Ações Sociais no NBB

Por ter sido a equipe Fair Play da última temporada, o Unitri/Universo receberá um cheque de 100 mil reais do SporTV, através da promoção Arremesso Campeão, e doará ao Hospital do Câncer de Uberlândia. Ações como essa do time mineiro de poder doar e, principalmente, contribuir com trabalhos sociais nas comunidades são bastante frequentes entre os clubes que disputam o NBB.

O Itabom/Bauru é um dos grandes exemplos nesse quesito. O time possui o projeto Cesta Mágica, que foi desenvolvido através de parcerias que visam à formação do cidadão, incentivando crianças e jovens à prática esportiva. São 22 núcleos distribuídos em praças esportivas da cidade de Bauru, que atendem cerca de 1.200 alunos. Cada núcleo é apadrinhado por um jogador da equipe adulta, que visita o local, faz demonstrações e desenvolve atividades que incentivam a prática do basquete.

“Todo mundo pensa que somos nós que estamos ajudando a comunidade, mas eu enxergo um pouco além. Nossa equipe tem esse comprometimento graças a esses projetos com a comunidade”, afirmou Guerrinha, técnico do Bauru

A equipe ainda se dedica ao “Guerreiros do Bem”, projeto social idealizado pela comissão técnica e jogadores do Itabom/Bauru. O projeto tem como objetivo a realização de ações que incentivem a prática da solidariedade, mobilizando jogadores e a sociedade em geral em prol das causas sociais.

O Basquete de Joinville também desenvolveu um projeto social que há dois anos mantém cinco núcleos de iniciação ao basquete em bairros mais afastados da cidade de Joinville. O projeto atende cerca de 500 crianças e os instrutores desses núcleos são preparados pelo próprio técnico da equipe principal, Alberto Bial.

“Fico muito feliz de fazer parte desse projeto e fazer uma cidade se envolver e se apaixonar pelo esporte que a gente acredita. O basquete hoje em Joinville é muito querido porque a gente se preocupou primeiro com o social, para que as crianças pudessem ter a chance de se educarem e se formarem como cidadãos por meio do esporte. E claro que elas tem na equipe principal um espelho para isso”, afirmou Bial.

Outras equipes do NBB também fazem sua parte no trabalho junto à comunidade e fizeram uma série de ações sociais na última temporada. O Paulistano/Amil visitou a creche NIB (Núcleo Infantil do Butantã), mantida pelo Projeto MARCO (Múltipla Ação Regional Comunitária), em São Paulo. Jogadores do Flamengo vestiram a camisa em prol das causas defendidas pela Fundação do Câncer. Os atletas do Pinheiros/SKY participaram de uma atividade recreativa com portadores de paralisia cerebral do Grupo de Terapia Esportiva do Instituto de Ortopedia do Hospital das Clínicas. O Winner/Limeira participou da “Semana do Basquete” na Escola Estadual Professor Leovegildo Chagas Santos, com a participação de mais de 300 alunos. E o Vivo/Franca realizou uma série de ações com colégios, creches e instituições da cidade.

Além disso, algumas equipes do NBB fizeram campanha, em janeiro, para arrecadar doações para as vítimas das chuvas na região serrana do Rio de Janeiro. Vitória Basquete/CECRE, São José/Unimed/Vinac, Interforce/Minas, Vivo/Franca, Flamengo e Araldite/Univille contribuíram com a causa.

<strong>Arremesso Campeão</strong>

Organizada pelo SporTV, em parceria com a Liga Nacional de Basquete (LNB), a promoção Arremesso Campeão consistia na premiação do participante que acertasse um arremesso do meio da quadra no intervalo de cinco partidas das Finais do NBB 2010/2011.

A premiação era cumulativa. Os dois primeiros arremessos, realizados nos jogos das quartas de final, valiam 15 mil reais cada. Os dois seguintes, nas semifinais, valiam 20 mil reais cada. E a última tentativa, realizada na final do NBB entre Uniceub/BRB/Brasília e Vivo/Franca, valia 30 mil reais, acumulando um prêmio total de 100 mil reais.

Como nenhum dos participantes acertou o arremesso do meio da quadra, a premiação de 100 mil reais foi doada a equipe que venceu o troféu Fair Play na cerimônia de premiação da temporada 2010/2011 do NBB, o Unitri/Universo.