde foi novamente campeão da BCLA em 2021 (Liga das Américas). Em Mogi atuou por seis temporadas e é considerado o maior ídolo do basquete da cidade, tendo conquistado a Liga Sul-Americana, em 2016.

Um pontuador fora de série, com trabalhos de pés formidáveis, é um craque absoluto e possivelmente tem o melhor 1×1 do NBB CAIXA. Shamell liderou a LNB em pontos em duas temporadas, 2013/14 e 2014/15 e foi eleito Melhor Estrangeiro em 2015/16. Chamado de “presidente” pelo Time Mundo no Jogo das Estrelas, Mell é o maior MVP do JDE ao lado de Lucas Dias, tendo sido eleito três vezes (2009, 2016 e 2017). Com a mentalidade Mamba, Shamell continua competindo em alto nível aos 43 anos.

Guilherme Giovannoni

Giovannoni é um dos mais decisivos da história do basquete brasileiro. Dono de um footwork primoroso, o ala-pivô talvez tenha o melhor jogo de poste baixo em todos os tempos de NBB CAIXA. Podendo jogar de frente para matar chutes com muita facilidade e também cair de costas usando muito bem os giros para dentro como caindo para trás (sua assinatura o fadeaway de um pé!) era quase impossível parar Giovannoni no mano a mano.

Giovannoni em seu último ano atuando do NBB CAIXA pela equipe do Corinthians. Foto: João Pires/LNB

Com um legado impressionante no início de Liga Nacional de Basquete, foi tricampeão do NBB CAIXA por Brasília, sendo escolhido por duas vezes MVP da Final, uma vez MVP da competição e quatro vezes seleção do campeonato. Guilherme Giovannoni, a Lenda.

Lucas Dias

Aos 29 anos, Lucas Dias já é, sem dúvida, um dos maiores jogadores da história do NBB CAIXA. Símbolo do atleta forjado na LDB, onde foi campeão e MVP da Final pelo Pinheiros, alcançou o voo mais alto da carreira anos depois ao matar o game winner na final da Copa Intercontinental, dando o título ao Sesi Franca.

Inspiração para todo e qualquer atleta jovem foi homenageado se tornando o logo da Liga de Desenvolvimento de Basquete. Um craque com fundamentos apurados, demonstra muita técnica e coragem para matar bolas em momentos importantes.

Lucas Dias foi eleito o MVP das Finais e da temporada 2022/24 do NBB CAIXA. Foto: Mauricio Almeida

No Brasil, venceu o prêmio de destaque jovem da temporada 2015/16 e já ostenta o tetra do NBB CAIXA, sendo uma vez pelo Paulistano, em 2017/18, e três pelo Sesi Franca, em 2021/22, 2022/23 e 2023/24. Ele conquistou ainda o bicampeonato da Copa Super 8 e, internacionalmente, foi campeão da Liga das Américas pelo Pinheiros, em 2013, da Copa Sul-Americana, em 2018, e da BCLA e da Copa Intercontinental, pelo Sesi Franca.

Conhecido por ser clutch, foi o cestinha da temporada em 2021/22, e duas vezes MVP das Finais, em 2022/23 e 2022/24, além de ser o atual MVP do NBB CAIXA e o maior MVP do Jogo das Estrelas, ao lado de Shamell, com três troféus de jogador mais valioso.

Larry Taylor

O apelido de Alienígena não surgiu do nada. Larry Taylor, correndo em uma quadra de basquete, sempre foi realmente de outro planeta. Em altíssima velocidade, sempre foi difícil de ser parado em transição. Fez (e faz) história vestindo a camisa do Bauru Basket e empolgou tanto que foi naturalizado brasileiro para poder vestir a camisa da seleção brasileira e participar da campanha do quinto lugar nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012.

Larry Taylor em ação pelo Bauru Basket. Foto: Victor Lira/Bauru Basket

O armador foi tricampeão da Liga Sul-Americana (duas por Bauru e uma por Mogi), campeão da Liga das Américas e duas vezes eleito o melhor armador do NBB CAIXA. Conhecido por fazer um pouco de tudo em quadra, Larry figura no top 10 de quase todas as estatísticas da história do campeonato. O alienígena é 2° em total de jogos, o 5° em pontos, 5° em assistências, 7° em rebotes e 5° em eficiência.

Valtinho

Certamente está na briga entre os melhores armadores de todos os tempos do basquete brasileiro. Muito antes da era LNB, o armador já coleciona feitos e admiradores. Valtinho sempre uniu a agressividade em relação ao aro com a capacidade de municiar seus companheiros em quadra.

Valtinho foi campeão do NBB CAIXA pelo Bauru. Foto: Fotojump/LNB

É o 6° em assistências na história do NBB CAIXA, sempre fazendo seus parceiros de time felizes na mesma medida em que causava medo nos adversários com suas fintas e batidas para dentro. Foi campeão do NBB CAIXA 2009/2010 e da Sul-Americana em 2010 pelo Brasília, se transferiu para o Unitri/Uberlândia, onde comandou o time a uma final inédita de NBB CAIXA em 2012/13, além de ter sido líder de assistências em 2014. Já em Bauru foi peça-chave na equipe para novamente levantar a troféu de campeão do NBB CAIXA, em 2016/2017.

Fúlvio

Do tipo de jogador que torna o basquete mais lindo e gostoso de se assistir. De QI elevadíssimo e leitura de jogo primorosa, foi um maestro nas tomadas de decisão. Com a bola nas mãos sempre fez coisas inacreditáveis que lhe renderam o apelido de Magic Fúlvio. Sempre fez seus companheiros melhores, seja jogando seu famoso pick and roll ou aproveitando o bom momento de seus parceiros no jogo.

Fúlvio é o jogador com o maior número de assistências na história do NBB. Foto: Antonio Penedo/Mogi Basquete

Ostenta a maior média de assistências de todos os tempos, com média de sete por jogos, é o líder histórico de passes para cesta do NBB CAIXA (2416) e também em assistências em uma só partida (atuando pelo São José Basketball, deu incríveis 21 contra Uberlândia na temporada 2011/12).

O craque liderou o São José à uma final inédita de NBB CAIXA, em 2011/12, e venceu o prêmio de melhor armador da Liga em quatro oportunidades (uma vez por Brasília e três pelo São José), se tornando o maior vencedor da história da posição. Parafraseando Carlos Drummond de Andrade: “O difícil, o extraordinário não é dar duas mil assistências como Fúlvio. O difícil é dar uma assistência como Fúlvio”.

Nezinho

Um dos jogadores mais competitivos que já pisaram numa quadra de basquete, foi sempre amado por companheiros de time e temido pelos rivais. Muito rápido e com ótimas mudanças de ritmo, Nezo era o motor do time de Brasília e foi tricampeão do NBB CIAXA e da Copa Sul-Americana. Com muito poder de fogo, o armador acumula mais de 5 mil pontos na carreira.

Nezinho em ação pelo Brasília. Foto: Carlos Campina/Galera na Foto

Armador moderno, Nezinho pontuava e passava extremamente bem a bola. Especialista nos tiros de três pontos, ele é o sexto no ranking histórico de bolas triplas convertidas e quinto maior em assistências da história da Liga. Em 2009/10, no super time de Brasília campeão do NBB CAIXA, venceu o prêmio de melhor 6° homem da Liga. Em 13 temporadas, o craque sempre foi extremamente efetivo e tem 13,5 pontos e 5,5 assistências, com 2,2 bolas de 3 pontos certas de média por jogo na carreira.

Georginho de Paula

Talvez o armador mais impactante dentre todos nesses 16 anos de NBB CAIXA. Com 1,96m de altura e 2,15m de envergadura, com habilidade, atleticismo e potencial de fogo absurdos, Georginho tem o biótipo perfeito para um jogador de basquete e ganhou o respeito dos adversários muito cedo. Foi campeão da LDB pelo Pinheiros em 2015 e, no profissional, não teve dificuldade para se impor no campeonato mais forte do País.

Georginho em ação pelo Sesi Franca. Foto: Marcos Limonti/SFB

Por quatro vezes liderou o NBB CAIXA em eficiência, venceu duas vezes o troféu de melhor evolução (2016/17 e 2019/20) e abocanhou a estatueta de melhor armador por três vezes. É o recordista de triplo-duplos na Liga e, aos 24 anos, conquistou o troféu de MVP do NBB CAIXA, jogando pelo São Paulo, em 2019/20, se tornando o jogador mais jovem a vencer o prêmio.

Pelo SESI Franca foi bi campeão do NBB CAIXA, em 2021/22, 2022/23, sendo escolhido como MVP das Finais em 2022/23, campeão da BCLA e da Copa Intercontinental.

Jefferson Willian

Talentoso e clutch, Jefferson acumulou conquistas coletivas e individuais na sua carreira. Com 2,06m, ele tinha um chute de muita precisão e matava bolas por cima dos adversários, ora no poste baixo, ora nos tiros de longa distância. À frente do seu tempo, jogava com um ala-pivô aberto com bastante volume de jogo. É o quinto maior gatilho na linha de 3 pontos na história da Liga. Brigando muito nos rebotes dos dois lados da quadra, Jé é o segundo maior reboteiro de todos os tempos da LNB.

Jefferson Willian é o segundo maior reboteiro da história do NBB. Matheus Tahan/ECP

Tem incríveis sete finais de NBB CAIXA, e se sagrou campeão em duas oportunidades por dois times diferentes, Flamengo (2008/09) e Bauru Basket (2016/17). Pelo Bauru foi campeão sul-americano e da Liga das Américas, em 2015. Foi eleito ainda duas vezes para o quinteto ideal do NBB CAIXA, eleito MVP do Jogo das Estrelas e ainda venceu duas vezes o Desafio de 3 pontos.

Yago

O monstrinho atualmente é o maior ídolo do basquete brasileiro. Yago é a personificação do sonho do possível. Um “baixinho” de 1,78m conseguindo brilhar em um esporte de gigantes. Com muita coragem para jogar basquete, o armador demonstrou toda sua habilidade e personalidade logo nos primeiros lances no basquete profissional.

Yago se destacou no Paulistano e no Flamengo. Foto: Uarlen Valério

Estreou aos 17 anos no Paulistano, já causando com as defesas adversárias e, no ano seguinte, na temporada 2017/18, aos 18, ainda defendendo as cores do clube formador de São Paulo já venceu seu primeiro título do NBB CAIXA. Em 2021/22 se sagrou campeão novamente pelo Flamengo, matando a bola do título, com um step back de 3 pontos nos segundos finais, sendo eleito MVP das Finais e caindo de vez nas graças do torcedor rubro-negro. Pelo Mengão ainda foi campeão da Copa Super 8 e da BCLA.

Anderson Varejão

Depois de ser extremamente relevante jogando na Europa e na NBA durante 16 anos, Varejão chegou ao Flamengo para conquistar títulos e acumular milhares de fãs. Em pouco tempo já estava adaptado ao basquete brasileiro e totalmente identificado com o torcedor rubro-negro. Permaneceu duas temporadas na Gávea e foi campeão do NBB CAIXA e da Copa Super 8 na sua temporada 2018/19, batendo o Sesi Franca nas duas finais, clube que o revelou no cenário profissional.

Anderson Varejão foi campeão do NBB CAIXA com o Flamengo Foto: Gilvan de Souza/LNB

Varejão foi o tipo de jogador que todos gostariam de ter no time. Com 2,11m, ele não pensava duas vezes em se atirar para salvar uma bola perdida. Defensivamente sempre foi um monstro e oferecia as melhores ajudas nas coberturas de pick e ótimo posicionamento para proteger o aro. No ataque sabia exatamente a sua função e tentava desempenhar seu papel na equipe, jogando com intensidade nas continuações, fazendo bons bloqueios e atacando o rebote ofensivo.

Com muita energia e carisma inigualável coleciona admiradores que extrapolavam as arquibancadas do Flamengo. Atração principal durante o Jogo das Estrelas no Ginásio do Ibirapuera lotado, foi “o cara” do jogo, sendo escolhido como MVP da partida.

David Jackson

Mr. 90/50/40!

Para muitos analistas e amantes do basquete, DJ é o jogador mais eficiente da história do NBB CAIXA. Em 11 temporadas, o americano é o único na história a ter mais de 90% de aproveitamento nos lances livres (91%), mais de 50% nos arremessos de 2 pontos (58%) e mais de 40% nos chutes de 3 pontos (45%). Um craque, exemplo total de profissionalismo, que, aos 42 anos, continua a entregar sua total energia, dedicação e boas escolhas em quadra pelo Sesi Franca.

David Jackson continua jogando em alto nível pelo Sesi Franca. Foto: Marcos Limonti/ SFB

O ala é o 9° maior pontuador da história da competição, foi eleito MVP em 2013/14 jogando pelo Limeira, MVP das Finais pelo Franca em 2021/22, venceu quatro vezes o troféu de melhor estrangeiro e foi três vezes selecionado para o quinteto ideal da competição. Fez história ganhando tudo pelo Sesi Franca. Na capital do basquete, foi tricampeão do NBB CAIXA, campeão da Copa Super 8, campeão e MVP da Copa Sul-Americana, campeão e MVP da BCLA e da Copa Intercontinental.

Ver DJ jogar é um eterno aprendizado e recado sobre os caminhos que um atleta deve seguir para alcançar seus objetivos. No esporte não tem atalho. Obrigado por mostrar o caminho, DJ.