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Aprendizado
Por Liga Nacional de Basquete
A convite de Gui Santos, o técnico Renan Gitiony, do Pato Basquete, acompanha os playoffs da NBA: "Absorvi muita coisa que eu quero adaptar na minha filosofia de jogo, nos meus conceitos"
Após colocar o Pato Basquete nas oitavas de final na sua primeira experiência como treinador principal no NBB CAIXA, Renan Gitiony está aproveitando o período de férias para realizar um intercâmbio nos Estados Unidos. O técnico foi convidado pelo brasileiro Gui Santos, do Golden State Warriors, para acompanhar os playoffs contra o Minnesota Timberwolves, pelas semifinais da Conferência Oeste da NBA.

Renan Gitiony pôde acompanhar os jogos do Golden State Warriors nos playoffs. Foto: Arquivo Pessoal
O treinador esteve presente nos jogos 3 e 4, no Chase Center, em San Francisco, e depende do resultado do quinto jogo, nesta quarta-feira (14/05), para saber se poderá acompanhar in loco o sexto confronto. O Minnesota Timberwolves lidera por 3 a 1 e pode avançar em caso de vitória na partida que acontece no Target Center, em Minneapolis.
Independentemente do resultado, Renan Gitiony já considera que o período nos Estados Unidos enriqueceu, e muito, o seu currículo. “Absorvi muita coisa. Questão de treinamento, questão do nível de intensidade da NBA, que é altíssimo. Acaba o jogo, alguns atletas que jogaram menos fazem um treino. Alguns atletas vão para a academia fazer um complemento físico. Da parte tática, técnica, é uma absorção muito grande”, afirmou.
“Claro que o ideal seria passar um bom tempo aqui, uma pré-temporada inteira ou participar de mais jogos, mas, no tempo que eu tive, absorvi muita coisa que eu quero adaptar na minha filosofia de jogo, nos meus conceitos, muita coisa que é interessante, que ambos os times fizeram”, acrescentou.

Renan Gitiony com Gui Santos em visita ao Golden State Warriors. Foto: Arquivo Pessoal
A possibilidade de ir acompanhar os playoffs da NBA surgiu pela amizade com Gui Santos. Eles trabalharam juntos no Minas Tênis Clube, no começo da carreira do brasileiro. “Gui Santos não foi só um atleta que eu treinei. É um amigo. Desde o início da trajetória dele, quando tinha 17 anos, sempre tivemos esse relacionamento de amizade muito bacana e isso se manteve até hoje”, contou.
Renan Gitiony não tem dúvidas em relação ao sucesso do brasileiro na principal liga de basquete do mundo. Nesta temporada, sua segunda na NBA, Gui Santos registrou médias de 4,1 pontos e 3,1 rebotes em 56 jogos, com 13,6 minutos em quadra. Nos playoffs, ele tem sido menos utilizado pelo técnico Steve Kerr. Foram nove partidas, com 6,2 minutos.
“Ele sempre foi um atleta muito focado, muito determinado. A personalidade dele é impressionante. O quanto ele sabe quem ele é, o quanto ele se dedica, trabalha e sabe o que consegue colocar em prática. Essa sempre foi uma característica dele que eu admiro muito. Torço muito por ele, que ele fique muitos anos na NBA, que ele vá crescendo, ganhando mais minutagens em quadra, virando titular, e esse é o meu desejo para ele”, afirmou. “Ele vai alcançar esse sucesso”, completou.
O treinador já espera voltar mais vezes e, quem sabe, por um período maior de tempo para absorver mais conhecimento. “É sensacional e incrível. É um sonho sendo realizado e quero, se possível, nos próximos anos, estar sempre acompanhando, sempre estar mais próximo para eu poder evoluir, crescer cada vez mais. Mas, de fato, é um sonho que foi realizado”, finalizou.
O NBB CAIXA é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete com patrocínio máster da Caixa Econômica e Governo Federal, parceria do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) e patrocínios oficiais Penalty, Universidades Cruzeiro do Sul, UMP, Whirlpool e apoio oficial Infraero, IMG Arena, Genius Sports, EY e NBA.