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Vai perder?
Por Liga Nacional de Basquete
Rivalidade acirrada, importância do Jogo 1 e mais: confira 6 razões que fazem a abertura das Finais do NBB CAIXA ser imperdível
O primeiro capítulo das Finais do NBB CAIXA será neste sábado (19/05). No Ginásio Hugo Ramos, Mogi das Cruzes/Helbor e Paulistano/Corpore darão início à série melhor de cinco jogos que definirá o grande campeão da temporada 2017/2018. A bola sobe às 14 horas, com transmissões ao vivo de Band e SporTV.
Mas o que faz o Jogo 1 tão importante assim? O site da LNB te traz abaixo seis razões especiais que fazem a partida ser imperdível.
O NBB CAIXA é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB), em parceria com a NBA, e conta com o patrocínio master da CAIXA, os patrocínios da SKY, INFRAERO, Avianca, Nike, Penalty e Wewi e os apoios do Açúcar Guarani e do Ministério do Esporte.
Já tem história
A série não é “qualquer uma” e as equipes acumulam uma rivalidade recente, especialmente nesta temporada, com confrontos emblemáticos. Em uma das semifinais do Campeonato Paulista, o Mogi abriu 2 a 0 após duas vitórias na capital paulista, mas o Paulistano venceu três jogos seguidos (dois no Hugo Ramos) e se classificou à final para depois conquistar o inédito título.
Poucos meses depois, o Mogi deu o troco e foi logo na Liga das Américas. As equipes caíram no mesmo grupo na primeira fase e, na segunda rodada do Grupo B, a equipe do Alto do Tietê conquistou uma dramática vitória no duelo brasileiro, por 87 a 86, que praticamente eliminou o clube da capital do torneio e levou os mogianos à próxima fase.
Já na fase de classificação do NBB CAIXA, o Paulistano venceu os dois jogos. Somando as três competições, as equipes se enfrentaram dez vezes nesta temporada, com seis vitórias para o Paulistano e quatro para Mogi. Nas partidas disputadas no Hugo Ramos o domínio também é dos visitantes, com três triunfos em quatro jogos.
Jogo 1 valioso
Esta será a sexta vez em que as Finais do NBB CAIXA serão disputadas em uma melhor de cinco jogos e a importância do Jogo 1 é enorme, pelo menos no histórico. Das cinco séries disputadas, quatro foram vencidas pela equipe que venceu a partida de abertura.
A única vez em que um time venceu o Jogo 1 e não ficou com o título foi justamente na temporada passada, com o Paulistano. Sem o mando de quadra, a equipe jogou em casa a primeira partida e saiu na frente. Depois, o time ainda venceu o Jogo 2, mas levou a virada do Bauru e ficou com o vice-campeonato.
Tudo especial
Maior cestinha da história do NBB CAIXA, Shamell está nas Finais do NBB CAIXA pela primeira vez e o cenário é extremamente especial para o norte-americano de 37 anos. Na partida que levou o Mogi à decisão – a equipe também disputa a decisão pela primeira vez –, o camisa 24 marcou incríveis 40 pontos (seu recorde pessoal) e entra na série decisiva com a moral lá no alto.
. @24shamell24 com 40 Pontos! 🔥🔥
Maior pontuação na carreira e 1ª vez na #FinaisNBB pic.twitter.com/tM4QNNI5fY— NBB CAIXA (@NBB) May 12, 2018
Mas não é só por isso que a decisão será especial para Shamell e o atleta carrega um forte laço com o Paulistano, clube em que “se estabeleceu” em solo brasileiro. Depois de disputar o Campeonato Brasileiro 2004 pelo Araraquara, o então desconhecido norte-americano foi contratado pelo Paulistano e lá ficou por mais de três anos, com direito a grandes atuações individuais e ganhou notoriedade no basquete nacional.
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Quis o destino…
Não será por Shamell que a “lei do ex” irá dar as caras nas Finais do NBB CAIXA. Um dos principais nomes do Paulistano na competição, o armador Elinho atuou nas três temporadas anteriores pelo Mogi e esteve presente nas conquistas do Campeonato Paulista e da Liga Sul-Americana.
Nas três temporadas no Alto do Tietê, Elinho teve altos e baixos e ficou um longo tempo afastado por conta de uma lesão no joelho. Agora, com a camisa do clube da capital, o armador “recuperou” o bom basquete e é um dos líderes do elenco comandado pelo técnico Gustavo De Conti.
Elinho esteve presente nas quatro partidas anteriores disputadas no Hugo Ramos, mas certamente o duelo deste sábado será “diferente” para o atleta, que terá a emoção de disputar sua primeira partida de Finais, diante da torcida que esteve do seu lado nos últimos anos.
Vai pulsar
Que o Ginásio Hugo Ramos é palco de grandes espetáculos todo mundo já sabe. Não à toa, Mogi teve a maior média de público das duas últimas temporadas e a torcida sempre “joga junto” com a equipe, deixando o local com um barulho ensurdecedor.
Várias partidas decisivas já foram disputadas por lá, mas sem dúvidas esse é o momento mais aguardado pela fanática torcida mogiana. A resposta veio rápido e os ingressos se esgotaram em pouco mais de cinco horas de venda.
Curiosamente, esta não será a primeira vez que o Hugão vai receber uma partida de Finais. Na temporada 2011/2012, o São José mandou a decisão diante do Brasília no ginásio mogiano (jogo único).
Como vão reagir?
As Finais do NBB CAIXA colocarão frente a frente o melhor ataque e a melhor defesa da competição. Com média de 83,9 pontos por jogo, o Paulistano é a equipe mais produtiva da temporada. Do outro lado, o Mogi sofre em média apenas 70,2 por jogo e é a menos vazada do campeonato.
Se levarmos em consideração apenas os jogos dos playoffs, a defesa do Mogi é ainda mais efetiva e sofreu em média 66,3 pontos nas oito partidas disputadas. Por sua vez, o Paulistano viu seu ataque cair de produção, mas ainda assim manteve uma média na casa dos 80 pontos (80,4).